Influência do tipo de material usado na confecção das barreiras cervicais sobre a difusão extrarradicular de peróxido de hidrogênio durante o clareamento interno

• Autor(a) principal: Koch, Letícia Vieira
• Data de Publicação: 2015
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/207732
• topic: Clareamento dental; Peróxido de hidrogênio; Endodontics; Hydrogen peroxide; Tooth bleaching

Objetivo: Investigar se o tipo de material utilizado para a confecção da barreira cervical influencia na quantidade de peróxido de hidrogênio a 35% que se difunde ao meio extrarradicular durante o clareamento intracoronário. Método: 60 dentes incisivos inferiores humanos extraídos foram tratados endodonticamente e divididos aleatoriamente em seis grupos (n=10), conforme o tipo de material empregado para a conformação das barreiras cervicais: G1– OpalescenceEndo® após a presa de Cavit WTM; G2 – OpalescenceEndo antes da presa de Cavit WTM e G3 – OpalescenceEndo após a presa de ionômero de vidro modificado por resina; GCP - grupo controle positivo onde OpalescenceEndo foi aplicado sem barreira e GCN1 e 2 – grupos controles negativos onde nenhum agente foi aplicado, respectivamente, sobre as barreiras de CavitWTM e cimento de ionômero de vidro modificado por resina. Os dentes foram inseridos em tubos individuais com água destilada e as quantidades de peróxido de hidrogênio difundido na solução foram determinadas nos intervalos de 7, 14, 21 e 28 dias a partir de reação do tipo óxido-reducão quantificada em espectrofotômetro digital. Os dados obtidos foram submetidos a análise de variância a dois critérios (Two-way ANOVA) e teste de Dunnet post hoc para comparações individuais entre grupos e intervalos (α=0.05). Resultados: Em todos os intervalos testados a quantidade de peróxido de hidrogênio liberado no grupo G3 apresentouse significativamente superior à dos grupos G1, G2 e CCP. Aos 14 dias o G3 promoveu disseminação de peróxido estatisticamente superior à dos grupos G1 e G2. Os valores de peróxido liberados do grupo GCP apresentaram-se estatisticamente mais elevados aos 21 e 28 dias do que aos 7 dias. Conclusão: O Cavit W antes e após a presa mostrou resultados superiores aos observados para o Vitremer nos períodos experimentais acima de 7 dias. Porém, o tipo de material empregado na confecção da barreira cervical não foi capaz de impedir completamente a difusão do peróxido de hidrogênio 35% ao meio extrarradicular durante o clareamento interno.