Caracterização de pacientes portadores de leucemia mielóide crônica, não responsivos aos inibidores da tirosino quinase, que realizaram o transplante de células-tronco hematopoéticas alogênio
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/152960 |
Resumo: | Introdução: Os inibidores da tirosino quinase (ITQ) foram os primeiros medicamentos para LMC utilizando como terapia-alvo uma molécula de sinalização intracelular. A não resposta ao uso dos ITQ é reconhecida como um problema importante e o transplante de céluas-tronco hematopóéticas (TCTH) alogênico continua a ser a única opção que leva à remissão molecular. Objetivos: Caracterizar pacientes portadores de LMC não responsivos ao tratamento com os ITQ de primeira e/ou segunda geração e que realizaram o TCTH e descrever os principais motivos associados a esta falha. Métodos: Foram analisados 21 pacientes com diagnóstico de LMC que realizaram o TCTH alogênico com uso prévio de ITQ de primeira e/ou segunda geração. Resultados: A população era composta por 52,4% de pacientes masculinos, na faixa etária entre 21 a 40 anos e 85,7% estavam na fase crônica da doença no momento do diagnóstico; 61,9% dos pacientes apresentaram adesão ao tratamento durante o uso dos ITQ e 42,8% dos pacientes foram negativos para presença de mutação T315I. Do total, 13 pacientes apresentaram resistência e 8 pacientes intolerância aos ITQ. Foram realizados de 1 a 3 TCTH alogênicos por ano, 10 aparentados e mais da metade dos pacientes (11) foram a óbito, sendo 6 devido a falha na pega do enxerto. A maioria dos pacientes que não foram a óbito encontrava-se na fase crônica da doença no momento da realização do TCTH. Houve equivalência no resultado na relação da presença de resistência ou intolerância com os óbitos. Conclusão: Este trabalho demonstrou que a presença de resistência e intolerância são fatores que contribuem para a não responsividade aos ITQ, bem como a importância da adesão ao tratamento e o risco relacionado à fase da LMC na realização do TCTH. |
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