Formação e condução da política externa dos Estados Unidos : da Revolução à Guerra de Secessão (1776-1865)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Tessuto, Sérgio Minuzzi
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/235825
Resumo: Objetiva-se, através desse estudo, analisar como a Formação e Condução política dos Estados Unidos, desde a Revolução de Independência (1776) foi um condicionante para a desestabilização interna que deflagrou a Guerra Civil (1861-1865). Para a realização desta tarefa se foram analisados documentos e fontes primárias e a revisão da bibliografia historiográfica e conceitual sobre a política externa dos Estados Unidos focalizada na formação e condução da sua política externa, focalizando o entendimento das justificativas da anexação territorial. O trabalho, está dividido em três seções históricas. A primeira diz respeito ao período que se estende da Revolução Americana até a consolidação da soberania territorial e securitária que materializou a formação da política externa autônoma dos Estados Unidos. Em seguida, tendo como ponto de transição a diluição do Tratado de Aliança Perpétua assinado com a França durante a Revolução. A partir deste momento, a jovem república se insere como um ator relevante no sistema internacional de modo a, através da diplomacia e da guerra, conquistar territórios-chave para o seu desenvolvimento A segunda seção do presente estudo, visa a apresentar a condução da política externa dos Estados Unidos nesse período que se estende entre 1801 e 1837. Os condicionantes da sua expansão geraram contradições inerentes à própria União, resultando, em última instância a uma Guerra Civil, conforme explica a terceira seção do trabalho. Esta é tida como materialismo teórico na imposição do modo capitalista em detrimento da contradição enfrentada com o escravagismo sulista. Uma vez instituída a república capitalista moderna, com integridade territorial assegurada, os Estados Unidos passam a se projetar como potência imperial.
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