Avaliação de fatores associados ao diagnóstico da xerostomia e/ou queimação bucal um estudo preliminar
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/18465 |
Resumo: | Diferentes patologias e alterações fisiológicas têm como conseqüência alterações no fluxo salivar e/ou xerostomia. Considerando a importância do desenvolvimento de estudos que abordem as causas e conseqüências de desconfortos bucais que levam a diminuição da qualidade de vida dos indivíduos, este estudo teve como objetivo traçar o perfil do paciente com xerostomia e/ou queimação bucal. Métodos: 12 pacientes foram recrutados em ambulatórios do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Após os pacientes consentirem com sua participação no estudo foram aplicadas escalas para aferição de xerostomia (Inventário de Xerostomia – XI), queimação bucal (escala analógica-visual), sintomas de depressão (Inventário de Depressão de Beck – BDI), ansiedade (Inventário de Ansiedade Traço-Estado - IDATE), transtorno do sono (Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh- PSQI). Medidas de fluxo salivar espontâneo e estimulado foram realizadas através do método de expectoração salivar. Os pacientes responderam a um questionário estruturado sócio-demográfico incluindo utilização de fármacos de uso contínuo e presença de doenças crônicas. Foi também coletado sangue dos pacientes para a realização de análises bioquímicas levando em conta critérios de diagnóstico de xerostomia e queimação bucal (ferritina, ácido fólico, vitamina B12, glicose e hemograma). A análise estatística descritiva foi obtida utilizando-se o programa SPSS for Windows, versão 16.0. Resultados: a amostra foi composta por 3 homens e 9 mulheres com a média de idade de 42 anos e de 61 anos, respectivamente. A média de fluxo salivar espontâneo foi de 0,16 ml/min e a de fluxo salivar estimulado, de 0,89 ml/min. A hipossalivação esteve presente em 75% dos casos, sendo que a xerostomia foi referida por 25% dos pacientes e a queimação bucal, por 75% deles. 41,7% dos pacientes apresentaram sintomas depressivos leves. Na avaliação de ansiedade-traço 41,7% dos pacientes apresentaram sintomas de ansiedade moderada e 58,3% sintomas de ansiedade elevada. Quanto à avaliação de Ansiedade-estado 33,3% apresentaram sintomas de ansiedade moderada e 66,7% apresentaram sintomas de ansiedade elevada. 50% dos pacientes apresentaram má qualidade de sono e 25% apresentaram transtorno de sono. Nas análises bioquímicas não foram encontradas alterações significativas. Conclusão: apesar do pequeno número de pacientes estes resultados sugerem uma possível relação entre os parâmetros avaliados e os sintomas bucais, sendo necessário o aumento da amostra para que possamos confirmar essa tendência. |
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Gutierrez, Luiz Makito OsawaTorres, Iraci Lucena da Silva2010-02-04T04:14:33Z2009http://hdl.handle.net/10183/18465000729818Diferentes patologias e alterações fisiológicas têm como conseqüência alterações no fluxo salivar e/ou xerostomia. Considerando a importância do desenvolvimento de estudos que abordem as causas e conseqüências de desconfortos bucais que levam a diminuição da qualidade de vida dos indivíduos, este estudo teve como objetivo traçar o perfil do paciente com xerostomia e/ou queimação bucal. Métodos: 12 pacientes foram recrutados em ambulatórios do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Após os pacientes consentirem com sua participação no estudo foram aplicadas escalas para aferição de xerostomia (Inventário de Xerostomia – XI), queimação bucal (escala analógica-visual), sintomas de depressão (Inventário de Depressão de Beck – BDI), ansiedade (Inventário de Ansiedade Traço-Estado - IDATE), transtorno do sono (Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh- PSQI). Medidas de fluxo salivar espontâneo e estimulado foram realizadas através do método de expectoração salivar. Os pacientes responderam a um questionário estruturado sócio-demográfico incluindo utilização de fármacos de uso contínuo e presença de doenças crônicas. Foi também coletado sangue dos pacientes para a realização de análises bioquímicas levando em conta critérios de diagnóstico de xerostomia e queimação bucal (ferritina, ácido fólico, vitamina B12, glicose e hemograma). A análise estatística descritiva foi obtida utilizando-se o programa SPSS for Windows, versão 16.0. Resultados: a amostra foi composta por 3 homens e 9 mulheres com a média de idade de 42 anos e de 61 anos, respectivamente. A média de fluxo salivar espontâneo foi de 0,16 ml/min e a de fluxo salivar estimulado, de 0,89 ml/min. A hipossalivação esteve presente em 75% dos casos, sendo que a xerostomia foi referida por 25% dos pacientes e a queimação bucal, por 75% deles. 41,7% dos pacientes apresentaram sintomas depressivos leves. Na avaliação de ansiedade-traço 41,7% dos pacientes apresentaram sintomas de ansiedade moderada e 58,3% sintomas de ansiedade elevada. Quanto à avaliação de Ansiedade-estado 33,3% apresentaram sintomas de ansiedade moderada e 66,7% apresentaram sintomas de ansiedade elevada. 50% dos pacientes apresentaram má qualidade de sono e 25% apresentaram transtorno de sono. Nas análises bioquímicas não foram encontradas alterações significativas. Conclusão: apesar do pequeno número de pacientes estes resultados sugerem uma possível relação entre os parâmetros avaliados e os sintomas bucais, sendo necessário o aumento da amostra para que possamos confirmar essa tendência.Different diseases and physiological changes can have as a result an alteration of salivary flow and/or xerostomia. Considering the importance of developing studies that attend to the causes and consequences of oral discomfort leading to decreased quality of life, this study aimed to profile the patient with xerostomia or with burning mouth. Methods: 12 patients were recruited from outpatient clinics of the Hospital de Clinicas de Porto Alegre (HCPA) and the Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). After the patients consented to participate in the study were applied scales for measuring dry mouth (Xerostomia Inventory - XI), burning mouth (visual analog scale), symptoms of depression (Beck Depression Inventory - BDI), anxiety (State-Trait Anxiety Inventory, STAI), sleep disorder (Pittsburgh Sleep Quality Index - PSQI). Measures of salivary flow spontaneous and stimulated were performed using the method of expectoration of saliva. The patients answered a structured questionnaire including socio-demographic use of drugs and presence of chronic diseases. It has also been collected patients' blood to perform biochemical analysis taking into account criteria for diagnosis of dry mouth and burning mouth (ferritin, folic acid, B12 vitamin, glucose and hemogram). The descriptive statistical analysis was obtained using the SPSS program for Windows, version 16.0. Results: The sample consisted of 3 men and 9 women with a mean age of 42 years and 61 years respectively. The average spontaneous salivary flow was 0.16 ml / min and stimulated salivary flow was 0.89 ml / min. The hyposalivation was present in 75% of cases. Dry mouth was reported by 25% of patients and burning mouth, for 75% of them. 41.7% of patients had mild depressive symptoms. In the assessment of trait anxiety 41.7% of patients had symptoms of moderate anxiety and 58.3% symptoms of high anxiety. The assessment of state anxiety revealed that 33.3% had moderate symptoms of anxiety and 66.7% showed symptoms of high anxiety. 50% of patients had poor sleep quality and 25% had sleep disorder. Biochemical analysis found no significant changes. Conclusion: Despite the small number of patients, these results suggest an association between the assessed parameters and oral symptoms, requiring a larger sample to confirm this trend.application/pdfporPatologia bucalSalivaBurning mouthDry mouthAvaliação de fatores associados ao diagnóstico da xerostomia e/ou queimação bucal um estudo preliminarinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de OdontologiaPorto Alegre, BR-RS2009Odontologiagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000729818.pdf.txt000729818.pdf.txtExtracted Texttext/plain84408http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/18465/2/000729818.pdf.txt59cbba24a5082a4e260944774a8ff215MD52ORIGINAL000729818.pdf000729818.pdfTexto completoapplication/pdf678222http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/18465/1/000729818.pdfe526dcba0481ca4870cc7d941428d195MD51THUMBNAIL000729818.pdf.jpg000729818.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1109http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/18465/3/000729818.pdf.jpg48dad33a749c27dbedcce2042bd96af0MD5310183/184652018-10-17 08:45:20.453oai:www.lume.ufrgs.br:10183/18465Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-17T11:45:20Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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