Que valores devem ser adotados para o diagnóstico de microalbuminúria no diabete melito?
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2006 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/39634 |
Resumo: | A nefropatia diabética (ND) é uma complicação do diabete melito (DM) associada a grande morbi-mortalidade. A identificação de indivíduos de maior risco tornará a sua prevenção mais efetiva. A excreção urinária de albumina (EUA) ainda é o melhor marcador da instalação e progressão da ND, além de ser fator de risco para o desenvolvimento de doenças macrovasculares. A albuminúria nos limites superiores da normalidade (< 20 g/min) já está associada ao desenvolvimento de micro e macroalbuminúria. A EUA apresenta correlação contínua com o desenvolvimento de doença renal e cardiovascular, sem um ponto determinado a partir do qual ocorre um aumento mais importante do risco. No entanto, na prática clínica se faz necessário o estabelecimento de um valor crítico para guiar o tratamento dos pacientes. Algumas evidências apontam para valores de EUA ente 5 e 10 g/min como um novo ponto de corte para o diagnóstico de microalbuminúria. Concluindo, a associação entre a EUA e o desfecho renal e cardiovascular parece ser contínuo e já está presente até mesmo com níveis de EUA considerados normais. A adoção de um valor entre 5 e 10 g/min como de risco poderá identificar os pacientes que deveriam receber tratamento mais precoce e agressivo dos fatores de risco modificáveis. |
id |
UFRGS-2_543cbc898e29765426b7df691c5625d2 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.lume.ufrgs.br:10183/39634 |
network_acronym_str |
UFRGS-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
repository_id_str |
|
spelling |
Leitão, Cristiane BauermannCanani, Luis Henrique SantosBolson, Patrícia BorchardtMolon, Marcel P.Silveiro, Sandra PinhoGross, Jorge Luiz2012-04-26T01:22:39Z20060004-2730http://hdl.handle.net/10183/39634000544928A nefropatia diabética (ND) é uma complicação do diabete melito (DM) associada a grande morbi-mortalidade. A identificação de indivíduos de maior risco tornará a sua prevenção mais efetiva. A excreção urinária de albumina (EUA) ainda é o melhor marcador da instalação e progressão da ND, além de ser fator de risco para o desenvolvimento de doenças macrovasculares. A albuminúria nos limites superiores da normalidade (< 20 g/min) já está associada ao desenvolvimento de micro e macroalbuminúria. A EUA apresenta correlação contínua com o desenvolvimento de doença renal e cardiovascular, sem um ponto determinado a partir do qual ocorre um aumento mais importante do risco. No entanto, na prática clínica se faz necessário o estabelecimento de um valor crítico para guiar o tratamento dos pacientes. Algumas evidências apontam para valores de EUA ente 5 e 10 g/min como um novo ponto de corte para o diagnóstico de microalbuminúria. Concluindo, a associação entre a EUA e o desfecho renal e cardiovascular parece ser contínuo e já está presente até mesmo com níveis de EUA considerados normais. A adoção de um valor entre 5 e 10 g/min como de risco poderá identificar os pacientes que deveriam receber tratamento mais precoce e agressivo dos fatores de risco modificáveis.Diabetic nephropathy (DN) is a complication of diabetes mellitus (DM) associated with increased morbi-mortality. The identification of individuals at high risk for DN will make its prevention more effective. Urinary albumin excretion rate (UAER) is still the best marker for DN development and progression. It is also a major risk factor for macrovascular disease. High-normal albuminuria (< 20 g/min) is still associated with development of micro- and macroalbuminuria. UAER has a continuous relationship with the development of renal and cardiovascular disease, without a cutoff point from which there is a highly increased risk. However, in clinical practice we need a reference value in order to guide the patient’s treatment. Some evidence indicates values of UAER between 5 and 10 g/min as a new cutoff point for the diagnosis of microalbuminuria. In conclusion, the association between UAER and the renal and cardiovascular outcomes seems to be continuous and is already present with UAER within the normal range. The adoption of a UAER value around 5 to 10 g/min as risky could identify patients that should receive earlier and more aggressive treatment of modifiable risk factors.application/pdfporArquivos brasileiros de endocrinologia & metabologia = Brazilian archives of endocrinology and metabolism. São Paulo. Vol. 50, n. 2 (abr. 2006), p. 322-326.Diabetes mellitusAlbuminúriaNefropatias diabéticasComplicações do diabetesDiabetic nephropathyCardiovascular complicationsQue valores devem ser adotados para o diagnóstico de microalbuminúria no diabete melito?What values should be used to diagnose microalbuminuria in patients with diabetes mellitus? info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000544928.pdf.txt000544928.pdf.txtExtracted Texttext/plain22134http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/39634/2/000544928.pdf.txt649389d2cc61701cb5660ad48ba69937MD52ORIGINAL000544928.pdf000544928.pdfTexto completoapplication/pdf72786http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/39634/1/000544928.pdf99723497c48967a8480354f16c4958f2MD51THUMBNAIL000544928.pdf.jpg000544928.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1664http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/39634/3/000544928.pdf.jpgea155c50474332f94b8ca216d1d69c7eMD5310183/396342023-05-27 03:44:38.749557oai:www.lume.ufrgs.br:10183/39634Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-05-27T06:44:38Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Que valores devem ser adotados para o diagnóstico de microalbuminúria no diabete melito? |
dc.title.alternative.en.fl_str_mv |
What values should be used to diagnose microalbuminuria in patients with diabetes mellitus? |
title |
Que valores devem ser adotados para o diagnóstico de microalbuminúria no diabete melito? |
spellingShingle |
Que valores devem ser adotados para o diagnóstico de microalbuminúria no diabete melito? Leitão, Cristiane Bauermann Diabetes mellitus Albuminúria Nefropatias diabéticas Complicações do diabetes Diabetic nephropathy Cardiovascular complications |
title_short |
Que valores devem ser adotados para o diagnóstico de microalbuminúria no diabete melito? |
title_full |
Que valores devem ser adotados para o diagnóstico de microalbuminúria no diabete melito? |
title_fullStr |
Que valores devem ser adotados para o diagnóstico de microalbuminúria no diabete melito? |
title_full_unstemmed |
Que valores devem ser adotados para o diagnóstico de microalbuminúria no diabete melito? |
title_sort |
Que valores devem ser adotados para o diagnóstico de microalbuminúria no diabete melito? |
author |
Leitão, Cristiane Bauermann |
author_facet |
Leitão, Cristiane Bauermann Canani, Luis Henrique Santos Bolson, Patrícia Borchardt Molon, Marcel P. Silveiro, Sandra Pinho Gross, Jorge Luiz |
author_role |
author |
author2 |
Canani, Luis Henrique Santos Bolson, Patrícia Borchardt Molon, Marcel P. Silveiro, Sandra Pinho Gross, Jorge Luiz |
author2_role |
author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Leitão, Cristiane Bauermann Canani, Luis Henrique Santos Bolson, Patrícia Borchardt Molon, Marcel P. Silveiro, Sandra Pinho Gross, Jorge Luiz |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Diabetes mellitus Albuminúria Nefropatias diabéticas Complicações do diabetes |
topic |
Diabetes mellitus Albuminúria Nefropatias diabéticas Complicações do diabetes Diabetic nephropathy Cardiovascular complications |
dc.subject.eng.fl_str_mv |
Diabetic nephropathy Cardiovascular complications |
description |
A nefropatia diabética (ND) é uma complicação do diabete melito (DM) associada a grande morbi-mortalidade. A identificação de indivíduos de maior risco tornará a sua prevenção mais efetiva. A excreção urinária de albumina (EUA) ainda é o melhor marcador da instalação e progressão da ND, além de ser fator de risco para o desenvolvimento de doenças macrovasculares. A albuminúria nos limites superiores da normalidade (< 20 g/min) já está associada ao desenvolvimento de micro e macroalbuminúria. A EUA apresenta correlação contínua com o desenvolvimento de doença renal e cardiovascular, sem um ponto determinado a partir do qual ocorre um aumento mais importante do risco. No entanto, na prática clínica se faz necessário o estabelecimento de um valor crítico para guiar o tratamento dos pacientes. Algumas evidências apontam para valores de EUA ente 5 e 10 g/min como um novo ponto de corte para o diagnóstico de microalbuminúria. Concluindo, a associação entre a EUA e o desfecho renal e cardiovascular parece ser contínuo e já está presente até mesmo com níveis de EUA considerados normais. A adoção de um valor entre 5 e 10 g/min como de risco poderá identificar os pacientes que deveriam receber tratamento mais precoce e agressivo dos fatores de risco modificáveis. |
publishDate |
2006 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2006 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2012-04-26T01:22:39Z |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/other |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10183/39634 |
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv |
0004-2730 |
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv |
000544928 |
identifier_str_mv |
0004-2730 000544928 |
url |
http://hdl.handle.net/10183/39634 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv |
Arquivos brasileiros de endocrinologia & metabologia = Brazilian archives of endocrinology and metabolism. São Paulo. Vol. 50, n. 2 (abr. 2006), p. 322-326. |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFRGS instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) instacron:UFRGS |
instname_str |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
instacron_str |
UFRGS |
institution |
UFRGS |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
collection |
Repositório Institucional da UFRGS |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/39634/2/000544928.pdf.txt http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/39634/1/000544928.pdf http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/39634/3/000544928.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
649389d2cc61701cb5660ad48ba69937 99723497c48967a8480354f16c4958f2 ea155c50474332f94b8ca216d1d69c7e |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1815447455499550720 |