Avaliação da capacitação de frentistas em postos de combustíveis na cidade de Porto Alegre

• Autor(a) principal: Malcum, Karin Ceroni
• Data de Publicação: 2009
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/28704
• topic: Segurança do trabalho; Gas stations; Emergency plan; Gas station attendant

Segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, em todo Brasil foram comercializados, durante o ano de 2008, 5.202.965 metros cúbicos de combustíveis líquidos veiculares. Levandose em consideração o grande número de postos revendedores de combustíveis existentes no Brasil e sua localização, muitas vezes, em regiões intensamente povoadas, aliada ao grau de impacto da atividade à saúde humana e ao meio ambiente, é de fundamental importância a realização de avaliações das condições construtivas, de manutenção e de operação das instalações. Os riscos relacionados com as atividades de armazenamento e comercialização de combustíveis líquidos inflamáveis devem ser identificados, avaliados e gerenciados de modo a evitar ocorrências indesejáveis e/ou assegurar a minimização de seus efeitos e conseqüências. Dentro deste contexto, torna-se imprescindível o adequado treinamento e conscientização dos trabalhadores envolvidos diretamente nas atividades de risco. Este trabalho trata de uma pesquisa exploratória realizada em postos de combustíveis na cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. A finalidade deste estudo foi investigar as condições de treinamento e capacitação dos trabalhadores de postos revendedores de combustíveis. Além da revisão bibliográfica a respeito de temas referentes à segurança em postos revendedores de combustíveis, foi realizada pesquisa sustentada no método quantitativo, utilizando a técnica de questionários, tendo como sujeitos da pesquisa 25 frentistas trabalhadores de 13 postos selecionados. A pesquisa objetivou identificar as condições de segurança em postos revendedores de combustíveis considerando o preparo dos trabalhadores, analisando o seu perfil e sua capacitação para agir em situações de emergência. Verificou-se que a grande maioria dos trabalhadores é do sexo masculino, jovem (até 30 anos), gosta de exercer a atividade e não está em seu primeiro emprego como frentista, tendo passado por outros postos de combustíveis ao longo de sua vida laboral (indicando certa rotatividade no trabalho). Constatou-se também que o programa de treinamentos é deficiente, assim como a divulgação e disponibilização do Plano de Ação em Emergências.