"Coisas que as pessoas sabem" : computação e territórios do senso comum
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/81812 |
Resumo: | A inteligência artificial constrói, através da computação, sistemas com capacidades especiais na medida em que são capazes de realizar tarefas elaboradas para as quais a inteligência humana seria, em princípio, essencial. Um desses sistemas, um projeto de longo prazo e larga escala conhecido como CYC, propõe- se a uma tarefa considerada muito difícil, que é a de representar e tornar utilizável computacionalmente o conhecimento de senso comum, isto é, conhecimento não especializado, de que as pessoas lançam mão no decorrer do dia a dia sem mesmo dar-se conta de que o estão utilizando. Para realizar este projeto, seus criadores partem de premissas não explicitadas, tais como a de que esse conhecimento é, em primeiro lugar, representável de alguma maneira formal. Examinaremos com atenção esse projeto, para tentar tornar visíveis algumas dessas premissas que consideramos importantes. Buscaremos mostrar, ademais, como o conhecimento ali expresso é marcado pela perspectiva dos seus criadores sobre o mundo e sobre o que se constitui como conhecimento válido. |
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Wild, RafaelMaurente, Vanessa SoaresMaraschin, CleciBiazus, Maria Cristina Villanova2013-12-03T01:48:53Z20111678-3166http://hdl.handle.net/10183/81812000857569A inteligência artificial constrói, através da computação, sistemas com capacidades especiais na medida em que são capazes de realizar tarefas elaboradas para as quais a inteligência humana seria, em princípio, essencial. Um desses sistemas, um projeto de longo prazo e larga escala conhecido como CYC, propõe- se a uma tarefa considerada muito difícil, que é a de representar e tornar utilizável computacionalmente o conhecimento de senso comum, isto é, conhecimento não especializado, de que as pessoas lançam mão no decorrer do dia a dia sem mesmo dar-se conta de que o estão utilizando. Para realizar este projeto, seus criadores partem de premissas não explicitadas, tais como a de que esse conhecimento é, em primeiro lugar, representável de alguma maneira formal. Examinaremos com atenção esse projeto, para tentar tornar visíveis algumas dessas premissas que consideramos importantes. Buscaremos mostrar, ademais, como o conhecimento ali expresso é marcado pela perspectiva dos seus criadores sobre o mundo e sobre o que se constitui como conhecimento válido.The discipline of artificial intelligence has been able to build computational systems with remarkable abilities concerning some difficult tasks for which a human intelligence would otherwise be required. One of those systems, a long term and large-scale enterprise known as CYC, aims to represent and to make usable by computational means the common sense knowledge. Common sense is, in this situation, non-expert knowledge of the world around us, of the type people put to use in their day-to-day affairs. The creators of CYC make use of a number of implicit assumptions about that common sense, such as, in the first place, that it may in some way be formally represented. In this article, we examine this project in order to make visible some of these hidden assumptions that we regard as important. We attempt also to show how common sense knowledge expressed in CYC carries with it worldviews and notions of what constitutes valid knowledge that derive from the perspective of its developers.application/pdfporScientiae studia : estudos de filosofia e história da ciência. vol. 9, n.1 (2011), p. 149-166.Senso comumInteligência artificialConhecimentoSistemas especialistasArtificial intelligenceCommon senseEpistemological assumptionsTechnology and societyKnowledge"Coisas que as pessoas sabem" : computação e territórios do senso comuminfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000857569.pdf000857569.pdfTexto completoapplication/pdf127196http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/81812/1/000857569.pdf83ab82c336fd6516806d1471e916d750MD51TEXT000857569.pdf.txt000857569.pdf.txtExtracted Texttext/plain53617http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/81812/2/000857569.pdf.txtd9face8db99c624c1afebef2e5051562MD52THUMBNAIL000857569.pdf.jpg000857569.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1490http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/81812/3/000857569.pdf.jpgba34d09ad0c655430a550d20bcbdad16MD5310183/818122018-10-08 08:24:53.009oai:www.lume.ufrgs.br:10183/81812Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-08T11:24:53Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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A inteligência artificial constrói, através da computação, sistemas com capacidades especiais na medida em que são capazes de realizar tarefas elaboradas para as quais a inteligência humana seria, em princípio, essencial. Um desses sistemas, um projeto de longo prazo e larga escala conhecido como CYC, propõe- se a uma tarefa considerada muito difícil, que é a de representar e tornar utilizável computacionalmente o conhecimento de senso comum, isto é, conhecimento não especializado, de que as pessoas lançam mão no decorrer do dia a dia sem mesmo dar-se conta de que o estão utilizando. Para realizar este projeto, seus criadores partem de premissas não explicitadas, tais como a de que esse conhecimento é, em primeiro lugar, representável de alguma maneira formal. Examinaremos com atenção esse projeto, para tentar tornar visíveis algumas dessas premissas que consideramos importantes. Buscaremos mostrar, ademais, como o conhecimento ali expresso é marcado pela perspectiva dos seus criadores sobre o mundo e sobre o que se constitui como conhecimento válido. |
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