Parâmetros antropométricos e aptidão física de ginastas de Porto Alegre : uma comparação entre praticantes de vivência e de rendimento

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Castro, Tamiris Santos Sfair
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/174799
Resumo: Introdução: A Ginástica Artística – GA, de uma forma global, promovem um harmonioso desenvolvimento das crianças e jovens. Elas fomentam o desenvolvimento das capacidades coordenativas, da aprendizagem e do domínio de inúmeras técnicas, a potenciação de capacidades de força, flexibilidade e equilíbrio. Podemos diferenciar a prática da GA em dois pólos e, em um dos extremos estaria a GA como esporte competitivo e, no outro, a GA como atividade física ou esporte de formação / vivência. Parâmetros antropometricos e aptidão física, sugere-se determinar a idade biológica da atleta no recrutamento e estágio de seleção na ginástica artística. Isso pode facilitar a identificação de atletas com características somáticas e proporções mais vantajosas e permitir uma avaliação objetiva da aptidão física. Atualmente praticantes de ginástica artística de rendimento, possuem tradicionalmente uma carga horária de treinamento bastante elevada, sendo em média 6 vezes por semana com duração média de 4h cada/sessão. Praticantes para fins de atividade físca/ vivência, praticam 2 vezes por semana com duração de 1h/sessão (UFRGS-esefid, 2017). Em suma, acredita-se que a necessidade desta alta carga de treinamento está associada a manutenção dos ganhos físicos, e também ao aperfeiçoamento da técnica, esta sendo rigorosa no Código de pontuação e aos olhos dos árbitros, porém não está bem estabelecido na literatura a clara diferença, antropométrica e de aptidão física, dos atletas para os praticantes de vivência Sendo assim este estudo apresenta como objetivo Descrever e comparar o nível de aptidão física e parâmetros antropométricos entre ginastas praticantes para vivências e praticantes para rendimento (atletas), na cidade de Porto Alegre. Através de uma bateria de avaliações, selecionadas de acordo com as necessidades apresentadas na pratica de GA. Resultados e Conclusão: Confirmou-se a hipótese de que as atletas apresentaram menores valores antropométricos e maiores níveis de aptidão física do que as alunas de vivências. Em todas as variáveis os valores médios favoreceram as atletas, sendo encontradas mais variáveis com diferenças significativas entre os grupos nas categorias de 7 a 12 anos, sendo pouco visíveis na categoria 5-6 e 13-15 anos. Tanto as variáveis antropométricas quanto as de aptidão física demonstraram o comportamento, ao longo das idades, crescendo linearmente conforme previsto na literatura, embora os valores antropométricos dos atletas terém sido inferiores ao esperado para a idade o que, justifica-se na literatura devido ao efeito de treinamento.
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