Terapia nutricional enteral em pacientes sépticos na unidade de terapia intensiva : adequação às diretrizes nutricionais para pacientes críticos
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/101847 |
Resumo: | Objetivo: Avaliar a adequação do manejo nutricional do paciente séptico a diretrizes de nutrição enteral para pacientes críticos. Métodos: Estudo de coorte prospectivo com 92 pacientes sépticos, idade ≥18 anos, internados em unidade de terapia intensiva, em uso de nutrição enteral, avaliados segundo diretrizes para pacientes críticos quanto à nutrição enteral precoce, adequação calórica e proteica, e motivos para não início da nutrição enteral precoce bem como de interrupção da mesma. Escores prognósticos, tempo de internação, evolução clínica e estado nutricional também foram analisados. Resultados: Pacientes com idade média de 63,4±15,1 anos, predominantemente masculinos, diagnóstico de choque séptico (56,5%), tempo de internação na unidade de terapia intensiva de 11 (7,2 a 18,0) dias, escores SOFA de 8,2±4,2 e APACHE II de 24,1±9,6 e mortalidade de 39,1%. Em 63% dos pacientes, a nutrição enteral foi iniciada precocemente. Cerca de 50% atingiu as metas calóricas e proteicas no 3o dia de internação na unidade de terapia intensiva, percentual que foi reduzido para 30% no 7o dia. Motivos para início da nutrição enteral tardia foram complicações do trato gastrintestinal (35,3%) e instabilidade hemodinâmica (32,3%). Procedimentos foram o motivo mais frequente para interrupção da nutrição enteral (44,1%). Não houve associação entre a adequação às diretrizes com estado nutricional, tempo de internação, gravidade ou evolução. Conclusão: Embora expressivo o número de pacientes sépticos que iniciaram a nutrição enteral precocemente, metas calóricas e proteicas no 3o dia da internação foram atingidas apenas pela metade destes, percentual que diminui no 7o dia. |
id |
UFRGS-2_55594a8a021d695fa8ce4026160553ff |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.lume.ufrgs.br:10183/101847 |
network_acronym_str |
UFRGS-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
repository_id_str |
|
spelling |
Pasinato, Valeska FernandesBerbigier, Marina CarvalhoRubin, Bibiana de AlmeidaGrokoski, Kamila CastroMoraes, Rafael BarberenaPerry, Ingrid Dalira Schweigert2014-08-26T09:26:25Z20130103-507Xhttp://hdl.handle.net/10183/101847000908132Objetivo: Avaliar a adequação do manejo nutricional do paciente séptico a diretrizes de nutrição enteral para pacientes críticos. Métodos: Estudo de coorte prospectivo com 92 pacientes sépticos, idade ≥18 anos, internados em unidade de terapia intensiva, em uso de nutrição enteral, avaliados segundo diretrizes para pacientes críticos quanto à nutrição enteral precoce, adequação calórica e proteica, e motivos para não início da nutrição enteral precoce bem como de interrupção da mesma. Escores prognósticos, tempo de internação, evolução clínica e estado nutricional também foram analisados. Resultados: Pacientes com idade média de 63,4±15,1 anos, predominantemente masculinos, diagnóstico de choque séptico (56,5%), tempo de internação na unidade de terapia intensiva de 11 (7,2 a 18,0) dias, escores SOFA de 8,2±4,2 e APACHE II de 24,1±9,6 e mortalidade de 39,1%. Em 63% dos pacientes, a nutrição enteral foi iniciada precocemente. Cerca de 50% atingiu as metas calóricas e proteicas no 3o dia de internação na unidade de terapia intensiva, percentual que foi reduzido para 30% no 7o dia. Motivos para início da nutrição enteral tardia foram complicações do trato gastrintestinal (35,3%) e instabilidade hemodinâmica (32,3%). Procedimentos foram o motivo mais frequente para interrupção da nutrição enteral (44,1%). Não houve associação entre a adequação às diretrizes com estado nutricional, tempo de internação, gravidade ou evolução. Conclusão: Embora expressivo o número de pacientes sépticos que iniciaram a nutrição enteral precocemente, metas calóricas e proteicas no 3o dia da internação foram atingidas apenas pela metade destes, percentual que diminui no 7o dia.application/pdfporRevista brasileira de terapia intensiva. Rio de Janeiro. Vol. 25, n. 1 (jan./mar. 2013), p. 17-24.SepseUnidades de terapia intensivaTerapia nutricionalGuias como assuntoNutrição enteralTerapia nutricional enteral em pacientes sépticos na unidade de terapia intensiva : adequação às diretrizes nutricionais para pacientes críticosEnteral nutritional therapy in septic patients in the intensive care unit: compliance with nutritional guidelines for critically ill patients info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000908132.pdf000908132.pdfTexto completoapplication/pdf296804http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/101847/1/000908132.pdfc51d7b9f7dd2f9f61fc301aade186238MD51TEXT000908132.pdf.txt000908132.pdf.txtExtracted Texttext/plain42323http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/101847/2/000908132.pdf.txt01271f9a85db1199da2666415c2262b8MD52THUMBNAIL000908132.pdf.jpg000908132.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1910http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/101847/3/000908132.pdf.jpgc45f2a5acd0ba8decf15fb9ec3de23ecMD5310183/1018472021-05-07 04:52:58.364817oai:www.lume.ufrgs.br:10183/101847Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2021-05-07T07:52:58Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Terapia nutricional enteral em pacientes sépticos na unidade de terapia intensiva : adequação às diretrizes nutricionais para pacientes críticos |
dc.title.alternative.en.fl_str_mv |
Enteral nutritional therapy in septic patients in the intensive care unit: compliance with nutritional guidelines for critically ill patients |
title |
Terapia nutricional enteral em pacientes sépticos na unidade de terapia intensiva : adequação às diretrizes nutricionais para pacientes críticos |
spellingShingle |
Terapia nutricional enteral em pacientes sépticos na unidade de terapia intensiva : adequação às diretrizes nutricionais para pacientes críticos Pasinato, Valeska Fernandes Sepse Unidades de terapia intensiva Terapia nutricional Guias como assunto Nutrição enteral |
title_short |
Terapia nutricional enteral em pacientes sépticos na unidade de terapia intensiva : adequação às diretrizes nutricionais para pacientes críticos |
title_full |
Terapia nutricional enteral em pacientes sépticos na unidade de terapia intensiva : adequação às diretrizes nutricionais para pacientes críticos |
title_fullStr |
Terapia nutricional enteral em pacientes sépticos na unidade de terapia intensiva : adequação às diretrizes nutricionais para pacientes críticos |
title_full_unstemmed |
Terapia nutricional enteral em pacientes sépticos na unidade de terapia intensiva : adequação às diretrizes nutricionais para pacientes críticos |
title_sort |
Terapia nutricional enteral em pacientes sépticos na unidade de terapia intensiva : adequação às diretrizes nutricionais para pacientes críticos |
author |
Pasinato, Valeska Fernandes |
author_facet |
Pasinato, Valeska Fernandes Berbigier, Marina Carvalho Rubin, Bibiana de Almeida Grokoski, Kamila Castro Moraes, Rafael Barberena Perry, Ingrid Dalira Schweigert |
author_role |
author |
author2 |
Berbigier, Marina Carvalho Rubin, Bibiana de Almeida Grokoski, Kamila Castro Moraes, Rafael Barberena Perry, Ingrid Dalira Schweigert |
author2_role |
author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Pasinato, Valeska Fernandes Berbigier, Marina Carvalho Rubin, Bibiana de Almeida Grokoski, Kamila Castro Moraes, Rafael Barberena Perry, Ingrid Dalira Schweigert |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Sepse Unidades de terapia intensiva Terapia nutricional Guias como assunto Nutrição enteral |
topic |
Sepse Unidades de terapia intensiva Terapia nutricional Guias como assunto Nutrição enteral |
description |
Objetivo: Avaliar a adequação do manejo nutricional do paciente séptico a diretrizes de nutrição enteral para pacientes críticos. Métodos: Estudo de coorte prospectivo com 92 pacientes sépticos, idade ≥18 anos, internados em unidade de terapia intensiva, em uso de nutrição enteral, avaliados segundo diretrizes para pacientes críticos quanto à nutrição enteral precoce, adequação calórica e proteica, e motivos para não início da nutrição enteral precoce bem como de interrupção da mesma. Escores prognósticos, tempo de internação, evolução clínica e estado nutricional também foram analisados. Resultados: Pacientes com idade média de 63,4±15,1 anos, predominantemente masculinos, diagnóstico de choque séptico (56,5%), tempo de internação na unidade de terapia intensiva de 11 (7,2 a 18,0) dias, escores SOFA de 8,2±4,2 e APACHE II de 24,1±9,6 e mortalidade de 39,1%. Em 63% dos pacientes, a nutrição enteral foi iniciada precocemente. Cerca de 50% atingiu as metas calóricas e proteicas no 3o dia de internação na unidade de terapia intensiva, percentual que foi reduzido para 30% no 7o dia. Motivos para início da nutrição enteral tardia foram complicações do trato gastrintestinal (35,3%) e instabilidade hemodinâmica (32,3%). Procedimentos foram o motivo mais frequente para interrupção da nutrição enteral (44,1%). Não houve associação entre a adequação às diretrizes com estado nutricional, tempo de internação, gravidade ou evolução. Conclusão: Embora expressivo o número de pacientes sépticos que iniciaram a nutrição enteral precocemente, metas calóricas e proteicas no 3o dia da internação foram atingidas apenas pela metade destes, percentual que diminui no 7o dia. |
publishDate |
2013 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2013 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2014-08-26T09:26:25Z |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/other |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10183/101847 |
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv |
0103-507X |
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv |
000908132 |
identifier_str_mv |
0103-507X 000908132 |
url |
http://hdl.handle.net/10183/101847 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv |
Revista brasileira de terapia intensiva. Rio de Janeiro. Vol. 25, n. 1 (jan./mar. 2013), p. 17-24. |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFRGS instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) instacron:UFRGS |
instname_str |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
instacron_str |
UFRGS |
institution |
UFRGS |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
collection |
Repositório Institucional da UFRGS |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/101847/1/000908132.pdf http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/101847/2/000908132.pdf.txt http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/101847/3/000908132.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
c51d7b9f7dd2f9f61fc301aade186238 01271f9a85db1199da2666415c2262b8 c45f2a5acd0ba8decf15fb9ec3de23ec |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1815447556153409536 |