Custo-efetividade dos stents recobertos por rapamicina em procedimentos percutâneos coronarianos no Brasil
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Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/83233 |
Resumo: | Objetivos: Comparar as relações de custo-efetividade do stent recoberto (SR) por rapamicina com o stent convencional (SC), sob duas perspectivas: medicina suplementar e sistema público (SUS). Métodos: Modelo de decisão analítico com três estratégias de tratamento de lesão coronariana: intervenção coronária percutânea (ICP) com SC; com SR com rapamicina e SC seguido de SR para manejo de reestenose sintomática. Os desfechos foram: sobrevida livre de eventos em um ano e expectativa de vida. As árvores de decisão foram construídas com resultados de registros e ensaios clínicos publicados. Resultados: A sobrevida em um ano livre de reestenose foi de 92,7% com SR e de 78,8% com SC. A expectativa de vida estimada das estratégias foi muito semelhante, entre 18,5 e 19 anos. Sob a perspectiva não-pública, a diferença de custo no primeiro ano entre SC e SR foi de R$ 3.816, com relação de custo-efetividade incremental de R$ 27.403 por evento evitado em um ano. Sob a perspectiva do SUS, o custo por evento evitado em um ano foi de R$ 47.529. Na análise de sensibilidade, foram preditores relevantes a probabilidade de reestenose, a redução de risco esperada com SR, o custo do stent e o custo do manejo da reestenose. Os dados por anos de vida demonstraram relações de custo-efetividade bastante elevadas na simulação de Monte Carlo. Conclusão: As relações de custo-efetividade do SR por rapamicina foram elevadas em modelo brasileiro. O uso de SR foi mais favorável em pacientes de alto risco de reestenose, com elevado custo do manejo de reestenose e sob a perspectiva não-pública. |
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Polanczyk, Carisi AnneWainstein, Marco VugmanRibeiro, Jorge Pinto2013-12-06T01:48:44Z20070066-782Xhttp://hdl.handle.net/10183/83233000824968Objetivos: Comparar as relações de custo-efetividade do stent recoberto (SR) por rapamicina com o stent convencional (SC), sob duas perspectivas: medicina suplementar e sistema público (SUS). Métodos: Modelo de decisão analítico com três estratégias de tratamento de lesão coronariana: intervenção coronária percutânea (ICP) com SC; com SR com rapamicina e SC seguido de SR para manejo de reestenose sintomática. Os desfechos foram: sobrevida livre de eventos em um ano e expectativa de vida. As árvores de decisão foram construídas com resultados de registros e ensaios clínicos publicados. Resultados: A sobrevida em um ano livre de reestenose foi de 92,7% com SR e de 78,8% com SC. A expectativa de vida estimada das estratégias foi muito semelhante, entre 18,5 e 19 anos. Sob a perspectiva não-pública, a diferença de custo no primeiro ano entre SC e SR foi de R$ 3.816, com relação de custo-efetividade incremental de R$ 27.403 por evento evitado em um ano. Sob a perspectiva do SUS, o custo por evento evitado em um ano foi de R$ 47.529. Na análise de sensibilidade, foram preditores relevantes a probabilidade de reestenose, a redução de risco esperada com SR, o custo do stent e o custo do manejo da reestenose. Os dados por anos de vida demonstraram relações de custo-efetividade bastante elevadas na simulação de Monte Carlo. Conclusão: As relações de custo-efetividade do SR por rapamicina foram elevadas em modelo brasileiro. O uso de SR foi mais favorável em pacientes de alto risco de reestenose, com elevado custo do manejo de reestenose e sob a perspectiva não-pública.Objectives: To compare the cost-effectiveness ratios of sirolimus-eluting stents (SES) with bare-metal stents (BMS) under two perspectives: the “supplementary medical system” (health plans and private patients) and the public health (SUS) system. Methods: A decision-analytic model using three different therapeutic strategies for coronary lesions: percutaneous coronary intervention (PCI) with BMS; with SES; or with BMS followed by SES to treat symptomatic restenosis. Study endpoints were one-year event-free survival and life expectancy. Decision trees were constructed using the results of published registries and clinical trials. Results: One-year restenosis-free survival was 92.7% with SES and 78.8% with BMS. Estimated life expectancy was very similar for all the strategies, ranging from 18.5 to 19 years. Under a nonpublic perspective, the cost difference in the first year between BMS and SES was R$3,816, with an incremental cost-effectiveness ratio of R$27,403 per event avoided in one year. Under the SUS perspective, the cost per event avoided in one year was R$47,529. In the sensitivity analysis, probability of restenosis, risk reduction expected with SES, the price of the stent and cost of treating restenosis were all important predictors. In the Monte Carlo simulation, data per years of life saved showed very high cost-effectiveness ratios. Conclusion: In the Brazilian model, the cost-effectiveness ratios for SES were elevated. The use of SES was more favorable for patients with high risk of restenosis, as it is associated with elevated costs in restenosis management of and under a nonpublic perspective.application/pdfporArquivos brasileiros de cardiologia. São Paulo. Vol. 88, n. 4 (abr. 2007), p. 464-474Economia e organizações de saúdeDoença das coronáriasEstudo comparativoStentsStents/economicsPharmacologic stentsSirolimusAngioplasty transluminal percutaneous coronaryNational Health System (BR)Custo-efetividade dos stents recobertos por rapamicina em procedimentos percutâneos coronarianos no BrasilCost-effectiveness of sirolimus-eluting stents in percutaneous coronary interventions in Brazil info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000824968.pdf000824968.pdfTexto completoapplication/pdf456321http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/83233/1/000824968.pdfe2f61cb361ac5ab83233f7658679fa50MD51000824968-02.pdf000824968-02.pdfTexto completo (inglês)application/pdf1191887http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/83233/2/000824968-02.pdfc1f51bee9ed732e2d673944c0f9f77e6MD52TEXT000824968-02.pdf.txt000824968-02.pdf.txtExtracted Texttext/plain47806http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/83233/3/000824968-02.pdf.txtfc98a7c76d934dd5b74ecb1c01774341MD53000824968.pdf.txt000824968.pdf.txtExtracted Texttext/plain55497http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/83233/4/000824968.pdf.txt0eebc167e2714d13deaada9f6f4e3c38MD54THUMBNAIL000824968.pdf.jpg000824968.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1942http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/83233/5/000824968.pdf.jpgd77c288b7bf135293dd320c67cdc4d64MD55000824968-02.pdf.jpg000824968-02.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1946http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/83233/6/000824968-02.pdf.jpgea65702cfc10fba6a35d7dfe0b606a39MD5610183/832332024-09-01 06:12:45.687662oai:www.lume.ufrgs.br:10183/83233Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2024-09-01T09:12:45Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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