Prevalência de sintomas depressivos e qualidade de vida em alunos de enfermagem em uma Universidade Federal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pinheiro, Jéssica Morgana Gediel
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/234692
Resumo: Introdução: Aproximadamente 5,8% da população brasileira sofre de depressão, um total de 11,5 milhões de casos registrados no país, sendo a principal causa de incapacidade laboral. As transições entre as fases da vida são denominadas “crises vitais” e são um momento de adaptação às mudanças. Estes impactos ocorrem várias vezes ao longo da vida, desde a infância até a senilidade. Estudos epidemiológicos têm revelado que transtornos mentais têm maior chance de surgir pela primeira vez no início da vida adulta, principalmente no período universitário. Objetivo: Verificar a prevalência de sintomas depressivos em estudantes de enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Metodologia: Estudo quantitativo analítico transversal. A amostra foi constituída por alunos do primeiro ao oitavo semestre da graduação de enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O Protocolo utilizado para coleta dos dados incluiu: Inventário de Depressão de Beck (DBI), SQR20 (avaliação de sintomas psiquiátricos mínimos), WHOQOL-bref (qualidade de vida) e o Termo de consentimento Livre e Esclarecido. Resultados: a amostra totalizou 242 estudantes com média de idade de 22,9 anos ± 5,1, sendo 88,8% (215) participantes eram do sexo feminino. Os escores na avaliação da qualidade de vida foram equivalentes entre os semestres. Nesta amostra, 25% dos alunos apresentaram sintomas depressivos graves, sendo maior a frequência entre os alunos do primeiro semestre. Observou-se que quanto maior a prevalência de sintomas depressivos pior foram os escores da qualidade de vida. O SRQ20 indicou que 54% dos alunos apresentaram sintomas psiquiátricos menores, sendo que a distribuição entre os semestres foi parecida com a distribuição do DBI. Conclusão: O estudo chamou a atenção por indicar que 25% dos discentes desta amostra possuíam sintomas depressivos graves e 54% apresentaram sintomas psiquiátricos mínimos. Avaliou-se que, dentre as variáveis de depressão, uma das características mais proeminentes entre os alunos com sintomas depressivos moderados e graves foi a renda menor ou igual a um salário mínimo por pessoa da família.
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