Controle do escoamento com detenção em lotes urbanos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cruz, Marcus Aurelio Soares
Data de Publicação: 1998
Outros Autores: Tucci, Carlos Eduardo Morelli, Silveira, André Luiz Lopes da
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/233482
Resumo: Observa-se atualmente um aumento na freqüência das enchentes urbanas devido a ocupação não controlada da bacia hidrográfica. Vários mecanismos de controle podem ser aplicados na redução ou eliminação dos efeitos negativos da urbanização, dentre estes destaca-se o aumento do amortecimento na microdrenagem. O uso de reservatórios de detenção, associados a superfícies de infiltração em lotes, possibilita a redução de vazões de pico a valores compatíveis com os encontrados antes da urbanização. A quantificação dos volumes necessários ao amortecimento das enchentes em lotes foi estimado através do uso de um modelo matemático hidrológico de precipitação-vazão. Com base neste modelo foram avaliados seis tipos de reservatórios implantados em lotes característicos da cidade de Porto Alegre submetidos a aumentos em áreas impermeáveis. Através das precipitações características da microdrenagem e do comportamento hidráulico de cada dispositivo foram estimados os volumes necessários e os custos de implantação e manutenção. Os resultados mostraram que para o maior lote simulado, 600 m2, com impermeabilização total, seriam necessários volumes da ordem de 2,5 a 3 m3, e para uma ocupação menos intensa, com 50% de impermeabilização, seriam necessários volumes de detenção entre 1 e 1,5 m3. Os custos de implantação variaram bastante entre os reservatórios testados, mas pode-se afirmar que em média ficaram entre US$ 300,00 e US$ 500,00. A manutenção mostrou-se mais importante no custo final de estruturas com infiltração, fazendo com que reservatórios com custo de implantação muito baixo, atingissem valores elevados em prazos curtos, como 4 ou 5 anos.
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