Coqueluche em crianças menores de 3 anos de idade hospitalizadas em 2011 e 2012

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Boaventura Antonio dos
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Bischoff, Adrianne Rahde, Chikota, Cristina Midori Miers, Silva, Carolina Comparin, Lima, Natalia Bitencourt de, Agne, Manoela Reimann, Agostini, Gustavo, Simionato, Bárbara Marina, Nunes, Juliana, Silva, Lilian da, Azevedo, Ana Luiza Tainski de, Ferreira, Mariana, Pires, Marcia Lopes
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/158872
Resumo: Introdução: Descrever as características demográficas e clínicas de pacientes pediátricos internados com reação em cadeia da polimerase (PCR) positivo para Bordetella pertussis. Métodos: Estudo retrospectivo, observacional incluindo todos os pacientes pediátricos entre zero e 2 anos, 11 meses e 29 dias de idade internados em um hospital universitário com diagnóstico de coqueluche confirmado por PCR, no período de julho de 2011 a dezembro de 2012. Resultados: Foram incluídos no estudo 155 pacientes com idade média de 7,8 meses. Apenas 22 casos tinham história de contato com tosse paroxística ou prolongada (>14 dias). O tempo médio de duração de sintomas antes da admissão hospitalar foi de 9,87±10,08 dias e o tempo de internação médio foi de 5,52±9,60 dias. Tosse foi o sintoma mais prevalente (99%), sendo paroxística em apenas 16,8%. Cianose esteve presente em 29,7% e apneia em 5,8%. Além disso, 52,2% dos pacientes necessitaram oxigênio suplementar, 6,5% necessitaram de ventilação mecânica, e 2,5% foram a óbito. Conclusão: O estudo corrobora o impacto da coqueluche epidêmica sobre as crianças, principalmente lactentes, evidenciando a necessidade da implementação de novas estratégias de prevenção e controle desta infecção.
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