Internações por condições sensíveis a atenção básica : uma análise por macrorregiões, regiões de saúde e faixa etária, no Rio Grande do Sul em 2012

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Souza, Lilian Cristina Bittencourt de
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/152952
Resumo: As Internações por Condições Sensíveis à Atenção Básica (ICSAB) vêm sendo objeto de análise da efetividade da atenção básica não só no Brasil, mas também em diversos países. A estratificação pela faixa etária e a comparação entre regiões favorecem análises mais precisas, pois podem revelar grupos sem acesso a uma atenção básica adequada e auxilia na avaliação da qualidade destes serviços. Este estudo descreve a distribuição locorregional das taxas de ICSAB de adultos entre 20 e 59 anos de idade residentes no Rio Grande do Sul em 2012, pagas pelo SUS. Descreve também a distribuição das taxas brutas e padronizadas de ICSAB por 10.000 habitantes residentes, segundo as sete macrorregiões geopolíticas e as trinta regiões de saúde do Estado, tendo por base dados secundários obtidos do Departamento de Informação em Saúde do SUS. No Rio Grande do sul as ICSAB constituíram 28,82% das internações de adultos entre 20 e 59 anos e, 37,90% das ICSAB ocorreram nessa faixa etária. A taxa estadual de ICSAB em adultos foi em média 172,37 por 10.000. A amplitude de variação das taxas padronizadas de ICSAB foi de 158,20 por 10.000 entre as trinta regiões de saúde e 63,42 por 10.000 entre as sete macrorregiões. Os resultados apontam como principais causas as internações relacionadas a problemas de gravidez, parto e puerpério, doenças do aparelho respiratório e geniturinário, sugerindo que grande parte dessas internações podem ser prevenidas pela atenção básica. Os resultados sugerem ainda que a existência de grandes desigualdades locorregionais nas taxas ICSAB pagas pelo SUS, pode ser em parte explicado por diferenças de cobertura de internações pela saúde suplementar. Assim torna-se importante que futuros estudos analisem os indicadores partindo desta perspectiva.
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