Diferenças no consumo máximo de oxigênio e economia de corrida entre corredores de distintas faixas etárias com desempenhos semelhantes em corridas de 10 km
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/70260 |
Resumo: | Corredores de média e longa distância procuram otimizar a resposta metabólica e os parâmetros biomecânicos da corrida durante o treinamento. Para o componente metabólico essas variáveis são comumente representadas pelo consumo máximo de oxigênio (VO2máx) e a economia de corrida (ECO). Enquanto isso, a biomecânica da corrida é representada por variáveis espaço-temporais, como tempos de contato e aéreo (tc e ta, respectivamente), assim como frequência e comprimento de passo (FP e CP, respectivamente). Sabe-se que esses parâmetros podem ser influenciados por fatores intrínsecos, como envelhecimento, e extrínsecos, como treinamento de força e inclinações do terreno. Dentre eles, os efeitos do envelhecimento não são ainda esclarecidos, particularmente na ECO e nos parâmetros biomecânicos, em corredores com desempenho semelhante. Com isso, o objetivo do estudo foi descrever e comparar as variáveis de desempenho (metabólicas e biomecânicas) de corredores adultos jovens e adultos em idade de envelhecimento, que completem a prova de 10 km entre 41 e 47 minutos. Para tanto, foram selecionados doze corredores divididos em dois grupos de acordo com a faixa etária. Um dos grupos foi composto por adultos jovens (A, média: 26,3 ±2,3 anos) e o outro por adultos em idade de envelhecimento (B, média: 53,5 ±3,9 anos). Para a coleta de dados utilizou-se uma esteira rolante, uma câmera de vídeo e um analisador de gases para mensuração das variáveis VO2máx., ECO e os parâmetros espaço-temporais da corrida. Foram feitas análises descritivas dos resultados baseados em média e desvio padrão e diferenças percentuais entre os grupos e entre os sujeitos de cada grupo. Os resultados do VO2máx apresentaram valores 2,3% diferentes entre os grupos, demonstrando uma similaridade já esperada, pois sabe-se que essa variável não representa o desempenho relativo durante a atividade analisada, sendo os corredores do grupo A ligeiramente superiores. Os resultados das ECO10km/h e ECOVmédia apresentaram os corredores mais jovens sendo mais econômicos que os mais velhos, e a velocidade mais próxima da habitual como a mais econômica, mesmo sendo mais de 26% superior aos 10 km.h-1. Nas variáveis espaço-temporais, os corredores do grupo A foram novamente mais econômicos ao apresentarem FP menor, CP maior e ta maior. No entanto, com o incremento da velocidade, os corredores mais velhos apresentaram valores de tc menores que os mais jovens, caracterizando uma economia maior na ECOVmédia em relação ao grupo A. |
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Cerutti, Bruno CapraPeyré-Tartaruga, Leonardo Alexandre2013-04-13T01:45:50Z2012http://hdl.handle.net/10183/70260000876161Corredores de média e longa distância procuram otimizar a resposta metabólica e os parâmetros biomecânicos da corrida durante o treinamento. Para o componente metabólico essas variáveis são comumente representadas pelo consumo máximo de oxigênio (VO2máx) e a economia de corrida (ECO). Enquanto isso, a biomecânica da corrida é representada por variáveis espaço-temporais, como tempos de contato e aéreo (tc e ta, respectivamente), assim como frequência e comprimento de passo (FP e CP, respectivamente). Sabe-se que esses parâmetros podem ser influenciados por fatores intrínsecos, como envelhecimento, e extrínsecos, como treinamento de força e inclinações do terreno. Dentre eles, os efeitos do envelhecimento não são ainda esclarecidos, particularmente na ECO e nos parâmetros biomecânicos, em corredores com desempenho semelhante. Com isso, o objetivo do estudo foi descrever e comparar as variáveis de desempenho (metabólicas e biomecânicas) de corredores adultos jovens e adultos em idade de envelhecimento, que completem a prova de 10 km entre 41 e 47 minutos. Para tanto, foram selecionados doze corredores divididos em dois grupos de acordo com a faixa etária. Um dos grupos foi composto por adultos jovens (A, média: 26,3 ±2,3 anos) e o outro por adultos em idade de envelhecimento (B, média: 53,5 ±3,9 anos). Para a coleta de dados utilizou-se uma esteira rolante, uma câmera de vídeo e um analisador de gases para mensuração das variáveis VO2máx., ECO e os parâmetros espaço-temporais da corrida. Foram feitas análises descritivas dos resultados baseados em média e desvio padrão e diferenças percentuais entre os grupos e entre os sujeitos de cada grupo. Os resultados do VO2máx apresentaram valores 2,3% diferentes entre os grupos, demonstrando uma similaridade já esperada, pois sabe-se que essa variável não representa o desempenho relativo durante a atividade analisada, sendo os corredores do grupo A ligeiramente superiores. Os resultados das ECO10km/h e ECOVmédia apresentaram os corredores mais jovens sendo mais econômicos que os mais velhos, e a velocidade mais próxima da habitual como a mais econômica, mesmo sendo mais de 26% superior aos 10 km.h-1. Nas variáveis espaço-temporais, os corredores do grupo A foram novamente mais econômicos ao apresentarem FP menor, CP maior e ta maior. No entanto, com o incremento da velocidade, os corredores mais velhos apresentaram valores de tc menores que os mais jovens, caracterizando uma economia maior na ECOVmédia em relação ao grupo A.Runners of middle and long distance seek to optimize the metabolic response and biomechanical parameters of the running during training. For the metabolic component these variables are commonly represented by maximal oxygen consumption (VO2max) and running economy (ECO). Meanwhile, the biomechanics of running is represented by spatio-temporal variables, such as aerial time and contact times (ta and tc, respectively), as well as step frequency and step length (FP and CP, respectively). It is known that these parameters may be influenced by intrinsic factors such as aging, and extrinsic factors, such as strength training and inclinations of the ground. Of these, the effects of aging are not yet clarified, particularly in ECO and biomechanical parameters in runners with similar performance. Thus, the aim of the study was to describe and compare the performance variables (metabolic and biomechanical) of runners young adults and middle-aged adults, completing the proof of 10 km between 41 and 47 minutes. Thus, we selected twelve runners divided into two groups according to age. One group was composed of young adults (A, mean: 26.3 ± 2.3 years) and the other for middle-aged adults (B, mean: 53.5 ± 3.9 years). To collect the data we used a treadmill, a video camera and a gas analyzer for measurement of VO2max variables , ECO and the spatiotemporal parameters of the running. Partial results of VO2max showed values 2.3% different between the groups, showing a similarity already expected, since it is known that this variable does not represent the relative performance during the activity analyzed, and the runners of Group A are slightly higher. The results of ECO10km/h and ECOVmédia showed younger runners are more economical than the older, and the speed closer to normal as the most economical, even though 26% higher than 10 km.h-1. In the spatiotemporal variables, the runners in group A were again more economical to submit lower FP, CP largest and greater ta. However, with increasing speed, the older runners had values of tc smaller than younger ones, featuring a larger economy in ECOVmédia compared to group A.application/pdfporCorridaBiomecânicaForçaPerformanceHuman locomotionBiomechanicsDiferenças no consumo máximo de oxigênio e economia de corrida entre corredores de distintas faixas etárias com desempenhos semelhantes em corridas de 10 kminfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de Educação FísicaPorto Alegre, BR-RS2012Educação Física: Bachareladograduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000876161.pdf000876161.pdfTexto completoapplication/pdf728686http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/70260/1/000876161.pdf5c0786d3bfd00068871bc26f2ff14a3bMD51TEXT000876161.pdf.txt000876161.pdf.txtExtracted Texttext/plain70698http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/70260/2/000876161.pdf.txtfd910c31bb19fd633a3343115160fb56MD52THUMBNAIL000876161.pdf.jpg000876161.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg981http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/70260/3/000876161.pdf.jpgb1e3a52cc021e448f397711471f060c6MD5310183/702602018-10-15 09:05:37.174oai:www.lume.ufrgs.br:10183/70260Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-15T12:05:37Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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