Mineralogia e fontes de potássio em solos no Rio Grande do Sul cultivados com arroz irrigado
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2002 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/173088 |
Resumo: | Estudos desenvolvidos com arroz irrigado por inundação no estado do Rio Grande do Sul têm evidenciado ausência de resposta desta cultura à adubação potássica, mesmo em solos com baixo teor de potássio disponível. Este trabalho objetivou verificar a contribuição da mineralogia destes solos como fonte potencial de potássio para a cultura do arroz. Para tal, selecionaram-se quatro solos representativos das zonas orizícolas do estado do Rio Grande do Sul (Planossolo Hidromórfico, Planossolo Háplico, Gleissolo Háplico e Chernossolo Ebânico) cultivados com arroz irrigado. Estes solos apresentam baixos teores de potássio trocável e não apresentam respostas à adubação potássica. Nas amostras dos horizontes A e B dos quatro solos, foram analisadas a granulometria e a composição química. A mineralogia das frações areia, silte e argila foi identificada por difratometria de raios-X. Os principais minerais fontes de potássio foram os seguintes: na fração areia, feldspatos e micas; nas frações silte e argila, feldspatos, micas, esmectitas e esmectitas com hidróxi-alumínio entrecamadas. A quantidade de potássio total, nas frações granulométricas, diferiu entre os solos. As frações silte e argila apresentaram os maiores teores de K-total, exceto para o Planossolo Háplico, que revelou maior reserva de potássio na fração areia. A ausência, ou a baixa resposta, à adubação potássica na cultura do arroz irrigado nesses quatro solos pode ser explicada pelos minerais fontes de potássio que ocorrem nesses solos. |
id |
UFRGS-2_522df213abefcdee8dae9bf3978c0a31 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.lume.ufrgs.br:10183/173088 |
network_acronym_str |
UFRGS-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
repository_id_str |
|
spelling |
Castilhos, Rosa Maria VargasMeurer, Egon JoseKampf, NestorPinto, Luis Fernando da Silva2018-03-01T02:31:08Z20020100-0683http://hdl.handle.net/10183/173088000334950Estudos desenvolvidos com arroz irrigado por inundação no estado do Rio Grande do Sul têm evidenciado ausência de resposta desta cultura à adubação potássica, mesmo em solos com baixo teor de potássio disponível. Este trabalho objetivou verificar a contribuição da mineralogia destes solos como fonte potencial de potássio para a cultura do arroz. Para tal, selecionaram-se quatro solos representativos das zonas orizícolas do estado do Rio Grande do Sul (Planossolo Hidromórfico, Planossolo Háplico, Gleissolo Háplico e Chernossolo Ebânico) cultivados com arroz irrigado. Estes solos apresentam baixos teores de potássio trocável e não apresentam respostas à adubação potássica. Nas amostras dos horizontes A e B dos quatro solos, foram analisadas a granulometria e a composição química. A mineralogia das frações areia, silte e argila foi identificada por difratometria de raios-X. Os principais minerais fontes de potássio foram os seguintes: na fração areia, feldspatos e micas; nas frações silte e argila, feldspatos, micas, esmectitas e esmectitas com hidróxi-alumínio entrecamadas. A quantidade de potássio total, nas frações granulométricas, diferiu entre os solos. As frações silte e argila apresentaram os maiores teores de K-total, exceto para o Planossolo Háplico, que revelou maior reserva de potássio na fração areia. A ausência, ou a baixa resposta, à adubação potássica na cultura do arroz irrigado nesses quatro solos pode ser explicada pelos minerais fontes de potássio que ocorrem nesses solos.Lowland soils cultivated with flooded rice in the State of Rio Grande do Sul, Brazil, show a lack of response to potassium fertilization in this culture, even in soils with a low level of available potassium. This study was carried out with the objective to verify the contribution of soil mineralogy as a potential potassium source for rice cultivation. Four representative soils from regions of the State of Rio Grande do Sul (Planossolo Hidromórfico, Planossolo Haplico, Gleissolo Haplico and Chernossolo Ebanico), cultivated with flooded rice, were selected. These soils have low exchangeable potassium contents and do not respond to potassium fertilization. In horizon samples A and B of the four soils, the particle-size distribution and chemical composition were analyzed. The mineralogy of sand, silt and clay fractions was identified by X-ray diffraction. Main mineral potassium sources were: feldspars and micas in the sand fraction, and in the silt and clay fractions feldspars, micas, smectites and smectites with interlaying hydroxy-Al. The total potassium in the particlesized fractions differed between soils. Silt and clay fractions had higher values of total K, except for the Planossolo Haplico, where there was a higher total K in the sand fraction. The mineral K sources identified in these four soils can help explain the lack of response of flooded rice to potassium fertilization.application/pdfporRevista brasileira de ciência do solo. Campinas. Vol. 26, n. 3 (2002), p. 579-587SoloMineralogiaMineralAnalise do soloPotássioArroz irrigadoRio Grande do SulClay mineralsPrimary mineralsFeldsparsMicaTotal potassiumOryza sativaMineralogia e fontes de potássio em solos no Rio Grande do Sul cultivados com arroz irrigadoMineralogy and sources of potassium in soils from Rio Grande do Sul state cultivated with flooded rice info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000334950.pdf000334950.pdfTexto completoapplication/pdf366502http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/173088/1/000334950.pdf3fe54f1b0cd153f413f02b4ddd790938MD51TEXT000334950.pdf.txt000334950.pdf.txtExtracted Texttext/plain32561http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/173088/2/000334950.pdf.txtdeabcfc102da2334d68a69dc6acf80daMD52THUMBNAIL000334950.pdf.jpg000334950.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1679http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/173088/3/000334950.pdf.jpg171a294a485087e6fec69d56c669564eMD5310183/1730882023-12-07 04:21:41.790819oai:www.lume.ufrgs.br:10183/173088Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-12-07T06:21:41Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Mineralogia e fontes de potássio em solos no Rio Grande do Sul cultivados com arroz irrigado |
dc.title.alternative.en.fl_str_mv |
Mineralogy and sources of potassium in soils from Rio Grande do Sul state cultivated with flooded rice |
title |
Mineralogia e fontes de potássio em solos no Rio Grande do Sul cultivados com arroz irrigado |
spellingShingle |
Mineralogia e fontes de potássio em solos no Rio Grande do Sul cultivados com arroz irrigado Castilhos, Rosa Maria Vargas Solo Mineralogia Mineral Analise do solo Potássio Arroz irrigado Rio Grande do Sul Clay minerals Primary minerals Feldspars Mica Total potassium Oryza sativa |
title_short |
Mineralogia e fontes de potássio em solos no Rio Grande do Sul cultivados com arroz irrigado |
title_full |
Mineralogia e fontes de potássio em solos no Rio Grande do Sul cultivados com arroz irrigado |
title_fullStr |
Mineralogia e fontes de potássio em solos no Rio Grande do Sul cultivados com arroz irrigado |
title_full_unstemmed |
Mineralogia e fontes de potássio em solos no Rio Grande do Sul cultivados com arroz irrigado |
title_sort |
Mineralogia e fontes de potássio em solos no Rio Grande do Sul cultivados com arroz irrigado |
author |
Castilhos, Rosa Maria Vargas |
author_facet |
Castilhos, Rosa Maria Vargas Meurer, Egon Jose Kampf, Nestor Pinto, Luis Fernando da Silva |
author_role |
author |
author2 |
Meurer, Egon Jose Kampf, Nestor Pinto, Luis Fernando da Silva |
author2_role |
author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Castilhos, Rosa Maria Vargas Meurer, Egon Jose Kampf, Nestor Pinto, Luis Fernando da Silva |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Solo Mineralogia Mineral Analise do solo Potássio Arroz irrigado Rio Grande do Sul |
topic |
Solo Mineralogia Mineral Analise do solo Potássio Arroz irrigado Rio Grande do Sul Clay minerals Primary minerals Feldspars Mica Total potassium Oryza sativa |
dc.subject.eng.fl_str_mv |
Clay minerals Primary minerals Feldspars Mica Total potassium Oryza sativa |
description |
Estudos desenvolvidos com arroz irrigado por inundação no estado do Rio Grande do Sul têm evidenciado ausência de resposta desta cultura à adubação potássica, mesmo em solos com baixo teor de potássio disponível. Este trabalho objetivou verificar a contribuição da mineralogia destes solos como fonte potencial de potássio para a cultura do arroz. Para tal, selecionaram-se quatro solos representativos das zonas orizícolas do estado do Rio Grande do Sul (Planossolo Hidromórfico, Planossolo Háplico, Gleissolo Háplico e Chernossolo Ebânico) cultivados com arroz irrigado. Estes solos apresentam baixos teores de potássio trocável e não apresentam respostas à adubação potássica. Nas amostras dos horizontes A e B dos quatro solos, foram analisadas a granulometria e a composição química. A mineralogia das frações areia, silte e argila foi identificada por difratometria de raios-X. Os principais minerais fontes de potássio foram os seguintes: na fração areia, feldspatos e micas; nas frações silte e argila, feldspatos, micas, esmectitas e esmectitas com hidróxi-alumínio entrecamadas. A quantidade de potássio total, nas frações granulométricas, diferiu entre os solos. As frações silte e argila apresentaram os maiores teores de K-total, exceto para o Planossolo Háplico, que revelou maior reserva de potássio na fração areia. A ausência, ou a baixa resposta, à adubação potássica na cultura do arroz irrigado nesses quatro solos pode ser explicada pelos minerais fontes de potássio que ocorrem nesses solos. |
publishDate |
2002 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2002 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2018-03-01T02:31:08Z |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/other |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10183/173088 |
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv |
0100-0683 |
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv |
000334950 |
identifier_str_mv |
0100-0683 000334950 |
url |
http://hdl.handle.net/10183/173088 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv |
Revista brasileira de ciência do solo. Campinas. Vol. 26, n. 3 (2002), p. 579-587 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFRGS instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) instacron:UFRGS |
instname_str |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
instacron_str |
UFRGS |
institution |
UFRGS |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
collection |
Repositório Institucional da UFRGS |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/173088/1/000334950.pdf http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/173088/2/000334950.pdf.txt http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/173088/3/000334950.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
3fe54f1b0cd153f413f02b4ddd790938 deabcfc102da2334d68a69dc6acf80da 171a294a485087e6fec69d56c669564e |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1801224938048192512 |