Mercados e canais de comercialização de produtos agrícolas no Rio Grande do Sul
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/69982 |
Resumo: | Quanto mais desenvolvida uma economia, mais há a necessidade de um sistema de comercialização bem definido, uma vez que na medida em que ela se desenvolve as transações e trocas aumentam, fazendo surgir uma produção mais orientada para o mercado. Assim, também se sente a necessidade de agentes especializados para exercer essas atividades de comercialização. Beneficiadores, cooperativas, integradoras se tornam figuras cada vez mais presentes: se por um lado se apropriam de boa parte dos lucros, elas desempenham um papel fundamental ao possibilitar o consumo dos produtos agrícolas na época, no lugar e na forma adequada de maneira a satisfazer a necessidade dos consumidores. Apesar da importância, a comercialização de produtos agrícolas enfrenta diversas dificuldades que precisam ser superadas. Por isso a relevância do estudo da comercialização agrícola: para a consolidação de uma estratégia de superação dos obstáculos, pois quando se discute competitividade, a eficiência relevante à empresa é mais abrangente do que somente eficiência produtiva, embora esta seja importante, mas também a eficiência na comercialização de seus produtos e insumos. A adoção de um mecanismo de comercialização inapropriado fatalmente implica prejuízo à empresa, mesmo sendo ela competitiva em termos de eficiência produtiva. O presente estudo tem como objetivo ressaltar a diversidade dos canais de comercialização utilizados pelos produtores agrícolas no estado do Rio Grande do Sul, com destaque para os papéis desempenhados pelas cooperativas, intermediários, indústrias beneficiadoras, Governo e pelas empresas integradoras. Para isso, foram utilizados os dados do Censo Agropecuário do IBGE na elaboração de gráficos e tabelas e também para aplicação de um teste Qui-quadrado com o objetivo de verificar e confirmar uma possível correlação entre o tipo de canal de comercialização escolhido e o tipo de produto vendido (frutas, grãos, olerícolas). De acordo com os resultados obtidos, a hipótese levantada foi confirmada pelo teste, que apresentou uma estatística S calculada bem superior ao valor crítico da tabela o que vem a ratificar o que os gráficos também mostraram: nos grãos há o predomínio de cooperativas como agente de comercialização; nas frutas a importância foi dos intermediários; e nas olerícolas os intermediários e a venda direta para o consumidor tiveram destaque. |
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Pederiva, Ana CarolinaWaquil, Paulo Dabdab2013-04-04T01:42:40Z2012http://hdl.handle.net/10183/69982000875668Quanto mais desenvolvida uma economia, mais há a necessidade de um sistema de comercialização bem definido, uma vez que na medida em que ela se desenvolve as transações e trocas aumentam, fazendo surgir uma produção mais orientada para o mercado. Assim, também se sente a necessidade de agentes especializados para exercer essas atividades de comercialização. Beneficiadores, cooperativas, integradoras se tornam figuras cada vez mais presentes: se por um lado se apropriam de boa parte dos lucros, elas desempenham um papel fundamental ao possibilitar o consumo dos produtos agrícolas na época, no lugar e na forma adequada de maneira a satisfazer a necessidade dos consumidores. Apesar da importância, a comercialização de produtos agrícolas enfrenta diversas dificuldades que precisam ser superadas. Por isso a relevância do estudo da comercialização agrícola: para a consolidação de uma estratégia de superação dos obstáculos, pois quando se discute competitividade, a eficiência relevante à empresa é mais abrangente do que somente eficiência produtiva, embora esta seja importante, mas também a eficiência na comercialização de seus produtos e insumos. A adoção de um mecanismo de comercialização inapropriado fatalmente implica prejuízo à empresa, mesmo sendo ela competitiva em termos de eficiência produtiva. O presente estudo tem como objetivo ressaltar a diversidade dos canais de comercialização utilizados pelos produtores agrícolas no estado do Rio Grande do Sul, com destaque para os papéis desempenhados pelas cooperativas, intermediários, indústrias beneficiadoras, Governo e pelas empresas integradoras. Para isso, foram utilizados os dados do Censo Agropecuário do IBGE na elaboração de gráficos e tabelas e também para aplicação de um teste Qui-quadrado com o objetivo de verificar e confirmar uma possível correlação entre o tipo de canal de comercialização escolhido e o tipo de produto vendido (frutas, grãos, olerícolas). De acordo com os resultados obtidos, a hipótese levantada foi confirmada pelo teste, que apresentou uma estatística S calculada bem superior ao valor crítico da tabela o que vem a ratificar o que os gráficos também mostraram: nos grãos há o predomínio de cooperativas como agente de comercialização; nas frutas a importância foi dos intermediários; e nas olerícolas os intermediários e a venda direta para o consumidor tiveram destaque.As more developed an economy more the need of a good defined system of commercialization, in the way it develops the transactions and exchange increase, making rise a production more oriented to the market. So, it also makes necessary agents to exercise these activities of commercialization such as transport, storage, beneficiation and packing. Benefactors, cooperatives, and integrators become figures more and more present; on the one hand appropriating of a good part of the profits, they performance a fundamental paper to enable the consumption of the agricultural products as the time, in the place and in the adequate way to satisfy the need of the consumers. Despite of the importance, the commercialization of agricultural products faces several difficulties that need to be overcome. Because of this the relevance of the agricultural commercialization, for consolidation of a strategy of overcoming obstacles, when we discuss competitiveness, the relevant efficiency to the companies is more embracing than only the productive efficiency, although this is important the efficiency in marketing of its products and input are also important. The adoption of an inappropriate mechanism of commercialization fatally implies losses to business, even being competitive in terms of productive efficiency. This study has as objective to detach the diversity of the channels of commercialization used by the farmers in Rio Grande do Sul State, with featured to the papers performed by cooperatives, intermediates, beneficiary industries, Government and integrative companies. For this, were used the data of “Censo Agropecuário do IBGE” In the preparations of graphics and tables and, also, to the application of a chi-square test with the objective of verify and confirm a possible correlation between the kind of channel of commercialization chosen and the kind of product sold ( fruit, grains, vegetable crop ).According to the obtain results, the hypothesis raised was confirmed by test, that showed a statistically S calculated bigger than critical value of the table X², what comes to ratify what the graphics also showed: in grains there is a predominance of cooperatives, as agent of commercialization; in fruit the importance was the intermediates; and in vegetable crop the intermediates and the direct selling to the consumer had featured.application/pdfporComércio agrícolaComercializaçãoProduto agrícolaRio Grande do SulAgricultural commercializationChannels of commercialization“Censo agropecuário”Mercados e canais de comercialização de produtos agrícolas no Rio Grande do Sulinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de Ciências EconômicasPorto Alegre, BR-RS2012Ciências Econômicasgraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000875668.pdf000875668.pdfTexto completoapplication/pdf722230http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/69982/1/000875668.pdfb94fcbc1ebd4b85c885e95921ee4f607MD51TEXT000875668.pdf.txt000875668.pdf.txtExtracted Texttext/plain168296http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/69982/2/000875668.pdf.txt75a507cb8d3b39782611ca671087691eMD52THUMBNAIL000875668.pdf.jpg000875668.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1086http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/69982/3/000875668.pdf.jpg43f317c6882d48e7155c659927b8700cMD5310183/699822018-10-15 08:17:26.041oai:www.lume.ufrgs.br:10183/69982Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-15T11:17:26Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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