Por um teatro libertário : a sala de aula como zona autônoma temporária
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/187850 |
Resumo: | O trabalho apresenta reflexões teóricas acerca do conceito de Zona Autônoma Temporária (ZAT), segundo Bey (2010), considerando sua possibilidade de constituição na prática educacional. A prática desenvolveu-se nas aulas de teatro ministradas pela autora junto a uma turma de primeiro ano do Ensino Médio, de uma escola pública de Porto Alegre (RS), vinculada ao seu Estágio de Docência em Teatro, no Curso de Licenciatura em Teatro da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O texto inicia por um histórico da instutuição escolar e sua relação com o Estado (Gallo, 2002), que leva em conta os interesses em jogo nesta relação, especialmente no Brasil. E, em contraponto, reflete sobre as alternativas educacionais propostas por anarquistas brasileiros no início do século XX. A seguir, apresenta uma reflexão sobre arte e teatro na escola, a partir do estudo dos documentos oficiais norteadores dos currículos escolares brasileiros. Considerados esses referenciais, apresenta-se um plano de trabalho elaborado para a prática do Estágio de Docência, que busca estabelecer relações entre ZAT e o conceito de jogo, segundo autores como Boal (2010), Ryngaert (2009) e Spolin (1987). O trabalho culmina numa reflexão sobre algumas das práticas desenvolvidas durante o Estágio, com foco nas possíveis relações com a ZAT e com o conceito de sala de aula aberta, que significaram aos sujeitos da aprendizagem romperem com as relações escolares previamente estabelecidas, evidenciando a aula de teatro como propiciadora de um espaço autonomia e liberdade. |
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Klein, Bruna BeringerSantos, Vera Lucia Bertoni dos2019-01-18T02:31:18Z2018http://hdl.handle.net/10183/187850001083877O trabalho apresenta reflexões teóricas acerca do conceito de Zona Autônoma Temporária (ZAT), segundo Bey (2010), considerando sua possibilidade de constituição na prática educacional. A prática desenvolveu-se nas aulas de teatro ministradas pela autora junto a uma turma de primeiro ano do Ensino Médio, de uma escola pública de Porto Alegre (RS), vinculada ao seu Estágio de Docência em Teatro, no Curso de Licenciatura em Teatro da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O texto inicia por um histórico da instutuição escolar e sua relação com o Estado (Gallo, 2002), que leva em conta os interesses em jogo nesta relação, especialmente no Brasil. E, em contraponto, reflete sobre as alternativas educacionais propostas por anarquistas brasileiros no início do século XX. A seguir, apresenta uma reflexão sobre arte e teatro na escola, a partir do estudo dos documentos oficiais norteadores dos currículos escolares brasileiros. Considerados esses referenciais, apresenta-se um plano de trabalho elaborado para a prática do Estágio de Docência, que busca estabelecer relações entre ZAT e o conceito de jogo, segundo autores como Boal (2010), Ryngaert (2009) e Spolin (1987). O trabalho culmina numa reflexão sobre algumas das práticas desenvolvidas durante o Estágio, com foco nas possíveis relações com a ZAT e com o conceito de sala de aula aberta, que significaram aos sujeitos da aprendizagem romperem com as relações escolares previamente estabelecidas, evidenciando a aula de teatro como propiciadora de um espaço autonomia e liberdade.This paper presents the theorical reflections around the concept of Temporary Autonomous Zone (TAZ), according to Bey (2010), considering the possibility of its constitution in the educational practice. The practice developed in the drama classes given by the author to a High School first year class in a public school of Porto Alegre (RS), linked to her Drama Teaching Internship, in the Licenciate Drama Course in the Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). The paper begins with the history of the school institution and its relation with the State (Gallo, 2002), that take into account the interests in play in this relation, especialy in Brazil. And, in counterpoint, reflects about the educational alternatives proposed by brazilian anarchists in the beggining of the twentieth century. Following presents a reflection on art and drama at school, focusing on the study of the oficial documents that guide the school curriculums in Brazil. Considering these references its presented a work plan elaborated to the practice of the Teaching Internship focusing on the possible relations with the TAZ and the open classroom concept, that meant the students broke the school relations previously stablished, evidencing the drama class as propitiator of a place of autonomy and freedom.application/pdfporTeatroEscolaAnarquiaJogoDramaGameAnarchyTemporary Autonomous ZoneSchoolPor um teatro libertário : a sala de aula como zona autônoma temporáriainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de ArtesPorto Alegre, BR-RS2018Teatro: Licenciaturagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001083877.pdf.txt001083877.pdf.txtExtracted Texttext/plain184962http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/187850/2/001083877.pdf.txt7d97a3c82fc862baacd4d7ffe5c5807eMD52ORIGINAL001083877.pdfTexto completoapplication/pdf392898http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/187850/1/001083877.pdf21cea961f759cb7bd3155104803fcf57MD5110183/1878502019-01-19 02:33:23.479744oai:www.lume.ufrgs.br:10183/187850Repositório InstitucionalPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.bropendoar:2019-01-19T04:33:23Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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