Resistance to monepantel in multiresistant gastrointestinal nematodes in sheep flocks in Rio Grande do Sul

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mallmann Júnior, Pedro Marino
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Raimondo, Raquel Fraga e Silva, Rivero, Beatriz Riet Corrêa, Jacondino, Luiza Rodegheri, Gonçalves, Andressa Silveira, Silveira, Brenda Oliveira, Oberst, Eneder Rosana
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/184370
Resumo: Uso excessivo, indiscriminado e continuado de anti-helmínticos como métodos de controle favorece o desenvolvimento de isolados de parasitos resistentes, fenômeno relatado no Brasil e no mundo. Com o objetivo de verificar a atual situação da resistência anti-helmíntica em rebanhos ovinos no Rio Grande do Sul, foram realizados testes de redução da contagem de OPG nas fezes (TRCOF), a fim de estimar a prevalência de resistência parasitária em sete propriedades utilizando os seguintes antihelmínticos: closantel, levamisol, fenbendazol, monepantel e moxidectina. Em cada rebanho os animais foram distribuídos aleatoriamente, respeitando a homogeneidade de categorias, em seis grupos, T1 - levamisol, T2 - fenbendazol, T3 - monepantel, T4 - moxidectina, T5 - closantel e T6 - controle. No dia zero foram coletadas amostras de fezes e os animais foram tratados, após 14 dias foi feita nova coleta de fezes para calcular a eficácia de cada princípio ativo. A coprocultura foi realizada através de um pool de fezes de cada grupo no dia 0 e 14 para identificação dos principais gêneros e as suas prevalências. Os gêneros de helmintos identificados nas coproculturas realizadas foram: Haemonchus, Trichostrongylus, Oesophagostomum e Teladorsagia. Em todos os rebanhos foi diagnosticada resistência ao levamisol, febendazol, moxidectina e closantel, e, em quatro das sete propriedades foi encontrada resistência ao monepantel. Alerta-se para a situação crítica da resistência anti-helmíntica nos rebanhos gaúchos e a necessidade de se adotarem outras medidas de controle integrado além do tratamento exclusivo com anti-helmíntico.
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