Estratégias de cobertura vacinal para o sarampo em crianças não vacinadas : uma revisão integrativa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bereta, Michele Dadda
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/243151
Resumo: O estudo trata-se de uma revisão integrativa (RI) que teve por objetivo identificar a produção de conhecimento sobre as estratégias de cobertura vacinal para o sarampo em criança não vacinadas. A busca realizada nas bases de dados PubMed, SciELO e na revista The New England Journal of Medicine, resultou em 5.988 artigos. Após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, restaram 18 artigos para a análise que respondiam à questão norteadora. Em seguida, na leitura íntegra dos artigos selecionados foram encontradas um total de 52 estratégias de cobertura vacinal para o sarampo em crianças não vacinadas. Ao realizar uma análise da qualidade das estratégias, foram excluídas 15 pois se encontravam repetidamente, restando 37 estratégias que foram analisadas quanto ao aumento da taxa de cobertura vacinal para o sarampo e se conseguiu atingir a faixa de segurança recomenda de 95%, validando a sua eficácia na promoção da imunidade ou no controle de surtos de sarampo. Na análise das estratégias 22% dos estudos atingiram a meta estimada de 95% de cobertura vacinal os 94% demostraram aumento das taxas. Por isso a aplicação das estratégias de cobertura vacinal para o sarampo em crianças não vacinas tem eficácia. Além de promover a educação dos vacinadores e fortalecer a supervisão da aplicação das vacinas para que as crianças recebam adequadamente e que não existe uma estratégia de cobertura vacinal superior única, o tempo influenciará as preferências na escolha das estratégias, principalmente avaliando o quadro endêmico das regiões de surtos de sarampo e dos referenciais registrados no sistema de saúde de vacinação da população alvo. A revisão de literatura demostrou que utilizar um conjunto de seis ou mais estratégias pode atingir eficiência e resultado esperado. Com esse estudo conta-se que a vacinação infantil é um assunto sério e prioritário, merecendo estudo contínuo das estratégias. A enfermeira pode ser criadora de estratégias de cobertura vacinal frente aos cenários de epidemia de sarampo e partir deles produzir literatura científica sustentada.
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