Equação de predição do consumo de oxigênio em uma população brasileira
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Data de Publicação: | 2014 |
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Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/117596 |
Resumo: | Fundamento: As equações que predizem o consumo máximo de oxigênio (leia-se VO2máx ou pico) utilizadas em softwares de teste cardiopulmonar de exercício (TCPE) no Brasil não foram validadas e têm importância fundamental no algoritmo diagnóstico desse exame. Objetivo: Construir e validar uma equação derivada de população brasileira (EB) para predição do VO2, comparando-a com a equação citada por Jones (EJ) e com o algoritmo de Wasserman (AW). Métodos: Foram avaliados, pelo TCPE, 3.119 indivíduos aparentemente saudáveis. Destes, 2.495 pertenceram ao grupo de construção (GC) e 624 foram alocados de forma aleatória no grupo de validação (GV). Na EB consideraram-se idade, gênero, índice de massa corporal (IMC) e nível de atividade física, sendo a mesma posteriormente testada no GV. Resultados: No GC, a idade média foi de 42,6 anos, 51,5% eram homens, o IMC médio foi de 27,2, sendo 51,3% sedentários, 44,4% ativos e 4,3% atletas. No GV não houve diferença entre o VO2pico médio medido pelo TCPE (29,92 mL.kg−1.min−1) e pela EB (29,80 mL.kg1.min−1/p = 0,571), sendo observada ótima correlação (0,898). O AW e a EJ tiveram valores médios diferentes do VO2pico medido (p <0,001). O percentual do erro total foi de 18%, 26% e 41% para EB, AW e EJ, respectivamente. A distribuição dos resíduos foi predominantemente negativa no AW (70,67%) e na EJ (87,66%), evidenciando que ambas superestimam os valores médios do VO2pico. Conclusão: A EB apresenta valores de VO2pico muito próximos do valor medido através do TCPE, enquanto o AW e a EJ diferem significativamente do VO2pico real. (Arq Bras Cardiol. 2014; 103(4):299-307) |
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Almeida, Antonio Eduardo Monteiro deStefani, Charles de MoraesNascimento, João AgnaldoAlmeida, Narla Miranda deSantos, Amilton da CruzRibeiro, Jorge PintoStein, Ricardo2015-06-09T01:59:43Z20140066-782Xhttp://hdl.handle.net/10183/117596000965679Fundamento: As equações que predizem o consumo máximo de oxigênio (leia-se VO2máx ou pico) utilizadas em softwares de teste cardiopulmonar de exercício (TCPE) no Brasil não foram validadas e têm importância fundamental no algoritmo diagnóstico desse exame. Objetivo: Construir e validar uma equação derivada de população brasileira (EB) para predição do VO2, comparando-a com a equação citada por Jones (EJ) e com o algoritmo de Wasserman (AW). Métodos: Foram avaliados, pelo TCPE, 3.119 indivíduos aparentemente saudáveis. Destes, 2.495 pertenceram ao grupo de construção (GC) e 624 foram alocados de forma aleatória no grupo de validação (GV). Na EB consideraram-se idade, gênero, índice de massa corporal (IMC) e nível de atividade física, sendo a mesma posteriormente testada no GV. Resultados: No GC, a idade média foi de 42,6 anos, 51,5% eram homens, o IMC médio foi de 27,2, sendo 51,3% sedentários, 44,4% ativos e 4,3% atletas. No GV não houve diferença entre o VO2pico médio medido pelo TCPE (29,92 mL.kg−1.min−1) e pela EB (29,80 mL.kg1.min−1/p = 0,571), sendo observada ótima correlação (0,898). O AW e a EJ tiveram valores médios diferentes do VO2pico medido (p <0,001). O percentual do erro total foi de 18%, 26% e 41% para EB, AW e EJ, respectivamente. A distribuição dos resíduos foi predominantemente negativa no AW (70,67%) e na EJ (87,66%), evidenciando que ambas superestimam os valores médios do VO2pico. Conclusão: A EB apresenta valores de VO2pico muito próximos do valor medido através do TCPE, enquanto o AW e a EJ diferem significativamente do VO2pico real. (Arq Bras Cardiol. 2014; 103(4):299-307)Background: The equations predicting maximal oxygen uptake (VO2max or peak) presently in use in cardiopulmonary exercise testing (CPET) softwares in Brazil have not been adequately validated. These equations are very important for the diagnostic capacity of this method. Objective: Build and validate a Brazilian Equation (BE) for prediction of VO2peak in comparison to the equation cited by Jones (JE) and the Wasserman algorithm (WA). Methods: Treadmill evaluation was performed on 3119 individuals with CPET (breath by breath). The construction group (CG) of the equation consisted of 2495 healthy participants. The other 624 individuals were allocated to the external validation group (EVG). At the BE (derived from a multivariate regression model), age, gender, body mass index (BMI) and physical activity level were considered. The same equation was also tested in the EVG. Dispersion graphs and Bland-Altman analyses were built. Results: In the CG, the mean age was 42.6 years, 51.5% were male, the average BMI was 27.2, and the physical activity distribution level was: 51.3% sedentary, 44.4% active and 4.3% athletes. An optimal correlation between the BE and the CPET measured VO2peak was observed (0.807). On the other hand, difference came up between the average VO2peak expected by the JE and WA and the CPET measured VO2peak, as well as the one gotten from the BE (p = 0.001). Conclusion: BE presents VO2peak values close to those directly measured by CPET, while Jones and Wasserman differ significantly from the real VO2peak. (Arq Bras Cardiol. 2014; 103(4):299-307)application/pdfporArquivos brasileiros de cardiologia. São Paulo. Vol. 103, n. 4 (out. 2014), p. : 299-307Consumo de oxigênioTestes de função respiratóriaBrasilOxygen ConsumptionForecastingRespiratory Function TestsPopulationBrazilEquação de predição do consumo de oxigênio em uma população brasileiraAn equation for the prediction of oxygen consumption in a brazilian population info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000965679.pdf000965679.pdfTexto completoapplication/pdf437066http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/117596/1/000965679.pdf6ac7805b053f11e7aa36ecaad4046e28MD51000965679-02.pdf000965679-02.pdfTexto completo (inglês)application/pdf401248http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/117596/2/000965679-02.pdfc7cc62396dc21a710bc0ae6d74d5c9c5MD52TEXT000965679-02.pdf.txt000965679-02.pdf.txtExtracted Texttext/plain41476http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/117596/3/000965679-02.pdf.txtecae359a881a4980eb4ae2a56fb5544bMD53000965679.pdf.txt000965679.pdf.txtExtracted Texttext/plain44280http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/117596/4/000965679.pdf.txte717533bc30d0759b8c618ce7c309be6MD54THUMBNAIL000965679.pdf.jpg000965679.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1867http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/117596/5/000965679.pdf.jpgbb32610633d0006de49d88c807cdcac7MD55000965679-02.pdf.jpg000965679-02.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1927http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/117596/6/000965679-02.pdf.jpga1fceac74304c5f08a4849eb864eda0bMD5610183/1175962023-09-17 03:32:02.764965oai:www.lume.ufrgs.br:10183/117596Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-09-17T06:32:02Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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