Centro de Especialidades Médicas de Alegrete (CEMA) : demanda estimada e atendimentos realizados, 2012-2013

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Perazzolo, Denise Franco Bravo
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/130184
Resumo: O SUS preconiza a articulação de ações de promoção, proteção e reabilitação da saúde, desta forma, o Ministério da Saúde (MS) orienta desenvolver redes integradas e horizontais de atenção à saúde. Indo ao encontro, o presente trabalho teve como objetivo geral descrever a demanda de atendimentos do Centro de Especialidades Médicas de Alegrete (CEMA), no biênio de 2012 - 2013. Para tanto, caracterizou-se a rede de atenção básica no município e calculou-se as taxas de: consultas disponibilizadas, encaminhamentos médicos e consultas realizadas, bem como comparou-as com os parâmetros de consultas especializadas, determinados pelo MS. Tratou-se de um estudo descritivo, de abordagem quantitativa, com emprego de dados secundários, coletados a partir do sistema de agendamento/produtividade eletrônico da Secretaria Municipal de Saúde e do Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB). Com a análise, foi identificada uma rede municipal de atenção em saúde fragmentada, tendo em vista, principalmente, a carência de um sistema de fluxos e contrafluxos. Foi inviável calcular a taxa real de consultas disponibilizadas, o número de encaminhamentos médicos e, o número de usuários que não conseguiram atendimento no serviço e foram referenciados a outros municípios, visto que não havia relatórios de gestão do serviço, bem como não existia um sistema de controle efetivo. Foi perceptível que a maior demanda de atendimentos é de cardiologistas, seguida por especialista em diabetes/tireóide e traumato/ortopedista em ambos os anos, fato que pode ser justificado pelo envelhecimento da população e o aparecimento de doenças crônico-degenerativas não transmissíveis. Em relação ao número de consultas disponibilizadas, mostrou-se suficiente para o número de encaminhamentos e que, logicamente, não haveria demanda reprimida, visto que o número de consultas disponíveis é superior ao de realizadas. Portanto, existe uma assimetria entre recursos e demanda, bem como o número de consultas que o MS estabelece como parâmetro em 2002.
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