Aspectos metabólicos adaptativos ao frio da perereca sul-americana Boana Pulchella (Duméril & Bibron 1841) (Anura, Hylidae).

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Amaral, Marjoriane de
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/246887
Resumo: Viver em ambientes extremos requer estratégias e adaptações para suportar/tolerar essas condições. Os ectotérmicos, em especial os anuros, habitam os mais variados locais em nosso planeta e também desenvolveram ao longo da sua evolução estratégias para garantir essa ampla distribuição. Alguns anuros sobrevivem em ambientes frios com temperaturas muito baixas pois conseguem suportar e/ou tolerar o congelamento. Alterações metabólicas como a mobilização de crioprotetores, armazenamento preparatório de glicogênio hepático e alterações nas expressões protéicas garante a sobrevivência desses animais no frio. O Rio Grande do Sul apresenta temperaturas muito baixas com, inclusive, precipitação de neve e geada, no entanto são quase inexistentes os trabalhos relativos as adaptações dos anuros a essas temperaturas nesse Estado. Neste trabalho, portanto, o objetivo foi verificar se há alterações no glicogênio, na glicemia, nos triglicerídeos e nas proteínas totais plasmáticas da espécie Sul-Americana Boana pulchella e se essas alterações indicam alguma mudança durante períodos diferentes. Os animais foram coletados na Área de Proteção Ambiental do Banhado Grande – (APABG) durante os meses de maio e junho. Entre os indivíduos, verificamos que as concentrações plasmáticas de glicose, proteínas e triglicerídeos mantiveram-se constantes entre as coletas. A concentração de glicogênio hepático, porém, apresentou valores elevados indicando que nesses animais ele é uma importante reserva de glicose para períodos críticos de disponibilidade de alimento e/ou frio.
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