Palatização das plosivas alveolares em Flores da Cunha (RS) : variação linguística e práticas sociais
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/130173 |
Resumo: | A palatalização variável das plosivas alveolares no português brasileiro falado em Flores da Cunha é moderada, o que contribui para caracterizar o falar local. A análise de regra variável (LABOV, 1972, 1994, 2001) de dados de 48 entrevistas sociolinguísticas de Flores da Cunha do BDSer revela uma proporção total de aplicação de 29%. Os condicionamentos são tanto linguísticos quanto sociais e a palatalização progride na comunidade: jovens, vogal alta fonológica, habitantes de zona urbana e consoante-alvo desvozeada favorecem a palatalização. Na análise da variação como prática social (ECKERT, 2000), o estudo da rede social dos informantes mostra que a alta densidade da rede, nucleada por informantes de grupos etários mais velhos, refreia a palatalização. O estudo etnográfico revela que os habitantes de Flores da Cunha, em especial os jovens, realizam práticas sociais inovadoras ao lado de práticas tradicionais, introduzindo a palatalização na comunidade. O emprego das formas palatalizadas é valorado como não local e é relativamente prestigiado. |
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Battisti, ElisaDornelles Filho, Adalberto Ayjara2015-11-24T02:44:27Z20120002-5216http://hdl.handle.net/10183/130173000869172A palatalização variável das plosivas alveolares no português brasileiro falado em Flores da Cunha é moderada, o que contribui para caracterizar o falar local. A análise de regra variável (LABOV, 1972, 1994, 2001) de dados de 48 entrevistas sociolinguísticas de Flores da Cunha do BDSer revela uma proporção total de aplicação de 29%. Os condicionamentos são tanto linguísticos quanto sociais e a palatalização progride na comunidade: jovens, vogal alta fonológica, habitantes de zona urbana e consoante-alvo desvozeada favorecem a palatalização. Na análise da variação como prática social (ECKERT, 2000), o estudo da rede social dos informantes mostra que a alta densidade da rede, nucleada por informantes de grupos etários mais velhos, refreia a palatalização. O estudo etnográfico revela que os habitantes de Flores da Cunha, em especial os jovens, realizam práticas sociais inovadoras ao lado de práticas tradicionais, introduzindo a palatalização na comunidade. O emprego das formas palatalizadas é valorado como não local e é relativamente prestigiado.The variable palatalization of dental stops in Brazilian Portuguese in the speech community of Flores da Cunha is moderate and contributes to the characterization of the local speech. The variable rule analysis (LABOV, 1972, 1994, 2001, 2010) of data collected from 48 sociolinguistic interviews of the corpus BDSer reveals that the total rate of rule application is 29%. The palatalization is conditioned by both linguistic and social variables and the process progresses in the community: underived high front vowel, voiceless target consonant, young people, inhabitants of the urban area condition palatalization. In the analysis of variation as social practice (ECKERT, 2000), the informants network analysis shows that its high density and the centrality of old subjects refrain palatalization. The ethnographic study reveals that people in Flores da Cunha, especially the young ones, engage in both innovative and traditional social practices and introduce palatalization in the speech community. The palatalization is valued as a non-local practice and a relatively prestigious one.application/pdfporAlfa : revista de lingüística. Araraquara, SP. Vol. 56, n. 3 (2012), p. 1117-1149Variação lingüísticaPalatalizaçãoPráticas sociaisLanguage variationPalatalizationDental stopsSocial practicesPalatização das plosivas alveolares em Flores da Cunha (RS) : variação linguística e práticas sociaisinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000869172.pdf000869172.pdfTexto completoapplication/pdf2171986http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/130173/1/000869172.pdfcbdcf4b118cee71f262f03aa75b4a9a8MD51TEXT000869172.pdf.txt000869172.pdf.txtExtracted Texttext/plain71446http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/130173/2/000869172.pdf.txt1cee694c30c12ee3e7bac1e9f91266aaMD52THUMBNAIL000869172.pdf.jpg000869172.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1639http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/130173/3/000869172.pdf.jpg678c6fdf47bca7a42cc46d8232e53211MD5310183/1301732019-01-31 02:32:57.104613oai:www.lume.ufrgs.br:10183/130173Repositório InstitucionalPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.bropendoar:2019-01-31T04:32:57Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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