A psicanálise no gerúndio : questões para a psicopatologia da infância

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Medeiros , Cléo Busanello de
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/198603
Resumo: A psicanálise, apesar de se ocupar da infância desde seus primórdios, levou muito tempo até constituir uma prática clínica que desse conta destes sujeitos. Da mesma forma, a psicopatologia destinada à criança se caracterizava por um mero achatamento das categorias nosográficas do adulto. Cada vez mais teóricos vêm se ocupar deste enigma da infância, reconhecendo suas particularidades e aquilo que ela comporta de indefinido na estruturação, fato que implica na busca de novos operadores e dispositivos clínicos que possam dar conta deste tempo ainda instável da estrutura. Proponho, com este escrito, elucidar esta diferença em questão, considerando as características próprias da clínica com crianças. Me apoiando na noção de “psicoses não-decididas da infância”, intento fazer um percorrido da psicopatologia da infância de modo geral, posteriormente detendo-me em distinguir dois pontos-chave para a psicanálise: o autismo e a própria psicose infantil. No intuito de ilustrar as elocubrações teóricas, trago vinhetas clínicas de minhas experiências de estágio, acompanhando crianças em diferentes modalidades de atendimento.
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