Avaliação da atividade antitumoral de líquidos iônicos imidazólicos em linhagens de glioblastoma humano e glioma de rato
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/130540 |
Resumo: | Os Gliomas são tumores primários do Sistema Nervoso Central que representam aproximadamente 80% dos tumores malignos cerebrais. O Glioblastoma é o subtipo mais comum de glioma, sendo o mais agressivo e com alta malignidade. É um tumor heterogêneo, invasivo, com alta taxa proliferativa e alta resistência à quimioterapia, o que faz necessário o desenvolvimento de novas terapias. Os líquidos iônicos imidazólicos, ou sais imidazólicos, são compostos que possuem um anel imidazólico, cujo ponto de fusão se encontra abaixo de 100°C, e que possuem alta estabilidade química e termal. Estes sais são de grande interesse da indústria farmacêutica por possuírem um design flexível, o que possibilita modular suas propriedades químicas, físicas e biológicas a fim de realizar melhoramentos e obter um fármaco com ação mais eficiente. Na literatura, já foi descrito que os sais imidazólicos apresentam atividade antibacteriana e antifúngica. Entretanto, pouco se sabe sobre o efeito desses sais em células tumorais. Estudos anteriores mostraram que alguns sais imidazólicos possuem atividade antitumoral em várias linhagens tumorais, entre elas, linhagens de glioblastoma. Porém, não se sabe de que maneira esses compostos agem sobre as células tumorais. Desta forma, o objetivo do nosso trabalho foi avaliar a atividade antitumoral de sete sais imidazólicos (C4MImCl, C10MImCl, C16MImCL, C16MImMeS, C16MImNTf2, C18MImCl, (C10)2MImCl) na proliferação e crescimento de linhagens de glioblastoma humano (U87-MG, U138 e M059J) e glioma de rato (C6) e avaliar seu possível mecanismo de ação. Como resultado, observamos que, exceto para os compostos C4MImCl e C10MImCl, as concentrações entre 0,125 e 6,0 μg/mL de sais imidazólicos diminuíram o número total de células e a quantidade de células viáveis quando comparadas ao grupo veículo. Além disso, o tratamento com os sais também alterou a morfologia das células tumorais. Nas linhagens C6 e U87-MG os sais induziram parada no ciclo celular, visto que na linhagem M059J não houve alteração neste parâmetro. Na linhagem U138 foi presenciado um deslocamento das células para a fase G2. Com isso, é possível concluir que os sais imidazólicos apresentam atividade antitumoral em linhagens de glioblastoma humano e glioma de rato, porém seu mecanismo de ação varia de acordo com a linhagem utilizada como modelo de estudo. |
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Thomé, Chairini CássiaOliveira, Diogo Losch de2015-12-01T02:40:28Z2015http://hdl.handle.net/10183/130540000978665Os Gliomas são tumores primários do Sistema Nervoso Central que representam aproximadamente 80% dos tumores malignos cerebrais. O Glioblastoma é o subtipo mais comum de glioma, sendo o mais agressivo e com alta malignidade. É um tumor heterogêneo, invasivo, com alta taxa proliferativa e alta resistência à quimioterapia, o que faz necessário o desenvolvimento de novas terapias. Os líquidos iônicos imidazólicos, ou sais imidazólicos, são compostos que possuem um anel imidazólico, cujo ponto de fusão se encontra abaixo de 100°C, e que possuem alta estabilidade química e termal. Estes sais são de grande interesse da indústria farmacêutica por possuírem um design flexível, o que possibilita modular suas propriedades químicas, físicas e biológicas a fim de realizar melhoramentos e obter um fármaco com ação mais eficiente. Na literatura, já foi descrito que os sais imidazólicos apresentam atividade antibacteriana e antifúngica. Entretanto, pouco se sabe sobre o efeito desses sais em células tumorais. Estudos anteriores mostraram que alguns sais imidazólicos possuem atividade antitumoral em várias linhagens tumorais, entre elas, linhagens de glioblastoma. Porém, não se sabe de que maneira esses compostos agem sobre as células tumorais. Desta forma, o objetivo do nosso trabalho foi avaliar a atividade antitumoral de sete sais imidazólicos (C4MImCl, C10MImCl, C16MImCL, C16MImMeS, C16MImNTf2, C18MImCl, (C10)2MImCl) na proliferação e crescimento de linhagens de glioblastoma humano (U87-MG, U138 e M059J) e glioma de rato (C6) e avaliar seu possível mecanismo de ação. Como resultado, observamos que, exceto para os compostos C4MImCl e C10MImCl, as concentrações entre 0,125 e 6,0 μg/mL de sais imidazólicos diminuíram o número total de células e a quantidade de células viáveis quando comparadas ao grupo veículo. Além disso, o tratamento com os sais também alterou a morfologia das células tumorais. Nas linhagens C6 e U87-MG os sais induziram parada no ciclo celular, visto que na linhagem M059J não houve alteração neste parâmetro. Na linhagem U138 foi presenciado um deslocamento das células para a fase G2. Com isso, é possível concluir que os sais imidazólicos apresentam atividade antitumoral em linhagens de glioblastoma humano e glioma de rato, porém seu mecanismo de ação varia de acordo com a linhagem utilizada como modelo de estudo.application/pdfporGliomaGlioblastomaLíquidos iônicosCiclo celularAvaliação da atividade antitumoral de líquidos iônicos imidazólicos em linhagens de glioblastoma humano e glioma de ratoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de Ciências Básicas da SaúdePorto Alegre, BR-RS2015Biomedicinagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000978665.pdf.txt000978665.pdf.txtExtracted Texttext/plain53894http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/130540/2/000978665.pdf.txt2752918a932eb614e06aae42c1fa36eaMD52ORIGINAL000978665.pdf000978665.pdfTexto completoapplication/pdf1666419http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/130540/1/000978665.pdffedcd736087c91832dac5997d1ab274aMD51THUMBNAIL000978665.pdf.jpg000978665.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1106http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/130540/3/000978665.pdf.jpg3d7374a0d8032680084c85d565a3783fMD5310183/1305402023-06-22 03:29:44.920084oai:www.lume.ufrgs.br:10183/130540Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-06-22T06:29:44Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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