Arquitetura de fácies e evolução estratigráfica do sistema fluvio-estuarino da Formação Morro do Chapéu – Bahia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Espíndola, Eduardo
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/95490
Resumo: O Supergrupo Espinhaço se localiza nos estados da Bahia e Minas Gerais, e se caracteriza por sucessivos depósitos sedimentares que preenchem sistemas de riftes no Cráton do São Francisco. A porção superior desse supergrupo é formada pelo Grupo Chapada Diamantina, mais precisamente pelas Formações mesoproterozóicas Tombador, Caboclo e Morro do Chapéu. O objetivo principal é a reconstrução da arquitetura de fácies e da estruturação estratigráfica dos depósitos fluvio-estuarinos da Formação Morro do Chapéu. O presente trabalho traz a caracterização faciológica detalhada de um afloramento chave da Formação Morro do Chapéu, localizado próximo à cidade de mesmo nome, buscando a reconstrução da arquitetura de fácies e o estabelecimento de um arcabouço de estratigrafia de sequências de alta resolução de um sistema estuarino, tendo como exemplo a Formação Morro do Chapéu para o intervalo estudado. Para tal objetivo, foram levantados 41 m de perfil colunar, composta por onze litofácies, organizadas em 5 associações de fácies; i) plataforma híbrida rasa dominada por onda; ii) canais fluviais entrelaçados; iii) canais de maré; iv) barras de maré; v) planície de maré arenosa de alta energia. Estas associações de fácies podem ser agrupadas em três sistemas deposicionais: a) Sistema de plataforma híbrida rasa dominada por onda; b) sistema fluvial entrelaçado; e c) sistema estuarino dominado por maré. Foram reconhecidas duas sequências deposicionais, separadas por uma superfície de discordância subaérea. A sequência 1 é formada por depósitos associados ao trato de sistema de nível alto, e representa o topo da Formação Caboclo (subjacente a Formação Morro do Chapéu), formado por depósitos do sistema de plataforma híbrida rasa dominada por onda. A sequência 2 representa a deposição inicial da Formação Morro do Chapéu, constituída por depósitos de trato de sistema de nível baixo (sistemas fluviais entrelaçados) e trato de sistema transgressivo (sistemas estuarinos).
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O presente trabalho traz a caracterização faciológica detalhada de um afloramento chave da Formação Morro do Chapéu, localizado próximo à cidade de mesmo nome, buscando a reconstrução da arquitetura de fácies e o estabelecimento de um arcabouço de estratigrafia de sequências de alta resolução de um sistema estuarino, tendo como exemplo a Formação Morro do Chapéu para o intervalo estudado. Para tal objetivo, foram levantados 41 m de perfil colunar, composta por onze litofácies, organizadas em 5 associações de fácies; i) plataforma híbrida rasa dominada por onda; ii) canais fluviais entrelaçados; iii) canais de maré; iv) barras de maré; v) planície de maré arenosa de alta energia. Estas associações de fácies podem ser agrupadas em três sistemas deposicionais: a) Sistema de plataforma híbrida rasa dominada por onda; b) sistema fluvial entrelaçado; e c) sistema estuarino dominado por maré. Foram reconhecidas duas sequências deposicionais, separadas por uma superfície de discordância subaérea. A sequência 1 é formada por depósitos associados ao trato de sistema de nível alto, e representa o topo da Formação Caboclo (subjacente a Formação Morro do Chapéu), formado por depósitos do sistema de plataforma híbrida rasa dominada por onda. A sequência 2 representa a deposição inicial da Formação Morro do Chapéu, constituída por depósitos de trato de sistema de nível baixo (sistemas fluviais entrelaçados) e trato de sistema transgressivo (sistemas estuarinos).Espinhaço Supergroup is located in the states of Bahia and Minas Gerais, and is characterized by successive sedimentary deposits that fill the rift systems of São Francisco Craton. The upper portion of this supergroup is formed by the Chapada Diamantina Group precisely by Tombador, Caboclo and Morro do Chapéu mesoproterozoic Formations. The main objective is the architecture of stratigraphic facies reconstruction and fluvial- estuarine deposits structure of Morro do Chapéu Formation. This work brings detailed facies characterization in key outcrop of Morro do Chapéu Formation located near to the same name town, seeking the depositional fluvial-estuarine Mesoproterozoic facies reconstruction and the establishment of high resolution sequence stratigraphy framework of an estuarine system, taking as an example Morro do Chapéu formation for the studied interval. For this purpose were raised 41 m log composed of ten lithofacies organized into five facies associations; i) wave-dominate hybrid shallow shelf; ii) braided fluvial channels; iii) tidal channels; iv) tidal bars; and v) high energy sandy tidal flats. These facies associations can be grouped into three depositional systems: a) wave-dominated hybrid shallow shelf; b) braided fluvial system; and c) tidal-dominated estuary. Were recognized two depositional sequences separated by subaerial unconformity. The sequence 1 is formed by deposits associated with highstand system tract and represents Caboclo Formation top (underlies the Morro do Chapéu Formation), formed by wave-dominated hybrid shallow shelf deposits. The sequence 2 represents the initial deposition of Morro do Chapéu Formation and composed to lowstand system tract (braided fluvial systems) and transgressive system tract (estuarine system) deposits.application/pdfporEstratigrafia de sequenciasFormação Morro do ChapéuBahiaMorro do Chapéu formationMesoproterozoic fluvial-estuarine systemsArquitetura de fácies e evolução estratigráfica do sistema fluvio-estuarino da Formação Morro do Chapéu – Bahiainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de GeociênciasPorto Alegre, BR-RS2013Geologiagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000918249.pdf000918249.pdfTexto completoapplication/pdf11228173http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/95490/1/000918249.pdf3b87aed40cf7bdbe23a105ff6bdd4fe0MD51TEXT000918249.pdf.txt000918249.pdf.txtExtracted Texttext/plain123440http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/95490/2/000918249.pdf.txtad926d01878a082642e03b8c2173ef89MD52THUMBNAIL000918249.pdf.jpg000918249.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1146http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/95490/3/000918249.pdf.jpga8caf15b1826007cad431bf6702a7efeMD5310183/954902018-10-09 08:06:49.244oai:www.lume.ufrgs.br:10183/95490Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-09T11:06:49Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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