Erros envolvidos na estimativa da vazão máxima utilizando curva-chave : caso de estudo : bacia do rio Ibicui, RS
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1999 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/232449 |
Resumo: | A utilização de métodos diretos para determinar a vazão numa seção fluvial é uma tarefa demorada e, freqüentemente, envolve elevados custos. Por isso, geralmente, procede-se a estimava da descarga de forma indireta mediante o uso da curva-chave, a qual na maioria das vezes é representada na forma exponencial Q = C(h+a)b. Esta equação, freqüentemente, apresenta bons resultados para interpolar valores entre as cotas máximas e mínimas para a qual foi definida. Porém, quando é necessário extrapolar a curva-chave para cotas maiores (menores) aos máximos (mínimos) observados, é freqüente o surgimento de erros na estimativa. Este trabalho foi desenvolvido utilizando registros de sete postos fluviométricos localizados na bacia hidrográfica do rio Ibicuí-RS. Os objetivos foram: i) quantificação das incertezas em vazões máximas anuais, obtidas pelo uso da curva-chave; e ii) avaliação de como estas incertezas aumentam ao incluir na análise a incerteza no parâmetro a da curva-chave exponencial. Os resultados obtidos mostram que as incertezas, expressas em termos de um intervalo de confiança 95% para as vazões estimadas, não são pequenas, e as incertezas são maiores ainda quando é levada em consideração a incerteza na estimativa do parâmetro a. |
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Brusa, Luis CarlosClarke, Robin Thomas2021-12-02T04:42:01Z19991414-381Xhttp://hdl.handle.net/10183/232449000201454A utilização de métodos diretos para determinar a vazão numa seção fluvial é uma tarefa demorada e, freqüentemente, envolve elevados custos. Por isso, geralmente, procede-se a estimava da descarga de forma indireta mediante o uso da curva-chave, a qual na maioria das vezes é representada na forma exponencial Q = C(h+a)b. Esta equação, freqüentemente, apresenta bons resultados para interpolar valores entre as cotas máximas e mínimas para a qual foi definida. Porém, quando é necessário extrapolar a curva-chave para cotas maiores (menores) aos máximos (mínimos) observados, é freqüente o surgimento de erros na estimativa. Este trabalho foi desenvolvido utilizando registros de sete postos fluviométricos localizados na bacia hidrográfica do rio Ibicuí-RS. Os objetivos foram: i) quantificação das incertezas em vazões máximas anuais, obtidas pelo uso da curva-chave; e ii) avaliação de como estas incertezas aumentam ao incluir na análise a incerteza no parâmetro a da curva-chave exponencial. Os resultados obtidos mostram que as incertezas, expressas em termos de um intervalo de confiança 95% para as vazões estimadas, não são pequenas, e as incertezas são maiores ainda quando é levada em consideração a incerteza na estimativa do parâmetro a.Direct methods for measuring flow in a river section are time-consuming and often costly. For these reasons, river flow is generally estimated indirectly by means of a stage-discharge curve, frequently of exponential form Q = C.(h+a)b. Such equations commonly give good estimates of flow when used to interpolate at a stage lying between the maximum and minimum stages used to derive them, but when extrapolation to stages lying outside this range is required, large errors of estimation may arise. The work described in this paper used records from seven gauging stations in the basin of the River Ibicuí, in the southern Brazilian state of Rio Grande do Sul. The objectives were: i) to quantify the uncertainties in maximum annual discharges that arise from uncertainties in rating-curve definition; ii) to explore how this uncertainty is increased when allowance is made for uncertainty in estimating the parameter a of the exponential rating-curve. Results show that the uncertainty, expressed as 95% confidence intervals for the estimated flows, was considerable, and was even greater when uncertainty in the estimate of the parameter a is allowed for.application/pdfporRbrh : Revista Brasileira de Recursos Hídricos. Porto Alegre, RS. Vol. 4, n. 3(jul./set.1999), p. 91-95Curva-chaveVazão máximaIbicuí, Rio, Bacia do (RS)Erros envolvidos na estimativa da vazão máxima utilizando curva-chave : caso de estudo : bacia do rio Ibicui, RSErrors involved in estimating maximum flows by means of rating curves : a case study from the basin of the River Ibicuí, Southern Brazilinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000201454.pdf.txt000201454.pdf.txtExtracted Texttext/plain20955http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/232449/2/000201454.pdf.txtec159ea8df77805a42fe506db2293cafMD52ORIGINAL000201454.pdfTexto completoapplication/pdf132729http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/232449/1/000201454.pdf3a3f301efac8bf6e1d937cd95f656ac3MD5110183/2324492021-12-06 05:35:37.572986oai:www.lume.ufrgs.br:10183/232449Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2021-12-06T07:35:37Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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