Fisioterapia e atenção básica à saúde : um estudo qualitativo no município de Porto Alegre – RS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Klauss, Giovana Spitaliere
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/235841
Resumo: A Atenção Básica à Saúde (ABS), no atual modelo de saúde brasileiro, busca através de ações intersetoriais e multiprofissionais promover a saúde e prevenir doenças na população. A partir do ano de 1994, quando instituído o Programa de Saúde da Família (PSF), este tornou-se o modelo assistencial adotado pelo SUS para a atuação dos profissionais de saúde na ABS. O fisioterapeuta está inserido neste modelo através do Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf-AB), que participa como apoio à Equipe de Saúde da Família (ESF) dentro de uma Estratégia de Saúde da Família (eSF). O presente estudo obteve as informações sociodemográficas, de formação profissional, atuação e inserção acerca dos fisioterapeutas atuantes no Nasf-AB em Porto Alegre. A partir das entrevistas realizadas com os profissionais da fisioterapia inseridos na ABS, pode-se concluir que no serviço prestado pelos profissionais inclui-se o atendimento individual e compartilhado, ações de educação em saúde, trabalho em grupo e atendimentos de práticas integrativas em saúde. Existe um reconhecimento positivo do serviço por parte dos demais profissionais da equipe e dos usuários, apesar de ainda haver um impasse sobre a necessidade do autocuidado em saúde por parte do usuário e por vezes este não aderir a serviços que não sejam individuais para sua situação. Os profissionais elencam como limites da sua atuação a falta de profissionais e número limitado de equipes de Nasf-AB com fisioterapeutas no município, trazendo que o aumento deste número e a implementação de mais materiais e instrumentos para o serviço podem ser benéficos, desafiando-se a trabalhar em coletividade e não em núcleo e esclarecendo a necessidade de apoio da gestão para que a interprofissionalidade tenha espaço dentro das equipes.
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