Sexual size dimorphism in Myotis nigricans (Schinz, 1821) (Chiroptera: Vespertilionidae) from south Brazil
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Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/20738 |
Resumo: | Entre as espécies de Vespertilionidae, o dimorfismo sexual, no qual as fêmeas são maiores que os machos, é bem documentado. As diferenças aparecem principalmente no peso do corpo, nas medidas cranianas e no comprimento do antebraço. Estudos têm discutido algumas hipóteses para este fenômeno. Contudo, poucas são as informações conhecidas sobre dimorfismo sexual de tamanho para a espécie Myotis nigricans (Schinz, 1821) no Brasil. O objetivo deste artigo é apresentar um estudo deste fenômeno na espécie. Para isso, apresentamos uma análise quantitativa do dimorfismo sexual através da morfometria tradicional, no qual 10 medidas cranianas e o comprimento do antebraço foram tomados. Resultados da morfometria tradicional revelaram dimorfismo sexual em cinco das dez medidas cranianas e no comprimento do antebraço. Em todas as medidas, as fêmeas foram maiores que os machos. As diferenças podem ser atribuídas à seleção natural, favorecendo tamanho maior para as fêmeas para aumentar a fecundidade. Fêmeas da família Vespertilionidae são geralmente maiores a fim de desempenhar adequadamente o cuidado parental e prover processo reprodutivo com sucesso. |
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Bornholdt, RenataOliveira, Larissa Rosa deFabian, Marta Elena2010-04-16T09:16:25Z20081519-6984http://hdl.handle.net/10183/20738000687414Entre as espécies de Vespertilionidae, o dimorfismo sexual, no qual as fêmeas são maiores que os machos, é bem documentado. As diferenças aparecem principalmente no peso do corpo, nas medidas cranianas e no comprimento do antebraço. Estudos têm discutido algumas hipóteses para este fenômeno. Contudo, poucas são as informações conhecidas sobre dimorfismo sexual de tamanho para a espécie Myotis nigricans (Schinz, 1821) no Brasil. O objetivo deste artigo é apresentar um estudo deste fenômeno na espécie. Para isso, apresentamos uma análise quantitativa do dimorfismo sexual através da morfometria tradicional, no qual 10 medidas cranianas e o comprimento do antebraço foram tomados. Resultados da morfometria tradicional revelaram dimorfismo sexual em cinco das dez medidas cranianas e no comprimento do antebraço. Em todas as medidas, as fêmeas foram maiores que os machos. As diferenças podem ser atribuídas à seleção natural, favorecendo tamanho maior para as fêmeas para aumentar a fecundidade. Fêmeas da família Vespertilionidae são geralmente maiores a fim de desempenhar adequadamente o cuidado parental e prover processo reprodutivo com sucesso.Among Vespertilionidae species, sexual size dimorphism is very well documented, in which females are larger than males. The differences are mainly in body weight, skull measurements and forearm length. Studies have discussed some hypothesis for this phenomenon. However, very little information is known about sexual size dimorphism in Myotis nigricans (Schinz, 1821) in Brazil. In this sense, the goal of this paper is to present a study of this phenomenon in the species. For this, we present a quantitative analysis of sexual size dimorphism assessed by traditional morphometrics. Ten skull measurements in addition to the forearm length of adult specimens were taken. Results of traditional morphometrics revealed sexual size dimorphism in five skull measurements and in the forearm length. Females were larger than males. These differences can be attributed to natural selection on large female size for increase fecundity. Bat females of the Vespertilionidae family are usually larger than males in order to perform parental care appropriately and to provide a successful reproductive process.application/pdfengBrazilian journal of biology. São Carlos, SP. Vol. 68, no. 4 (Nov. 2008), p. 897-904Dimorfismo sexualMyotis nigricansMorfometriaCrânioMorfologia animalBrasil, Região SulChiropteraVespertilionidaeMyotis nigricansSexual size dimorphismMorphometricsSexual size dimorphism in Myotis nigricans (Schinz, 1821) (Chiroptera: Vespertilionidae) from south BrazilDimorfismo sexual no tamanho do crânio de Myotis nigricans (Schinz, 1821) (Chiroptera: Vespertilionidae) no sul do Brasil info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000687414.pdf000687414.pdfTexto completo (inglês)application/pdf569351http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/20738/1/000687414.pdf27debbbef48c544dd8462adf12569b76MD51TEXT000687414.pdf.txt000687414.pdf.txtExtracted Texttext/plain31822http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/20738/2/000687414.pdf.txt6fc099822f2346551f69cdf075d4da20MD52THUMBNAIL000687414.pdf.jpg000687414.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1893http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/20738/3/000687414.pdf.jpg12c802d42b6250010ab9bc4f0bc7d2b7MD5310183/207382021-06-12 04:46:20.245352oai:www.lume.ufrgs.br:10183/20738Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2021-06-12T07:46:20Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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Entre as espécies de Vespertilionidae, o dimorfismo sexual, no qual as fêmeas são maiores que os machos, é bem documentado. As diferenças aparecem principalmente no peso do corpo, nas medidas cranianas e no comprimento do antebraço. Estudos têm discutido algumas hipóteses para este fenômeno. Contudo, poucas são as informações conhecidas sobre dimorfismo sexual de tamanho para a espécie Myotis nigricans (Schinz, 1821) no Brasil. O objetivo deste artigo é apresentar um estudo deste fenômeno na espécie. Para isso, apresentamos uma análise quantitativa do dimorfismo sexual através da morfometria tradicional, no qual 10 medidas cranianas e o comprimento do antebraço foram tomados. Resultados da morfometria tradicional revelaram dimorfismo sexual em cinco das dez medidas cranianas e no comprimento do antebraço. Em todas as medidas, as fêmeas foram maiores que os machos. As diferenças podem ser atribuídas à seleção natural, favorecendo tamanho maior para as fêmeas para aumentar a fecundidade. Fêmeas da família Vespertilionidae são geralmente maiores a fim de desempenhar adequadamente o cuidado parental e prover processo reprodutivo com sucesso. |
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