Sobre a transferência na clínica psicanalítica pais-bebê

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Milena da Rosa
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Martins, Paula Gruman, Krinski, Sthefan dos Santos, Gurski, Rose, Ferrari, Andrea Gabriela
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/172799
Resumo: Neste trabalho, nos interrogamos quanto a como se compõe o campo transferencial nos tratamentos psicanalíticos pais-bebê. Através da leitura de autores que trabalharam com bebês e de nossa experiência clínica, procurou-se entender qual seu papel no setting analítico. É possível considerar que existem manifestações transferenciais por parte do bebê? Com que transferência(s) nos deparamos nesses tratamentos? Sugere-se que, apesar de não poder expressar verbalmente seu sofrimento psíquico, o bebê encontra maneiras de comunicar-se. Pensamos que muitos bebês, na presença do terapeuta, sentem a possibilidade de enviar mensagens que até então conseguiam comunicar apenas pela via sintomática. Acreditamos, assim, que o bebê é capaz de fazer transferência, e que muitas transferências estarão em jogo nesses tratamentos. Mas a questão é com quais dessas o analista vai trabalhar, uma decisão singular a cada tratamento.
id UFRGS-2_57c0ecf9b2e7967df048266bcd7dd200
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/172799
network_acronym_str UFRGS-2
network_name_str Repositório Institucional da UFRGS
repository_id_str
spelling Silva, Milena da RosaMartins, Paula GrumanKrinski, Sthefan dos SantosGurski, RoseFerrari, Andrea Gabriela2018-02-23T02:24:39Z20170103-5665http://hdl.handle.net/10183/172799001058367Neste trabalho, nos interrogamos quanto a como se compõe o campo transferencial nos tratamentos psicanalíticos pais-bebê. Através da leitura de autores que trabalharam com bebês e de nossa experiência clínica, procurou-se entender qual seu papel no setting analítico. É possível considerar que existem manifestações transferenciais por parte do bebê? Com que transferência(s) nos deparamos nesses tratamentos? Sugere-se que, apesar de não poder expressar verbalmente seu sofrimento psíquico, o bebê encontra maneiras de comunicar-se. Pensamos que muitos bebês, na presença do terapeuta, sentem a possibilidade de enviar mensagens que até então conseguiam comunicar apenas pela via sintomática. Acreditamos, assim, que o bebê é capaz de fazer transferência, e que muitas transferências estarão em jogo nesses tratamentos. Mas a questão é com quais dessas o analista vai trabalhar, uma decisão singular a cada tratamento.In this paper, questions regarding how the transferential field composes itself on the parent-infant psychoanalytical treatments are brought to consideration. Through the studying of authors who have dedicated their work to babies, as well as through our clinical experience, we try to capture what is the infant’s role on the psychoanalytical setting. Is it possible to consider that there are transferential manifestations by the baby? Which transference(s) do we come across in such treatments? It is suggested that, although not yet capable of expressing verbally its psychic suffering, the baby finds other forms of communicating. We consider that many babies, in the presence of the therapist, feel there’s a possibility of sending messages that, until then, could only be communicated through symptoms. Thus, we believe that the baby is capable of transference, and that many transferences are placed in these treatments. The question of choosing which of these movements to work with is a decision that the analyst has to make, and one unique to each treatment.En este trabajo, nos preguntamos acerca de cómo ocurre la transferencia en los tratamientos psicoanalíticos entre padres e hijo. Por la lectura de autores que trabajaron con los bebés, además de nuestra experiencia clínica, tratamos de entender el papel del bebé em el encuadre analítico. Es posible considerar que hay manifestaciones transferenciales del bebé? Con cuales transferencia(s) nos enfrentamos en estos tratamientos? Se sugiere que, a pesar de no ser capaz de expresar verbalmente su malestar psicológico, el bebé encuentra maneras de comunicarse. Creemos que muchos bebés, en presencia del terapeuta, sienten la posibilidad de enviar mensajes que hasta este momento sólo podían comunicar por vía sintomática. Creemos, por tanto, que el bebé es capaz de transferir, y que muchas transferencias están en juego en estos tratamientos. Pero la pregunta es cuál de estas el analista va trabajar, y esto es una decisión singular a cada tratamiento.application/pdfporPsicologia clínica. Rio de Janeiro, RJ. Vol. 29, n. 2 (2017), p. 193-208.Psicanalise de criancasBebêsTransferenciaPsychoanalysis with babiesTransferenceParent-infant psychotherapiesPsicoanálisis con bebésTransferenciaPsicoterapia padre-bebéSobre a transferência na clínica psicanalítica pais-bebêAbout transference in parents-baby psychoanalysis Acerca de la transferencia en la clínica psicoanalítica padres-bebé info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL001058367.pdf001058367.pdfTexto completoapplication/pdf140915http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/172799/1/001058367.pdf856efadea696603d368c3e65c1466352MD51TEXT001058367.pdf.txt001058367.pdf.txtExtracted Texttext/plain46097http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/172799/2/001058367.pdf.txtd43b6166533453a97b018c03f6b5a5baMD52THUMBNAIL001058367.pdf.jpg001058367.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1525http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/172799/3/001058367.pdf.jpg7d83af9d24e1e90d1855e2c8728ceaddMD5310183/1727992018-10-29 08:49:26.534oai:www.lume.ufrgs.br:10183/172799Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-29T11:49:26Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Sobre a transferência na clínica psicanalítica pais-bebê
dc.title.alternative.en.fl_str_mv About transference in parents-baby psychoanalysis
dc.title.alternative.es.fl_str_mv Acerca de la transferencia en la clínica psicoanalítica padres-bebé
title Sobre a transferência na clínica psicanalítica pais-bebê
spellingShingle Sobre a transferência na clínica psicanalítica pais-bebê
Silva, Milena da Rosa
Psicanalise de criancas
Bebês
Transferencia
Psychoanalysis with babies
Transference
Parent-infant psychotherapies
Psicoanálisis con bebés
Transferencia
Psicoterapia padre-bebé
title_short Sobre a transferência na clínica psicanalítica pais-bebê
title_full Sobre a transferência na clínica psicanalítica pais-bebê
title_fullStr Sobre a transferência na clínica psicanalítica pais-bebê
title_full_unstemmed Sobre a transferência na clínica psicanalítica pais-bebê
title_sort Sobre a transferência na clínica psicanalítica pais-bebê
author Silva, Milena da Rosa
author_facet Silva, Milena da Rosa
Martins, Paula Gruman
Krinski, Sthefan dos Santos
Gurski, Rose
Ferrari, Andrea Gabriela
author_role author
author2 Martins, Paula Gruman
Krinski, Sthefan dos Santos
Gurski, Rose
Ferrari, Andrea Gabriela
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Silva, Milena da Rosa
Martins, Paula Gruman
Krinski, Sthefan dos Santos
Gurski, Rose
Ferrari, Andrea Gabriela
dc.subject.por.fl_str_mv Psicanalise de criancas
Bebês
Transferencia
topic Psicanalise de criancas
Bebês
Transferencia
Psychoanalysis with babies
Transference
Parent-infant psychotherapies
Psicoanálisis con bebés
Transferencia
Psicoterapia padre-bebé
dc.subject.eng.fl_str_mv Psychoanalysis with babies
Transference
Parent-infant psychotherapies
dc.subject.spa.fl_str_mv Psicoanálisis con bebés
Transferencia
Psicoterapia padre-bebé
description Neste trabalho, nos interrogamos quanto a como se compõe o campo transferencial nos tratamentos psicanalíticos pais-bebê. Através da leitura de autores que trabalharam com bebês e de nossa experiência clínica, procurou-se entender qual seu papel no setting analítico. É possível considerar que existem manifestações transferenciais por parte do bebê? Com que transferência(s) nos deparamos nesses tratamentos? Sugere-se que, apesar de não poder expressar verbalmente seu sofrimento psíquico, o bebê encontra maneiras de comunicar-se. Pensamos que muitos bebês, na presença do terapeuta, sentem a possibilidade de enviar mensagens que até então conseguiam comunicar apenas pela via sintomática. Acreditamos, assim, que o bebê é capaz de fazer transferência, e que muitas transferências estarão em jogo nesses tratamentos. Mas a questão é com quais dessas o analista vai trabalhar, uma decisão singular a cada tratamento.
publishDate 2017
dc.date.issued.fl_str_mv 2017
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2018-02-23T02:24:39Z
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/other
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/172799
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv 0103-5665
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 001058367
identifier_str_mv 0103-5665
001058367
url http://hdl.handle.net/10183/172799
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv Psicologia clínica. Rio de Janeiro, RJ. Vol. 29, n. 2 (2017), p. 193-208.
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Repositório Institucional da UFRGS
collection Repositório Institucional da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/172799/1/001058367.pdf
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/172799/2/001058367.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/172799/3/001058367.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 856efadea696603d368c3e65c1466352
d43b6166533453a97b018c03f6b5a5ba
7d83af9d24e1e90d1855e2c8728ceadd
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1815447653260984320