Raiva bovina : revisão de literatura

• Autor(a) principal: Santos, Gabriela Behnck dos
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/193719
• topic: Raiva; Bovinos; Prevenção e controle; Bovine; Prevention; Diagnosis; Bats; Rabies

Todos os anos, milhares de centenas de dólares são perdidos no mundo todo em consequência às doenças do sistema nervoso central de bovinos, sendo a raiva a mais prevalente no Brasil. Com capacidade de infectar todos os mamíferos, inclusive o homem, a raiva é causada por um vírus do gênero Lyssavirus. A raiva nos bovinos produz sinais clínicos como incoordenação, decúbito lateral, paralisia dos membros pélvicos, salivação e decúbito esternal, muito semelhantes a sintomatologia provocada por outras doenças que acometem o sistema nervoso central. Por isso, o diagnóstico laboratorial é indispensável e, é essencial que seja realizado de forma rápida para que se coloquem em prática as condutas necessárias controlando e prevenindo que a doença se dissemine nos rebanhos. A vacinação é o método recomendado pelo Programa Nacional de Controle da Raiva nos Herbívoros (PNCRH) na prevenção e, também, no controle da raiva bovina, visto que é indicada nas áreas endêmicas e na ocorrência de surtos. Além disso, o programa preconiza o controle dos morcegos hematófagos como o Desmodus rodontus, principal transmissor da doença aos bovinos, pelos métodos seletivos diretos ou indiretos. A raiva é uma doença de notificação compulsória e, por essa razão, a existência do PNCRH é fundamental atuando também em ações educativa e de conscientização.