Aspectos farmacogenéticos no tratamento da leucemia linfoblástica aguda

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferrari, Otávio Augusto
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/70069
Resumo: A Leucemia linfoblástica aguda é o tipo mais comum de câncer infantil, constituindo cerca de 1/3 de todas as neoplasias malignas em crianças. Entre os quimioterápicos utilizados no tratamento da leucemia linfoblástica aguda está o Metotrexato, análogo do ácido fólico, e a Mercaptopurina, análogo das purinas, e enzimas relacionadas com esses dois fármacos apresentam polimorfismos que resultam em diferentes respostas ao tratamento da leucemia linfoblástica aguda. No ciclo dos folatos, a enzima metilenotetraidrofolato redutase apresenta, comumente, dois polimorfismos associados à suscetibilidade a leucemias e a outras neoplasias. A enzima timidilato sintase apresenta um polimorfismo de 2 ou 3 repetições de 28 pares de base, onde a identificação dessa região polimórfica é um fator determinante na resposta farmacocinética e à toxicidade do Metotrexato. A enzima glutationa s-transferase inclui pelo menos sete subfamílias, onde três delas estão associadas com o aumento do risco do desenvolvimento de câncer devido à toxicidade do Metotrexato e polimorfismos nos genes dessas três subfamílias foram considerados como possíveis fatores de risco para o desenvolvimento de leucemia aguda. No metabolismo da Mercaptopurina, uma das vias da metabolização ocorre pela enzima tiopurina metiltransferase e polimorfismo no gene dessa enzima afeta a atividade enzimática, podendo aumentar o risco de toxicidade e ineficácia do tratamento com a Mercaptopurina. O estudo desses polimorfismos que envolvem a metabolização desses quimioterápicos pode ser uma estratégia farmacogenética determinante para a individualização da terapia e adaptada para cada paciente.
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