Didática da invenção ou delírios do verbo ensinar : microacontecimentos da docência e luta curricular
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/182306 |
Resumo: | Da experiência de estágio emergem nossas primeiras concepções sobre educar. Essa escrita compartilha relatos de experiências desse percurso, considerando que me defrontei com uma crise de legitimidade do ensino da Sociologia no Ensino Médio. Perspectivo, como hipótese, que essa crise de legitimidade é mais política do que epistemológica, e que as tentativas de neutralização do campo político nos empurram para um brete de disputa da razão contraproducente para a Educação. O que pude perceber com a experiência é que a Educação se dá em movimento, em um lugar muito longe da neutralidade científica e do controle ou autoridade absoluta da técnica. O que presenciei em termos de Educação tem algo muito sutil e sensível, e é a partir dessas sutilezas que travo a luta curricular em direção à legitimação de uma Sociologia outra, que rompa de vez com um cientificismo positivista. Promovo um encontro entre a poesia de Manoel de Barros e a Sociologia de Gabriel Tarde. Inspirada nesse encontro, fui construindo uma concepção de Educação Menor. Os microacontecimentos da docência se constituíram como uma tentativa de resgatar o fluxo de subjetividades em relação que compõem provisoriamente o real. São narrados em forma de folhetins - em infinitesimais entregas porque nunca terminam de ser escritos e são modificados a cada nova leitura -, onde, como na poesia de Manoel de Barros, só 10% é mentira, o resto é invenção. |
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