Identificação e análise de áreas suscetíveis a fluxos de detritos na bacia hidrográfica do Rio Taquari-Antas, RS
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/198344 |
Resumo: | O objetivo deste trabalho foi identiicar e analisar as áreas suscetíveis a luxos de detritos na bacia do Rio Taquari-Antas, RS. O mapeamento das áreas suscetíveis foi realizado por meio de uma modelagem espacial com abordagem probabilística, envolvendo a análise morfométrica em locais com ocorrência de luxos de detritos. Os locais foram inventariados por meio de imagens orbitais e expedições em campo, tendo sido mapeadas 193 cicatrizes. A maior parte das cicatrizes se refere ao evento ocorrido em janeiro de 2010, na sub-bacia do rio Forqueta. A partir de alguns testes, foram deinidos três atributos morfométricos para a modelagem: (i) declividades iltradas pela média em janela 5x5; (ii) desnível altimétrico das rampas; (iii) desnível altimétrico dos morros. Estes atributos apresentaram uma tendência central bem deinida, com baixa dispersão dos dados e uma baixa correlação entre si. As cicatrizes mapeadas de deslizamentos apresentam uma área total de 27,3 ha, a maioria delas com comprimento superior a 150 m e largura na ordem de 10 m. O desnível altimétrico médio dos morros com ocorrência de movimentos de massa foi de 317 m, com declividade média de 39%. Os resultados indicam que as áreas suscetíveis a luxos de detritos, 8.147 km² (30% da bacia), estão localizadas principalmente ao longo das linhas de escarpa erosiva, no contato entre a Serra Geral e as unidades geomorfológicas adjacentes. As linhas de escarpa erosiva estão localizadas nas vertentes dos vales dos rios das Antas, da Prata, São Marcos, Carreiro, Guaporé, Forqueta, Fão e Taquari. Em termos absolutos, os municípios com maior área suscetível são Bom Jesus, Jaquirana e Fontoura Xavier. Cerca de 40 municípios apresentam mais de 50% de suas áreas como suscetíveis a luxos de detritos. |
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Oliveira, Guilherme Garcia deGuasselli, Laurindo AntônioQuevedo, Renata PachecoRuiz, Luis Fernando ChimeloBressani, Luiz AntonioRiffel, Eduardo Samuel2019-08-23T02:30:13Z20181518-2398http://hdl.handle.net/10183/198344001086077O objetivo deste trabalho foi identiicar e analisar as áreas suscetíveis a luxos de detritos na bacia do Rio Taquari-Antas, RS. O mapeamento das áreas suscetíveis foi realizado por meio de uma modelagem espacial com abordagem probabilística, envolvendo a análise morfométrica em locais com ocorrência de luxos de detritos. Os locais foram inventariados por meio de imagens orbitais e expedições em campo, tendo sido mapeadas 193 cicatrizes. A maior parte das cicatrizes se refere ao evento ocorrido em janeiro de 2010, na sub-bacia do rio Forqueta. A partir de alguns testes, foram deinidos três atributos morfométricos para a modelagem: (i) declividades iltradas pela média em janela 5x5; (ii) desnível altimétrico das rampas; (iii) desnível altimétrico dos morros. Estes atributos apresentaram uma tendência central bem deinida, com baixa dispersão dos dados e uma baixa correlação entre si. As cicatrizes mapeadas de deslizamentos apresentam uma área total de 27,3 ha, a maioria delas com comprimento superior a 150 m e largura na ordem de 10 m. O desnível altimétrico médio dos morros com ocorrência de movimentos de massa foi de 317 m, com declividade média de 39%. Os resultados indicam que as áreas suscetíveis a luxos de detritos, 8.147 km² (30% da bacia), estão localizadas principalmente ao longo das linhas de escarpa erosiva, no contato entre a Serra Geral e as unidades geomorfológicas adjacentes. As linhas de escarpa erosiva estão localizadas nas vertentes dos vales dos rios das Antas, da Prata, São Marcos, Carreiro, Guaporé, Forqueta, Fão e Taquari. Em termos absolutos, os municípios com maior área suscetível são Bom Jesus, Jaquirana e Fontoura Xavier. Cerca de 40 municípios apresentam mais de 50% de suas áreas como suscetíveis a luxos de detritos.application/pdfporPesquisas em Geociências, Porto Alegre. Vol. 45, n. 2 (2018), e0732Desastres naturaisMovimentos de massaGeoprocessamentoIdentificação e análise de áreas suscetíveis a fluxos de detritos na bacia hidrográfica do Rio Taquari-Antas, RSinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001086077.pdf.txt001086077.pdf.txtExtracted Texttext/plain74272http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/198344/2/001086077.pdf.txtd9bffb2dd628387832a848d7d5d877d8MD52ORIGINAL001086077.pdfTexto completoapplication/pdf3493610http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/198344/1/001086077.pdfaa63982f13be3f1ed6b3370b8dfa17a1MD5110183/1983442021-05-07 05:00:18.754003oai:www.lume.ufrgs.br:10183/198344Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2021-05-07T08:00:18Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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