Extubação acidental em unidade de terapia intensiva pediátrica : perfil clínico e fatores associados

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Reuter, Camila Luana Oliveira
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/238549
Resumo: A Extubação Acidental (EA) é um evento adverso do cuidado associado à intubação endotraqueal e ventilação mecânica (VM) que pode resultar em graves consequências às crianças em uso dessa terapêutica. Visto que a equipe de enfermagem presta cuidados diretamente ligados aos pacientes em uso de VM, é necessário estratégias para identificar os fatores de risco para a EA e minimizar sua incidência. O estabelecimento de diagnósticos contribui para implementação de cuidados de enfermagem específicos à criança em VM e, assim, com risco de EA. Este estudo tem como objetivo identificar o perfil clínico de crianças hospitalizadas em Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP) que sofreram extubação acidental; verificar a associação entre nível de sedação e os casos de EA; e identificar os diagnósticos e cuidados de enfermagem estabelecidos para pacientes pediátricos que sofreram extubação acidental. Trata-se de um estudo exploratório descritivo retrospectivo, que avaliou crianças acometidas por EA, no período de julho de 2016 a junho de 2018, na UTIP de um hospital universitário de Porto Alegre-RS. No período estudado identificaram-se 20 casos de EA, sendo 18 crianças acometidas. A taxa de EA variou entre 0,53 a 4,0 EA/100 pacientes por dia ventilados, sendo a taxa média 0,78 EA/100 pacientes por dia ventilados. As principais causas de EA foram autoextubação, agitação psicomotora, realização de procedimentos e mobilização da criança. Identificaram-se 16 diagnósticos de enfermagem, distribuídos em quatro domínios da NANDA-I, sendo que Risco de Infecção, Risco de Quedas e Ventilação Espontânea Prejudicada foram mais prevalentes. O estabelecimento desses diagnósticos reflete preocupação dos enfermeiros com demandas de cuidado das crianças que apresentam prejuízos e disfunções relacionados aos domínios D4 - Atividade/Repouso e D11 - Segurança/Proteção da NANDA-I. Dos 19 cuidados de enfermagem, foram mais prevalentes: Verificar sinais vitais, Implementar cuidados com oxigenoterapia – Ventilação Mecânica e Implementar cuidados com aspiração do TET e orofaringe. Esses cuidados são prioritários para subsidiar assistência à beira do leito em pacientes intubados e VM e, assim, refletem a visão clínica do enfermeiro tendo em vista que a maioria desses cuidados está relacionada às principais causas e fatores de EA
id UFRGS-2_54f6f6d840a2f3f4bb8209e43cf62ea8
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/238549
network_acronym_str UFRGS-2
network_name_str Repositório Institucional da UFRGS
repository_id_str
spelling Reuter, Camila Luana OliveiraFerreira, Anali Martegani2022-05-13T04:51:37Z2019http://hdl.handle.net/10183/238549001103530A Extubação Acidental (EA) é um evento adverso do cuidado associado à intubação endotraqueal e ventilação mecânica (VM) que pode resultar em graves consequências às crianças em uso dessa terapêutica. Visto que a equipe de enfermagem presta cuidados diretamente ligados aos pacientes em uso de VM, é necessário estratégias para identificar os fatores de risco para a EA e minimizar sua incidência. O estabelecimento de diagnósticos contribui para implementação de cuidados de enfermagem específicos à criança em VM e, assim, com risco de EA. Este estudo tem como objetivo identificar o perfil clínico de crianças hospitalizadas em Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP) que sofreram extubação acidental; verificar a associação entre nível de sedação e os casos de EA; e identificar os diagnósticos e cuidados de enfermagem estabelecidos para pacientes pediátricos que sofreram extubação acidental. Trata-se de um estudo exploratório descritivo retrospectivo, que avaliou crianças acometidas por EA, no período de julho de 2016 a junho de 2018, na UTIP de um hospital universitário de Porto Alegre-RS. No período estudado identificaram-se 20 casos de EA, sendo 18 crianças acometidas. A taxa de EA variou entre 0,53 a 4,0 EA/100 pacientes por dia ventilados, sendo a taxa média 0,78 EA/100 pacientes por dia ventilados. As principais causas de EA foram autoextubação, agitação psicomotora, realização de procedimentos e mobilização da criança. Identificaram-se 16 diagnósticos de enfermagem, distribuídos em quatro domínios da NANDA-I, sendo que Risco de Infecção, Risco de Quedas e Ventilação Espontânea Prejudicada foram mais prevalentes. O estabelecimento desses diagnósticos reflete preocupação dos enfermeiros com demandas de cuidado das crianças que apresentam prejuízos e disfunções relacionados aos domínios D4 - Atividade/Repouso e D11 - Segurança/Proteção da NANDA-I. Dos 19 cuidados de enfermagem, foram mais prevalentes: Verificar sinais vitais, Implementar cuidados com oxigenoterapia – Ventilação Mecânica e Implementar cuidados com aspiração do TET e orofaringe. Esses cuidados são prioritários para subsidiar assistência à beira do leito em pacientes intubados e VM e, assim, refletem a visão clínica do enfermeiro tendo em vista que a maioria desses cuidados está relacionada às principais causas e fatores de EAapplication/pdfporPediatriaUnidades de terapia intensiva pediátricaExtubaçãoExtubação acidental em unidade de terapia intensiva pediátrica : perfil clínico e fatores associadosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de EnfermagemPorto Alegre, BR-RS2019Enfermagemgraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001103530.pdf.txt001103530.pdf.txtExtracted Texttext/plain133199http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/238549/2/001103530.pdf.txta3976faec052574acb0de358a73049b6MD52ORIGINAL001103530.pdfTexto completoapplication/pdf1356017http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/238549/1/001103530.pdf1119fb5ea16d7ea0140d3ce18fc983aeMD5110183/2385492022-05-14 05:03:27.85691oai:www.lume.ufrgs.br:10183/238549Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2022-05-14T08:03:27Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Extubação acidental em unidade de terapia intensiva pediátrica : perfil clínico e fatores associados
title Extubação acidental em unidade de terapia intensiva pediátrica : perfil clínico e fatores associados
spellingShingle Extubação acidental em unidade de terapia intensiva pediátrica : perfil clínico e fatores associados
Reuter, Camila Luana Oliveira
Pediatria
Unidades de terapia intensiva pediátrica
Extubação
title_short Extubação acidental em unidade de terapia intensiva pediátrica : perfil clínico e fatores associados
title_full Extubação acidental em unidade de terapia intensiva pediátrica : perfil clínico e fatores associados
title_fullStr Extubação acidental em unidade de terapia intensiva pediátrica : perfil clínico e fatores associados
title_full_unstemmed Extubação acidental em unidade de terapia intensiva pediátrica : perfil clínico e fatores associados
title_sort Extubação acidental em unidade de terapia intensiva pediátrica : perfil clínico e fatores associados
author Reuter, Camila Luana Oliveira
author_facet Reuter, Camila Luana Oliveira
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Reuter, Camila Luana Oliveira
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Ferreira, Anali Martegani
contributor_str_mv Ferreira, Anali Martegani
dc.subject.por.fl_str_mv Pediatria
Unidades de terapia intensiva pediátrica
Extubação
topic Pediatria
Unidades de terapia intensiva pediátrica
Extubação
description A Extubação Acidental (EA) é um evento adverso do cuidado associado à intubação endotraqueal e ventilação mecânica (VM) que pode resultar em graves consequências às crianças em uso dessa terapêutica. Visto que a equipe de enfermagem presta cuidados diretamente ligados aos pacientes em uso de VM, é necessário estratégias para identificar os fatores de risco para a EA e minimizar sua incidência. O estabelecimento de diagnósticos contribui para implementação de cuidados de enfermagem específicos à criança em VM e, assim, com risco de EA. Este estudo tem como objetivo identificar o perfil clínico de crianças hospitalizadas em Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP) que sofreram extubação acidental; verificar a associação entre nível de sedação e os casos de EA; e identificar os diagnósticos e cuidados de enfermagem estabelecidos para pacientes pediátricos que sofreram extubação acidental. Trata-se de um estudo exploratório descritivo retrospectivo, que avaliou crianças acometidas por EA, no período de julho de 2016 a junho de 2018, na UTIP de um hospital universitário de Porto Alegre-RS. No período estudado identificaram-se 20 casos de EA, sendo 18 crianças acometidas. A taxa de EA variou entre 0,53 a 4,0 EA/100 pacientes por dia ventilados, sendo a taxa média 0,78 EA/100 pacientes por dia ventilados. As principais causas de EA foram autoextubação, agitação psicomotora, realização de procedimentos e mobilização da criança. Identificaram-se 16 diagnósticos de enfermagem, distribuídos em quatro domínios da NANDA-I, sendo que Risco de Infecção, Risco de Quedas e Ventilação Espontânea Prejudicada foram mais prevalentes. O estabelecimento desses diagnósticos reflete preocupação dos enfermeiros com demandas de cuidado das crianças que apresentam prejuízos e disfunções relacionados aos domínios D4 - Atividade/Repouso e D11 - Segurança/Proteção da NANDA-I. Dos 19 cuidados de enfermagem, foram mais prevalentes: Verificar sinais vitais, Implementar cuidados com oxigenoterapia – Ventilação Mecânica e Implementar cuidados com aspiração do TET e orofaringe. Esses cuidados são prioritários para subsidiar assistência à beira do leito em pacientes intubados e VM e, assim, refletem a visão clínica do enfermeiro tendo em vista que a maioria desses cuidados está relacionada às principais causas e fatores de EA
publishDate 2019
dc.date.issued.fl_str_mv 2019
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2022-05-13T04:51:37Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/238549
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 001103530
url http://hdl.handle.net/10183/238549
identifier_str_mv 001103530
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Repositório Institucional da UFRGS
collection Repositório Institucional da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/238549/2/001103530.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/238549/1/001103530.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv a3976faec052574acb0de358a73049b6
1119fb5ea16d7ea0140d3ce18fc983ae
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1815447308415795200