How do medical students defend themselves against anxiety?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bassols, Ana Margareth Siqueira
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Guimarães, Guilherme Corrêa, Ogliari, Cintya Kelly Moura, Santos, Sthefano Machado dos, Carneiro, Bruna Brasil, Hirakata, Vania Naomi, Rohde, Luis Augusto Paim, Eizirik, Claudio Laks
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/200989
Resumo: Objetivo: A formação médica é geradora de ansiedade, tornando os estudantes de medicina vulneráveis a transtornos psiquiátricos, em particular os transtornos de ansiedade. Para lidar com a ansiedade o estudante de medicina lança mão de vários mecanismos de defesa. Objetivou-se avaliar a associação entre a presença de sintomas de ansiedade e o estilo defensivo em alunos de uma escola médica pública federal. Método: Trata-se de um estudo observacional transversal, de uma amostra de estudantes de medicina, do primeiro e sexto ano, devidamente matriculados e frequentando regularmente as aulas. No presente estudo utilizouse um questionário sócio-demográfico, o Inventário Beck de Ansiedade e o questionário de estilo defensivo (DSQ-40). Resultados: Responderam aos questionários 232 alunos, 110 do primeiro ano e 122 do sexto, representando 67,4% do total de alunos matriculados. Em relação aos mecanismos de defesa na amostra, as analises multivariadas mostraram que mecanismos de defesa neuróticos e imaturos estavam associados à presença de ansiedade (p < 0,001). Conclusão: Os dados encontrados no estudo apontam que alunos do curso médico que apresentaram sintomas de ansiedade utilizaram significativamente mais mecanismos de defesa neurótiocos e imaturos do que os que não tinham esses sintomas. Planos de prevenção, atenção e estratégias de apoio psicológico deveriam ser desenvolvidos para esse grupo, pois os mecanismos de defesa não parecem ser adaptativos em estudantes de medicina enfrentando ansiedade.
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