Perfil dos pacientes e das lesões bucais diagnosticadas no Laboratório de Histopatologia Prof. Dr. J.J. Barbachan no período de 1995-2004.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mendez, Marina
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/37652
Resumo: Diversos estudos têm buscado entender a relação entre determinadas patologias e as características da população afetada. O objetivo deste estudo foi determinar a distribuição das lesões submetidas ao laboratório de Patologia Bucal da FO-UFRGS em um período de 10 anos (1995-2004), segundo as características demográficas dos pacientes, bem como verificar se há associação entre elas. Além disso, avaliou-se a concordância entre diagnóstico clínico e histopatológico e se o preenchimento das fichas de biópsia foi realizado de forma completa. Foram coletados dados de 7.480 laudos histopatológicos, criando uma base de dados no software Microsoft Access. Cada diagnóstico foi classificado como uma das seguintes categorias: neoplasia, inflamatória ou outra. Dos casos analisados, 63,15% (n=4.646) eram de pacientes do sexo feminino. Em 87,96% dos casos (n=4.487) realizou-se biópsia do tipo excisional. As lesões inflamatórias foram as mais freqüentes (n=4.292 – 57,38%), enquanto as neoplasias benignas e malignas corresponderam a 6,99% (n=523) e 1,59% (n=130), respectivamente. Dentre todas as lesões, as lesões inflamatórias periapicais foram as mais comuns representando 25,83% (n=1.932). Homens mostraram maiores chances de apresentar tumores benignos de tecido mole e carcinoma espinocelular do que as mulheres, quando comparados com processos proliferativos não-neoplásicos e leucoplasias, respectivamente. A concordância entre os diagnósticos variou de 27,03 % em casos de patologia óssea à 67,86% em lesões de natureza incerta. Em torno de 40% dos casos, as fichas de biópsia estavam incompletas. Conclui-se que a maioria das lesões é de natureza inflamatória e que a concordância entre os diagnósticos clínico e microscópico varia com o tipo de lesão. Além disso, um número relativamente alto de fichas é encaminhado sem o fornecimento de todas as informações necessárias, o que pode dificultar o estabelecimento do diagnóstico definitivo.
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spelling Mendez, MarinaSant'Ana Filho, Manoel2012-03-21T01:20:58Z2011http://hdl.handle.net/10183/37652000816015Diversos estudos têm buscado entender a relação entre determinadas patologias e as características da população afetada. O objetivo deste estudo foi determinar a distribuição das lesões submetidas ao laboratório de Patologia Bucal da FO-UFRGS em um período de 10 anos (1995-2004), segundo as características demográficas dos pacientes, bem como verificar se há associação entre elas. Além disso, avaliou-se a concordância entre diagnóstico clínico e histopatológico e se o preenchimento das fichas de biópsia foi realizado de forma completa. Foram coletados dados de 7.480 laudos histopatológicos, criando uma base de dados no software Microsoft Access. Cada diagnóstico foi classificado como uma das seguintes categorias: neoplasia, inflamatória ou outra. Dos casos analisados, 63,15% (n=4.646) eram de pacientes do sexo feminino. Em 87,96% dos casos (n=4.487) realizou-se biópsia do tipo excisional. As lesões inflamatórias foram as mais freqüentes (n=4.292 – 57,38%), enquanto as neoplasias benignas e malignas corresponderam a 6,99% (n=523) e 1,59% (n=130), respectivamente. Dentre todas as lesões, as lesões inflamatórias periapicais foram as mais comuns representando 25,83% (n=1.932). Homens mostraram maiores chances de apresentar tumores benignos de tecido mole e carcinoma espinocelular do que as mulheres, quando comparados com processos proliferativos não-neoplásicos e leucoplasias, respectivamente. A concordância entre os diagnósticos variou de 27,03 % em casos de patologia óssea à 67,86% em lesões de natureza incerta. Em torno de 40% dos casos, as fichas de biópsia estavam incompletas. Conclui-se que a maioria das lesões é de natureza inflamatória e que a concordância entre os diagnósticos clínico e microscópico varia com o tipo de lesão. Além disso, um número relativamente alto de fichas é encaminhado sem o fornecimento de todas as informações necessárias, o que pode dificultar o estabelecimento do diagnóstico definitivo.Many studies have been trying to define the relationship between certain pathologies and its population characteristics. The aim of this study was to determine the range of histopatologically diagnosed specimens at an oral pathology laboratory in the south of Brazil on a period of 10 years (1995-2004), according to the population’s demographic characteristics, as well as if there is an association between them. Furthermore, the agreement between clinical and histopathological diagnosis and the fulfillment of biopsy forms will also be evaluated. Data from 7,480 histopathological reports were retrieved, creating a database on Microsoft Access Software. Each diagnosis was categorized by nature (inflammatory or neoplastic). Lesions which not fulfilled criteria to be classified in these groups were included in Others group. From all specimens analyzed, 63.15% (n=4,646) were women and 87.96% (n=4,487) were excisional biopsies. Inflammatory lesions were the most frequent (n=4.292 – 57.38%) followed by others group (n=2,535 – 33.89%), benign tumors (n=523 – 6.99%) and malignant tumors (n=130 – 1.74%). The most common diagnosis was periapical inflammatory lesion (n=1,932 – 25.83%). Man showed more chances of having soft tissue benign tumor and squamous cell carcinoma than women when compared to non-neoplastic proliferative process and leukoplakia, respectively. The agreement between clinical and histopathological diagnosis ranged between 27.03 for bone pathology to 67.86% for lesions of unknown nature. Not more than 60% of the forms were completed. In conclusion, there was a higher frequency of inflammatory lesions, and the agreement between clinical and histopathological diagnosis vary according to the type of lesion. Besides that, a relatively high number of biopsy forms are sent to the laboratory without all information needed, which can harden the establishment of a correct diagnosis.application/pdfporPatologia bucalMaxillofacial lesionsOral pathologyRetrospective studyBiopsyHistopathologyPerfil dos pacientes e das lesões bucais diagnosticadas no Laboratório de Histopatologia Prof. Dr. J.J. Barbachan no período de 1995-2004.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de OdontologiaPorto Alegre, BR-RS2011Odontologiagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000816015.pdf000816015.pdfTexto completoapplication/pdf139713http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/37652/1/000816015.pdf0d567768c81246b7bfd7b443e7d40304MD51TEXT000816015.pdf.txt000816015.pdf.txtExtracted Texttext/plain34927http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/37652/2/000816015.pdf.txt7ef2881108e376af2c241f3fecb9707bMD52THUMBNAIL000816015.pdf.jpg000816015.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1031http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/37652/3/000816015.pdf.jpgf5bc07cbc2d60c360aef8da319e73ad9MD5310183/376522018-11-14 02:41:12.162995oai:www.lume.ufrgs.br:10183/37652Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-11-14T04:41:12Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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