Mudanças climáticas e vazões extremas na bacia do rio Paraná

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Adam, Katiúcia Nascimento
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Fan, Fernando Mainardi, Pontes, Paulo Rógenes Monteiro, Bravo, Juan Martín, Collischonn, Walter
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/226143
Resumo: A bacia do rio Paraná é um grande sistema fluvial da América Latina, com área, até confluência com o rio Iguaçu, de 800.000 km² ao longo de seis estados brasileiros (Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraná e Distrito Federal). Diferentes usos da água nesta região, como a geração de energia hidrelétrica (incluindo Itaipu), agricultura e abastecimento de água humano dependem do comportamento hidrológico e características climáticas da bacia. Portanto, para melhor gestão dos recursos hídricos, é importante o conhecimento dos processos hidrológicos, como o regime de vazões e suas possíveis respostas às mudanças climáticas. Este estudo apresenta o uso do modelo hidrológico distribuído MGB-IPH para avaliar o impacto das mudanças climáticas sobre as vazões máximas e mínimas, em diferentes pontos de controle na bacia do rio Paraná. Projeções de variáveis climáticas, de quatro membros do modelo climático regional ETA-CPTEC, sob o cenário de emissões A1B, foram utilizadas para executar o modelo hidrológico. As vazões anuais simuladas (máxi- mas e mínimas) foram analisadas ao longo de quatro intervalos de tempo de 30 anos (1961-1990, 2011-2040, 2041-2070 e 2071-2100). Os resultados mostram que os impactos sobre as vazões são altamente dependentes do membro do modelo utilizado para obter as projeções climáticas. Na maioria dos casos as vazões máximas projetadas estão dentro dos limites de incerteza em relação às series atuais. No geral os resultados sugerem que a variabilidade natural do clima pode ser tão importante quanto a influência de mudanças climáticas.
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