O posicionamento da Liga de Estados Árabes durante a Primavera Árabe : novo impulso à retórica pan-arabista ou instrumentalização extrarregional?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/196079 |
Resumo: | A partir do final de 2010, a região do Oriente Médio e Norte da África viu o surgimento de uma série de manifestações populares que ficaram conhecidas como o movimento da Primavera Árabe, marcando um ponto de inflexão na geopolítica da região. O movimento foi interconectado e transnacional, mas suas causas, consequências e resultados foram diversos em cada país. Politicamente, as reivindicações populares foram direcionadas contra os regimes autoritários que por décadas dominaram a vida política dos seus países, mas nas sociedades havia também transformações estruturais que foram absolutamente necessárias para que o movimento irrompesse. Ademais, a influência externa foi determinante para a dimensão e a forma como o movimento transcorreu. Diante dessa conjuntura, torna-se relevante analisar os posicionamentos da Liga de Estados Árabes, instituição criada em 1945 e que hoje reúne vinte e dois países árabes, na medida em que a dinâmica regional foi substancialmente alterada nesse contexto, como pode ser observado, por exemplo, a partir dos casos da Tunísia, Egito, Líbia e Síria. Posicionamentos advindos dessa instituição foram importantes durante esse processo, uma vez que influenciaram substancialmente os desdobramentos dos eventos em alguns países específicos, como Líbia e Síria, além de terem reavivado o debate acerca da relevância da Liga Árabe no contexto regional. |
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Julio, Isabela SouzaVizentini, Paulo Gilberto Fagundes2019-06-22T02:35:00Z2018http://hdl.handle.net/10183/196079001092841A partir do final de 2010, a região do Oriente Médio e Norte da África viu o surgimento de uma série de manifestações populares que ficaram conhecidas como o movimento da Primavera Árabe, marcando um ponto de inflexão na geopolítica da região. O movimento foi interconectado e transnacional, mas suas causas, consequências e resultados foram diversos em cada país. Politicamente, as reivindicações populares foram direcionadas contra os regimes autoritários que por décadas dominaram a vida política dos seus países, mas nas sociedades havia também transformações estruturais que foram absolutamente necessárias para que o movimento irrompesse. Ademais, a influência externa foi determinante para a dimensão e a forma como o movimento transcorreu. Diante dessa conjuntura, torna-se relevante analisar os posicionamentos da Liga de Estados Árabes, instituição criada em 1945 e que hoje reúne vinte e dois países árabes, na medida em que a dinâmica regional foi substancialmente alterada nesse contexto, como pode ser observado, por exemplo, a partir dos casos da Tunísia, Egito, Líbia e Síria. Posicionamentos advindos dessa instituição foram importantes durante esse processo, uma vez que influenciaram substancialmente os desdobramentos dos eventos em alguns países específicos, como Líbia e Síria, além de terem reavivado o debate acerca da relevância da Liga Árabe no contexto regional.From the end of 2010, the Middle East and North Africa region saw the emergence of a series of popular uprisings that became known as the Arab Spring movement, stablishing a turning point in the region geopolitics. The movement was interconnected and transnational, but its causes, consequences and results were diverse in each country. Politically, popular claims were against authoritarian regimes that for decades dominated the political life of their countries, but in the societies there were also structural transformations that were absolutely necessary for the movement to break out. In addition, the external influence was determinant for the dimension and the way the movement happened. Given this situation, it is relevant to analyze the positions of the League of Arab States, an institution created in 1945, that today brings together twenty-two Arab countries, as the regional dynamics were substantially changed in this context, as it can be observed, for example, from the cases of Tunisia, Egypt, Libya and Syria. Positions arising from this institution were important during this process, as they substantially influenced the developments in some specific countries, such as Libya and Syria, as well as revived the debate about the relevance of the Arab League in the regional context.application/pdfporRelações internacionaisConflito internacionalOriente MédioLeague of Arab StatesArab SpringPan-ArabismInstitutionalist TheoryMiddle EastO posicionamento da Liga de Estados Árabes durante a Primavera Árabe : novo impulso à retórica pan-arabista ou instrumentalização extrarregional?info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de Ciências EconômicasPorto Alegre, BR-RS2018Relações Internacionaisgraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001092841.pdf.txt001092841.pdf.txtExtracted Texttext/plain151250http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/196079/2/001092841.pdf.txtc8ef2a6c203870145d0bb14de26b2e99MD52ORIGINAL001092841.pdfTexto completoapplication/pdf1368105http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/196079/1/001092841.pdfa9684898864c97a4fce755926176fac0MD5110183/1960792019-06-23 02:33:51.599683oai:www.lume.ufrgs.br:10183/196079Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2019-06-23T05:33:51Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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