Doenças parasitárias em ovinos no Rio Grande do Sul
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/225836 |
Resumo: | Entre as doenças parasitárias nos ovinos, hidatidose, cisticercose, fasciolose e sarcosporidiose são responsáveis por prejuízos econômicos decorrente da condenação de vísceras e carcaças ao abate, além da diminuição na produtividade. O objetivo do presente estudo foi determinar a prevalência destas enfermidades no Rio Grande do Sul, em ovinos abatidos em estabelecimentos com inspeção federal. Utilizou-se a Relação de Doenças ao Abate por Município, do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, referente ao período de 2005 a 2009. Embora tenha se evidenciado uma tendência à redução na prevalência de hidatiose, cisticercose e fasciolose, esta não foi significativa no período de observação e considerou-se a totalidade dos dados no período, sendo determinada a prevalência anual média de hidatidose (12,30%), faciolose (1,72%), cistecercose (1,37%) e sarcosporidiose (0,58%) no Estado. Hidatidose e outras parasitoses são classificadas mundialmente como endemia negligenciada e, embora o Estado tenha instituído uma política para controle destas enfermidades com foco na saúde humana, ainda serão necessárias décadas para que as metas sejam alcançadas, como foi o caso da Argentina. |
id |
UFRGS-2_5c86a819aea39dbe3cf9906126371ca0 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.lume.ufrgs.br:10183/225836 |
network_acronym_str |
UFRGS-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
repository_id_str |
|
spelling |
Mansson, Mélanie Alice MachadoLopes, Elder Joel CoelhoMoraes, João Feliz Duarte deSchmidt, Veronica2021-08-18T04:40:39Z20212595-573Xhttp://hdl.handle.net/10183/225836001128203Entre as doenças parasitárias nos ovinos, hidatidose, cisticercose, fasciolose e sarcosporidiose são responsáveis por prejuízos econômicos decorrente da condenação de vísceras e carcaças ao abate, além da diminuição na produtividade. O objetivo do presente estudo foi determinar a prevalência destas enfermidades no Rio Grande do Sul, em ovinos abatidos em estabelecimentos com inspeção federal. Utilizou-se a Relação de Doenças ao Abate por Município, do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, referente ao período de 2005 a 2009. Embora tenha se evidenciado uma tendência à redução na prevalência de hidatiose, cisticercose e fasciolose, esta não foi significativa no período de observação e considerou-se a totalidade dos dados no período, sendo determinada a prevalência anual média de hidatidose (12,30%), faciolose (1,72%), cistecercose (1,37%) e sarcosporidiose (0,58%) no Estado. Hidatidose e outras parasitoses são classificadas mundialmente como endemia negligenciada e, embora o Estado tenha instituído uma política para controle destas enfermidades com foco na saúde humana, ainda serão necessárias décadas para que as metas sejam alcançadas, como foi o caso da Argentina.Among ovine parasitic diseases, hydatidosis, cysticercosis, fasciolosis and sarcosporidiosis are the ones accountable for the economic losses caused by the condemnation of viscera and carcass at slaughter, in addition to a decrease in productivity. The objective of this study was to determine the prevalence of these diseases in Rio Grande do Sul in ovine slaughtered at federally inspected establishments. The List of Diseases at Slaughter by City issued by the Ministry of Agriculture, Livestock and Food Supply for the period between 2005 and 2009 was used. Even with a tendency for reduction in the prevalence of hydatidosis, cysticercosis and fasciolosis, said tendency was not significant and the totality of data in the observation period was considered, and the annual average prevalence of hydatidosis (12.30%), fasciolosis (1.72%), cysticercosis (1.37%) and sarcosporidiosis (0.58%) in the State was determined. Hydatidosis and other parasitic diseases are classified worldwide as neglected endemic zoonosis and, despite the State having implemented policies for the control of such diseases with focus on human health, decades will still be needed in order to achieve the goals, as it happened with Argentina.application/pdfporBrazilian Journal of Animal and Environmental Research. Curitiba. Vol. 4, n. 2 (2021), 2275 - 2283Doenças parasitáriasOvinosAbateRio Grande do SulParasitic diseasesOvineSlaughterDoenças parasitárias em ovinos no Rio Grande do SulParasitic diseases in sheep in Rio Grande do Sul info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001128203.pdf.txt001128203.pdf.txtExtracted Texttext/plain21703http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/225836/2/001128203.pdf.txte5c316957afe40f891e5c42aec37f85bMD52ORIGINAL001128203.pdfTexto completoapplication/pdf267714http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/225836/1/001128203.pdfb5acf6a4ccbfea4be9df949c0fa5f316MD5110183/2258362023-05-10 03:27:43.049091oai:www.lume.ufrgs.br:10183/225836Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-05-10T06:27:43Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Doenças parasitárias em ovinos no Rio Grande do Sul |
dc.title.alternative.en.fl_str_mv |
Parasitic diseases in sheep in Rio Grande do Sul |
title |
Doenças parasitárias em ovinos no Rio Grande do Sul |
spellingShingle |
Doenças parasitárias em ovinos no Rio Grande do Sul Mansson, Mélanie Alice Machado Doenças parasitárias Ovinos Abate Rio Grande do Sul Parasitic diseases Ovine Slaughter |
title_short |
Doenças parasitárias em ovinos no Rio Grande do Sul |
title_full |
Doenças parasitárias em ovinos no Rio Grande do Sul |
title_fullStr |
Doenças parasitárias em ovinos no Rio Grande do Sul |
title_full_unstemmed |
Doenças parasitárias em ovinos no Rio Grande do Sul |
title_sort |
Doenças parasitárias em ovinos no Rio Grande do Sul |
author |
Mansson, Mélanie Alice Machado |
author_facet |
Mansson, Mélanie Alice Machado Lopes, Elder Joel Coelho Moraes, João Feliz Duarte de Schmidt, Veronica |
author_role |
author |
author2 |
Lopes, Elder Joel Coelho Moraes, João Feliz Duarte de Schmidt, Veronica |
author2_role |
author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Mansson, Mélanie Alice Machado Lopes, Elder Joel Coelho Moraes, João Feliz Duarte de Schmidt, Veronica |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Doenças parasitárias Ovinos Abate Rio Grande do Sul |
topic |
Doenças parasitárias Ovinos Abate Rio Grande do Sul Parasitic diseases Ovine Slaughter |
dc.subject.eng.fl_str_mv |
Parasitic diseases Ovine Slaughter |
description |
Entre as doenças parasitárias nos ovinos, hidatidose, cisticercose, fasciolose e sarcosporidiose são responsáveis por prejuízos econômicos decorrente da condenação de vísceras e carcaças ao abate, além da diminuição na produtividade. O objetivo do presente estudo foi determinar a prevalência destas enfermidades no Rio Grande do Sul, em ovinos abatidos em estabelecimentos com inspeção federal. Utilizou-se a Relação de Doenças ao Abate por Município, do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, referente ao período de 2005 a 2009. Embora tenha se evidenciado uma tendência à redução na prevalência de hidatiose, cisticercose e fasciolose, esta não foi significativa no período de observação e considerou-se a totalidade dos dados no período, sendo determinada a prevalência anual média de hidatidose (12,30%), faciolose (1,72%), cistecercose (1,37%) e sarcosporidiose (0,58%) no Estado. Hidatidose e outras parasitoses são classificadas mundialmente como endemia negligenciada e, embora o Estado tenha instituído uma política para controle destas enfermidades com foco na saúde humana, ainda serão necessárias décadas para que as metas sejam alcançadas, como foi o caso da Argentina. |
publishDate |
2021 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2021-08-18T04:40:39Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2021 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/other |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10183/225836 |
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv |
2595-573X |
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv |
001128203 |
identifier_str_mv |
2595-573X 001128203 |
url |
http://hdl.handle.net/10183/225836 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv |
Brazilian Journal of Animal and Environmental Research. Curitiba. Vol. 4, n. 2 (2021), 2275 - 2283 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFRGS instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) instacron:UFRGS |
instname_str |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
instacron_str |
UFRGS |
institution |
UFRGS |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
collection |
Repositório Institucional da UFRGS |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/225836/2/001128203.pdf.txt http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/225836/1/001128203.pdf |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
e5c316957afe40f891e5c42aec37f85b b5acf6a4ccbfea4be9df949c0fa5f316 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1801225032631844864 |