Minimalismo em Koyaanisqatsi : contribuição para um entendimento semiótico da expressividade musical no cinema

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rocha Pereira, Demétrio Jorge
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/33561
Resumo: Em que pese a prolificidade da produção teórica sobre a expressividade da música, a maior parte do que se tem para o audiovisual são contribuições que mapeiam os empregos funcionais da música junto à imagem. Interessamo-nos por algo anterior: o processo mesmo a partir do qual se confere sentido emocional – e mesmo referencial – a qualidades antes puramente sônicas, o que sugere um funcionamento da música como código. A potência expressiva da música é, então, um problema não só para a filosofia, mas para a comunicação. Se a audição tem se desgarrado de seu isolamento para conviver cada vez mais com inevitáveis visualidades, convém discutir as implicações expressivas dessa articulação, de que elegemos como objeto exemplar radical o documentário Koyaanisqatsi (1982), dirigido por Godfrey Reggio e musicado por Philip Glass. Cremos que a alardeada experiência sensorial “orgânica” proporcionada pelo filme pode ser explicada por meio da semiótica de Peirce, que adotamos como metodologia para a compreensão do papel desempenhado pela música minimalista de Glass no filme.
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spelling Rocha Pereira, Demétrio JorgeSilva, Alexandre Rocha daConter, Marcelo Bergamin2011-10-27T01:18:29Z2011http://hdl.handle.net/10183/33561000789821Em que pese a prolificidade da produção teórica sobre a expressividade da música, a maior parte do que se tem para o audiovisual são contribuições que mapeiam os empregos funcionais da música junto à imagem. Interessamo-nos por algo anterior: o processo mesmo a partir do qual se confere sentido emocional – e mesmo referencial – a qualidades antes puramente sônicas, o que sugere um funcionamento da música como código. A potência expressiva da música é, então, um problema não só para a filosofia, mas para a comunicação. Se a audição tem se desgarrado de seu isolamento para conviver cada vez mais com inevitáveis visualidades, convém discutir as implicações expressivas dessa articulação, de que elegemos como objeto exemplar radical o documentário Koyaanisqatsi (1982), dirigido por Godfrey Reggio e musicado por Philip Glass. Cremos que a alardeada experiência sensorial “orgânica” proporcionada pelo filme pode ser explicada por meio da semiótica de Peirce, que adotamos como metodologia para a compreensão do papel desempenhado pela música minimalista de Glass no filme.In spite of the prolificacy of the works on music expressivity, most of what is centered on audio-visual are contributions that map the functional usages of music on the screen. We are compromised with an earlier subject: the very means by wich one accords emotional – and even referential – sense to afore pure sonic features, indicative that music functions as a code. Music capacity to express, then, is not only a problem to philosophy, bus also to communication. If hearing has been deducted from its isolation to coexist with inevitable visualities, it is suitable that we discuss the expressive implications of this joint, from wich we take as object of analysis a radical example: the documentary Koyaanisqatsi (1982), directed by Godfrey Reggio and scored by Philip Glass. We believe that the vaunted “organic” sensorial experience provided by the movie can be explained through the semiotics of Peirce, wich we adopt as method to comprehend the role played by music on the film.application/pdfporSemióticaMúsicaKoyaanisqatsi (Filme documentário). Crítica e interpretaçãoKoyaanisqatsiMusicSemioticsPeirceMinimalismCinemaMinimalismo em Koyaanisqatsi : contribuição para um entendimento semiótico da expressividade musical no cinemainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de Biblioteconomia e ComunicaçãoPorto Alegre, BR-RS2011Comunicação Social: Habilitação em Jornalismograduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000789821.pdf000789821.pdfTexto completoapplication/pdf487127http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/33561/1/000789821.pdf073205e0a87b4d5087d97008ca57838fMD51TEXT000789821.pdf.txt000789821.pdf.txtExtracted Texttext/plain214120http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/33561/2/000789821.pdf.txtf8ffd7d389577975a98d0a90138d476aMD52THUMBNAIL000789821.pdf.jpg000789821.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg945http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/33561/3/000789821.pdf.jpg39fbd028c7fe074d60efd4939dac0ca7MD5310183/335612021-11-20 05:54:55.583248oai:www.lume.ufrgs.br:10183/33561Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2021-11-20T07:54:55Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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