Puberdade e ciclo estral em novilha de corte e estudo sobre a influência do eCG em protocolos de inseminação artificial em novilhas pré-púberes sintéticas e taurinas

• Autor(a) principal: Wollmeister, Barbara Luana
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/274280
• topic: Reprodução animal; Técnicas reprodutivas; Gonadotropinas equinas; Ciclo estral; Novilho de corte; eCG; Follicles; Puberty; Estrous cycle; Beef heifers

O constante crescimento do rebanho bovino brasileiro para atender à demanda do consumo de carne impulsiona a utilização de biotecnologias na reprodução, visando otimizar a produção pecuária. Dentre os objetivos das biotecnologias, destaca-se o controle do ciclo estral e a antecipação da puberdade como estratégias para intensificar a capacidade produtiva. A partir disso, para aumentar a vida reprodutiva das fêmeas, buscou-se estudar a influência do uso de gonadotrofina coriônica equina (eCG) na ciclicidade de novilhas pré-púberes. Portanto, o objetivo da revisão bibliográfica foi fazer um levantamento de tópicos pertinentes às estratégias de indução de puberdade e manipulação do ciclo estral servindo de base para dois estudos experimentais. Diante disso, avaliou-se no primeiro experimento a influência da eCG no crescimento folicular e função luteal de novilhas sintéticas pré-púberes (14 meses) submetidas ao protocolo de para controle do ciclo estral sem o uso de indutor de ovulação. No segundo experimento se verificou o efeito do uso de eCG associado ao protocolo de IATF (com indutor de ovulação) na taxa de concepção de novilhas taurinas (14 meses). A análise estatística foi realizada pelo método de ANOVA e por regressão logística no software estatístico JMP (JMP Statistical DiscoveryLLC.). Como esperado, o diâmetro do FD no D0 (Controle = 8,35 ± 0,44mm; eCG = 9,18 ± 0,47mm) foi maior (p=0,002) em relação ao D-2 (Controle = 7,00 ± 0,44mm; eCG = 6,89 ± 0,47mm) independente do grupo. Não foi observada diferença no diâmetro do FD entre grupos e não houve interação entre grupo e dia (p=0,44 e p=0,32, respectivamente). Não foi observada diferença estatística na taxa de ovulação (p=0,26), diâmetro do CL (p=0,55), concentração sérica P4 (p=0,40) e taxa de concepção (p=0,34) entre grupos. No entanto, considerando observou-se que somente 53% dos animais do grupo controle foram observados em estro e inseminados ao final do experimento, comparados a 84% do grupo eCG (p=0,07). Além disso, ao final do estudo 100% das novilhas do grupo eCG e 70% do grupo controle tornaram-se púberes. No Experimento 2, objetivou-se avaliar o efeito do tratamento na fertilidade. 56 novilhas taurinas 14 meses (em transição da puberdade e cíclicas) foram sincronizadas conforme protocolo descrito no Experimento 1, além da administração de 1mg de cipionato de estradiol simultânea à retirada do DIV no D-2. Observou-se efeito altamente significativo (p=0,001) na taxa de concepção entre grupos Controle (21,4%; n=28) e eCG (60,7%; n=28).