Entre as violências, o medo e os protagonismo social : vivências em um distrito de saúde, Porto Alegre, 2016

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fonseca, Evirlene de Souza da
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Meneghel, Stela Nazareth
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/163600
Resumo: do fenômeno da violência em Porto Alegre e no Brasil, o que nos instiga a compreender e apreender mais sobre este fenômeno. Objetivo desta pesquisa é descrever como a violência estrutural e suas possíveis consequências estão sendo percebidas pelos diferentes atores (ensino, serviço e comunidade), que atuam ou vivem em uma das regiões de saúde de Porto Alegre. Apresenta-se a perspectiva de relato de experiência, baseada em intervenções individuais, grupais e comunitárias, dentre as quais se destacam visitas à comunidade, seminários com equipes de serviços e alunos, observação participante e análise de relatos verbais e de mídias. O material empírico foi analisado de acordo com quatro grandes categorias ou temas: o medo, a articulação frente à violência, a estigmatização da violência e o protagonismo dos atores em relação às manifestações da comunidade, do serviço e do ensino sobre a violência. Como resultados constatou-se que o medo tem se tornado um sentimento forte entre os diversos atores no território e esse sentimento produz estigmatização, ao mesmo tempo em que interfere na articulação de redes e no protagonismo social, porém considerar o medo como o elemento central na compreensão da violência pode ser o caminho para conclusões equivocadas. Conclui-se que a violência estrutural origina-se de um contexto histórico, social e político e precisa ser entendida em sua gênese e determinantes pelos atores que vivem, estudam ou trabalham no território.
id UFRGS-2_4cfb5923dafb36a034ca03e43b5c3e63
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/163600
network_acronym_str UFRGS-2
network_name_str Repositório Institucional da UFRGS
repository_id_str
spelling Fonseca, Evirlene de Souza daMeneghel, Stela Nazareth2017-06-30T02:29:12Z20162446-4813http://hdl.handle.net/10183/163600001019971do fenômeno da violência em Porto Alegre e no Brasil, o que nos instiga a compreender e apreender mais sobre este fenômeno. Objetivo desta pesquisa é descrever como a violência estrutural e suas possíveis consequências estão sendo percebidas pelos diferentes atores (ensino, serviço e comunidade), que atuam ou vivem em uma das regiões de saúde de Porto Alegre. Apresenta-se a perspectiva de relato de experiência, baseada em intervenções individuais, grupais e comunitárias, dentre as quais se destacam visitas à comunidade, seminários com equipes de serviços e alunos, observação participante e análise de relatos verbais e de mídias. O material empírico foi analisado de acordo com quatro grandes categorias ou temas: o medo, a articulação frente à violência, a estigmatização da violência e o protagonismo dos atores em relação às manifestações da comunidade, do serviço e do ensino sobre a violência. Como resultados constatou-se que o medo tem se tornado um sentimento forte entre os diversos atores no território e esse sentimento produz estigmatização, ao mesmo tempo em que interfere na articulação de redes e no protagonismo social, porém considerar o medo como o elemento central na compreensão da violência pode ser o caminho para conclusões equivocadas. Conclui-se que a violência estrutural origina-se de um contexto histórico, social e político e precisa ser entendida em sua gênese e determinantes pelos atores que vivem, estudam ou trabalham no território.Currently, the phenomenon of violence consists of a latent and notorious problem in the Brazilian city of Porto Alegre, which instigate us to understand and learn more about it. Thus, this study aims to describe how the structural violence and its possible consequences are perceived by different actors (academicians, health professionals and community), which act or live in one of the administrative health regions of Porto Alegre. Thus, is presented an experience report, based on individual interventions, in groups and community, among which we highlight community visits, seminars with health professionals and student teams, by participant observation, analysis of verbal reports and other medias. The empirical material was analyzed according four main categories or themes: fear, the articulation facing violence, stigmatization of violence and the role of actors in respect of manifestations of the community, health professionals and academicians about violence. The results show that fear has become a strong feeling among the various actors in the territory and this feeling produces stigmatization, while interfering in the articulation of networks and social involvement. But to consider fear as the central element in the understanding of violence might be the way to mistaken conclusions. It was concluded that structural violence emerges from a historical, social and political context and needs to be understood in its genesis and determinants by actors who live, study or work in the territory.application/pdfporSaúde em Redes. Porto Alegre. Vol. 2, n.3 (2016), p. 281-291ViolênciaPolíticas públicas de saúde : BrasilSaúde pública : BrasilDeterminantes sociais da saúdeStructural violenceSocial determinantsTerritory of violenceViolenceHealth policyPublic healthEntre as violências, o medo e os protagonismo social : vivências em um distrito de saúde, Porto Alegre, 2016Among violence, fear and social protagonism : experiences in a helth district, Porto Alegre, 2016info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL001019971.pdf001019971.pdfTexto completoapplication/pdf831036http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/163600/1/001019971.pdfd501401846c1a5bd530f82d1a9f56f6fMD51TEXT001019971.pdf.txt001019971.pdf.txtExtracted Texttext/plain30230http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/163600/2/001019971.pdf.txtf02d0257d64268ceb18ec7364cabe414MD52THUMBNAIL001019971.pdf.jpg001019971.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2392http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/163600/3/001019971.pdf.jpgef8a69d6bf1bdb722f6c083a511edf42MD5310183/1636002018-10-09 08:16:03.498oai:www.lume.ufrgs.br:10183/163600Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-09T11:16:03Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Entre as violências, o medo e os protagonismo social : vivências em um distrito de saúde, Porto Alegre, 2016
dc.title.alternative.en.fl_str_mv Among violence, fear and social protagonism : experiences in a helth district, Porto Alegre, 2016
title Entre as violências, o medo e os protagonismo social : vivências em um distrito de saúde, Porto Alegre, 2016
spellingShingle Entre as violências, o medo e os protagonismo social : vivências em um distrito de saúde, Porto Alegre, 2016
Fonseca, Evirlene de Souza da
Violência
Políticas públicas de saúde : Brasil
Saúde pública : Brasil
Determinantes sociais da saúde
Structural violence
Social determinants
Territory of violence
Violence
Health policy
Public health
title_short Entre as violências, o medo e os protagonismo social : vivências em um distrito de saúde, Porto Alegre, 2016
title_full Entre as violências, o medo e os protagonismo social : vivências em um distrito de saúde, Porto Alegre, 2016
title_fullStr Entre as violências, o medo e os protagonismo social : vivências em um distrito de saúde, Porto Alegre, 2016
title_full_unstemmed Entre as violências, o medo e os protagonismo social : vivências em um distrito de saúde, Porto Alegre, 2016
title_sort Entre as violências, o medo e os protagonismo social : vivências em um distrito de saúde, Porto Alegre, 2016
author Fonseca, Evirlene de Souza da
author_facet Fonseca, Evirlene de Souza da
Meneghel, Stela Nazareth
author_role author
author2 Meneghel, Stela Nazareth
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Fonseca, Evirlene de Souza da
Meneghel, Stela Nazareth
dc.subject.por.fl_str_mv Violência
Políticas públicas de saúde : Brasil
Saúde pública : Brasil
Determinantes sociais da saúde
topic Violência
Políticas públicas de saúde : Brasil
Saúde pública : Brasil
Determinantes sociais da saúde
Structural violence
Social determinants
Territory of violence
Violence
Health policy
Public health
dc.subject.eng.fl_str_mv Structural violence
Social determinants
Territory of violence
Violence
Health policy
Public health
description do fenômeno da violência em Porto Alegre e no Brasil, o que nos instiga a compreender e apreender mais sobre este fenômeno. Objetivo desta pesquisa é descrever como a violência estrutural e suas possíveis consequências estão sendo percebidas pelos diferentes atores (ensino, serviço e comunidade), que atuam ou vivem em uma das regiões de saúde de Porto Alegre. Apresenta-se a perspectiva de relato de experiência, baseada em intervenções individuais, grupais e comunitárias, dentre as quais se destacam visitas à comunidade, seminários com equipes de serviços e alunos, observação participante e análise de relatos verbais e de mídias. O material empírico foi analisado de acordo com quatro grandes categorias ou temas: o medo, a articulação frente à violência, a estigmatização da violência e o protagonismo dos atores em relação às manifestações da comunidade, do serviço e do ensino sobre a violência. Como resultados constatou-se que o medo tem se tornado um sentimento forte entre os diversos atores no território e esse sentimento produz estigmatização, ao mesmo tempo em que interfere na articulação de redes e no protagonismo social, porém considerar o medo como o elemento central na compreensão da violência pode ser o caminho para conclusões equivocadas. Conclui-se que a violência estrutural origina-se de um contexto histórico, social e político e precisa ser entendida em sua gênese e determinantes pelos atores que vivem, estudam ou trabalham no território.
publishDate 2016
dc.date.issued.fl_str_mv 2016
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2017-06-30T02:29:12Z
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/other
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/163600
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv 2446-4813
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 001019971
identifier_str_mv 2446-4813
001019971
url http://hdl.handle.net/10183/163600
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv Saúde em Redes. Porto Alegre. Vol. 2, n.3 (2016), p. 281-291
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Repositório Institucional da UFRGS
collection Repositório Institucional da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/163600/1/001019971.pdf
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/163600/2/001019971.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/163600/3/001019971.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv d501401846c1a5bd530f82d1a9f56f6f
f02d0257d64268ceb18ec7364cabe414
ef8a69d6bf1bdb722f6c083a511edf42
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1815447635522224128