Jornalismo e imaginário : reflexões acerca da cobertura do Novo Código Florestal pelo jornal Zero Hora

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Farias, Ana Carolina Silva de
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/67191
Resumo: Este trabalho busca compreender a cobertura do jornal Zero Hora sobre o Novo Código Florestal, no período entre os dias 25 de abril de 2012 e 29 de maio de 2012. A perspectiva assumida como referencial teórico e metodológico segue os Estudos do Imaginário, de Gilbert Durand, a partir da noção de que a humanidade partilha um mesmo arcabouço simbólico, perceptível em toda e qualquer produção humana. Dessa maneira, entendendo a narrativa jornalística como um produto de uma manifestação cultural, procuramos perceber qual o imaginário presente nas dez reportagens de Zero Hora que compõem o nosso corpus. Para atingir este, objetivo utilizamos a mitocrítica como um meio de apreender quais as imagens simbólicas latentes ao longo das matérias e, uma vez encontradas, relacioná-las às três grandes estruturas, ou, universos míticos que organizam o capital simbólico humano, a saber: heroico, dramático e místico. Concluímos que a perspectiva adotada pelo jornal analisado é essencialmente focada nos bastidores da disputa política do tema e com pouca diversidade de atores/personagens/fontes contempladas na narrativa, produzindo uma cobertura fraca, desumanizada e insensível ao cotidiano e à relevância desse tema a todos os brasileiros, e não apenas aos parlamentares ou ambientalistas.
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