Sintomas depressivos e funcionalidade em idosos da atenção primária de Porto Alegre (RS)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Stahnke, Douglas Nunes
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Martins, Renata Breda, Farias, Raquel Rousselet, Knorst, Mara Regina, Kanan, Joao Henrique Correa, Resende, Thais de Lima
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/219622
Resumo: OBJETIVO: Determinar a prevalência de sintomas depressivos (SD) e a sua relação com aspectos funcionais, sociodemográficos e antropométricos em idosos da Estratégia Saúde da Família de Porto Alegre (RS). MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal prospectivo e analítico com amostra aleatória de 509 idosos de 30 unidades básicas de saúde. Analisaram-se idade, faixa etária, sexo, estado civil, escolaridade, peso, altura, índice de massa corporal, funcionalidade, atividades básicas e instrumentais de vida diária e presença de SD. Para análise estatística, utilizou-se o teste χ2 (bivariada) e de regressão logística (multivariada). RESULTADOS: A prevalência de SD na amostra foi de 35,4%. O modelo final apresentou associação estatisticamente significativa de SD com sexo feminino (odds ratio — OR = 2,87; intervalo de confiança de 95% — IC95% 1,92–9,23), analfabetismo [(OR = 2,13; IC95% 1,89–5,12), baixa escolaridade (OR = 1,23; IC95% 1,05–2,74), dependência em atividades instrumentais de vida diária (OR = 4,03; IC95% 1,68–9,64), baixos escores no teste senta/levanta (OR = 0,89; IC95% 0,82–0,96) e menor força de preensão manual (OR = 0,95; IC95% 0,93–0,98). CONCLUSÃO: A prevalência dos SD observada foi alta, e, ante as associações apresentadas, sugere-se que mulheres analfabetas ou com baixa escolaridade, com dificuldade em atividades instrumentais de vida diária, mais fracas e lentas devem ser investigadas quanto à presença de SD, pelo risco de desenvolvê-los.
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