Estudo do perfil da microbiota intestinal em modelo experimental de colite ulcerativa induzida em camundongo da linhagem C57BL/6
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/78068 |
Resumo: | (Estudo do perfil da microbiota intestinal em modelo experimental de colite ulcerativa induzida em camundongos da linhagem C57BL/6). O trato gastrointestinal dos vertebrados é extensamente colonizado por micro-organismos que estabelecem uma relação mutuamente benéfica. Esta situação é consequência de um longo processo de coevolução, que permitiu o desenvolvimento de tolerância imune a esta microbiota por parte do hospedeiro. Alterações que resultam na quebra desta homeostasia podem comprometer esta relação e, possivelmente, estão envolvidas no desenvolvimento de doenças inflamatórias intestinais, como a colite ulcerativa. O objetivo deste trabalho foi analisar a resposta da microbiota ao longo da indução de colite ulcerativa em um camundongo C57BL/6 pela administração de dextran sulfato de sódio 2%. Amostras da região anal do camundongo foram obtidas em quatro momentos ao longo do estudo: um dia antes do início do tratamento (dia 0), no segundo dia de tratamento (dia 2), no quinto dia de tratamento (dia 5) e no último dia de tratamento (dia 8). As amostras eram semeadas em meio de cultura ágar padrão para contagem e meios seletivos e não seletivos. As colônias consideradas morfologicamente distintas eram subsequentemente isoladas e submetidas à identificação bioquímica. Foram observadas oscilações no número de bactérias heterotróficas entre os dias analisados e identificadas três espécies de bactérias Gram-negativas: Citrobacter rodentium, que esteve presente ao longo de toda a patologia; Yersinia intermediata e Escherichia coli, presentes apenas antes do início da indução da doença. Estes resultados indicam que a composição da microbiota sofreu mudanças que podem estar relacionadas com o quadro inflamatório característico da colite ulcerativa neste modelo utilizado. |
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Milanezi, Ana Carolina MedeirosKanan, Joao Henrique CorreaVan der Sand, Sueli Terezinha2013-09-17T01:46:10Z2013http://hdl.handle.net/10183/78068000897452(Estudo do perfil da microbiota intestinal em modelo experimental de colite ulcerativa induzida em camundongos da linhagem C57BL/6). O trato gastrointestinal dos vertebrados é extensamente colonizado por micro-organismos que estabelecem uma relação mutuamente benéfica. Esta situação é consequência de um longo processo de coevolução, que permitiu o desenvolvimento de tolerância imune a esta microbiota por parte do hospedeiro. Alterações que resultam na quebra desta homeostasia podem comprometer esta relação e, possivelmente, estão envolvidas no desenvolvimento de doenças inflamatórias intestinais, como a colite ulcerativa. O objetivo deste trabalho foi analisar a resposta da microbiota ao longo da indução de colite ulcerativa em um camundongo C57BL/6 pela administração de dextran sulfato de sódio 2%. Amostras da região anal do camundongo foram obtidas em quatro momentos ao longo do estudo: um dia antes do início do tratamento (dia 0), no segundo dia de tratamento (dia 2), no quinto dia de tratamento (dia 5) e no último dia de tratamento (dia 8). As amostras eram semeadas em meio de cultura ágar padrão para contagem e meios seletivos e não seletivos. As colônias consideradas morfologicamente distintas eram subsequentemente isoladas e submetidas à identificação bioquímica. Foram observadas oscilações no número de bactérias heterotróficas entre os dias analisados e identificadas três espécies de bactérias Gram-negativas: Citrobacter rodentium, que esteve presente ao longo de toda a patologia; Yersinia intermediata e Escherichia coli, presentes apenas antes do início da indução da doença. Estes resultados indicam que a composição da microbiota sofreu mudanças que podem estar relacionadas com o quadro inflamatório característico da colite ulcerativa neste modelo utilizado.(Profile study of intestinal microbiota in experimental ulcerative colitis model induced in mice of the C57BL/6 lineage). The gastrointestinal tract of vertebrates is extensively colonized by microorganisms that establish a mutually beneficial relationship. This is due to a long coevolution process, which allowed the development of host immune tolerance to the microbiota. Changes that affect this homeostasis may compromise this relation, and are possibly involved in the development of inflammatory bowel diseases, like ulcerative colitis. The aim of this study was to analyze the response of the microbiota during the induction of ulcerative colitis in a C57BL/6 mouse by administration of 2% dextran sodium sulfate. Samples of the anal region of the mouse were obtained in four moments during the study: the day before the beginning of treatment (day 0), on the second day of treatment (Day 2), the fifth day of treatment (day 5), and in the last day of treatment (day 8). The samples were plated on Plate Count Agar for standard counting; and non-selective and selective media. Colonies that were considered morphologically distinct were subsequently isolated and subjected to biochemical identification. Oscillations in the number of heterotrophic bacteria were observed and three species of Gram-negative bacteria were identified: Citrobacter rodentium, which was present throughout the pathology; Escherichia coli and Yersinia intermediata, present only before the disease induction. These results indicate that the composition of the microbiota undergone changes which can be related with the inflammatory profile characteristic of ulcerative colitis in this model.application/pdfporColite ulcerativaMicrobiotaUlcerative colitisInflammatory bowel diseaseGastrointestinal tractEstudo do perfil da microbiota intestinal em modelo experimental de colite ulcerativa induzida em camundongo da linhagem C57BL/6Profile study of intestinal microbiota in experimental ulcerative colitis model induced in mice of the C57BL/6 lineage info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de BiociênciasPorto Alegre, BR-RS2013Ciências Biológicas: Bachareladograduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000897452.pdf000897452.pdfTexto completoapplication/pdf331160http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/78068/1/000897452.pdfa6126a4657370b2f4ead5c75754721dcMD51TEXT000897452.pdf.txt000897452.pdf.txtExtracted Texttext/plain51773http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/78068/2/000897452.pdf.txtcaab17a23c51810bc235208d7519c093MD52THUMBNAIL000897452.pdf.jpg000897452.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1179http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/78068/3/000897452.pdf.jpg11b6c060b177e62354725978e814f764MD5310183/780682018-10-15 08:21:27.92oai:www.lume.ufrgs.br:10183/78068Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-15T11:21:27Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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