Associação entre a qualidade do sono, o turno de trabalho e cronotipo da equipe de enfermagem

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa, Camila Brochado da
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/112126
Resumo: Este estudo teve por objetivo verificar associações entre cronotipo, turno de trabalho e qualidade do sono dos profissionais da enfermagem do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Na revisão de literatura buscou-se apresentar teorias acerca dos sinais e sintomas que podem ser ocasionados, devido à má qualidade do sono em trabalhadores sob o regime de trabalho em turnos. O tipo de estudo realizado possui o delineamento do tipo quantitativo e transversal aninhado numa coorte. Utilizaram-se os dados transversais da 3ª etapa da coorte. Foi desenvolvido com uma amostra de 93 profissionais da área da enfermagem. Os instrumentos aplicados foram questionário Pittsburgh Sleep Quality Index (Índice De Qualidade do Sono De Pittsburgh) para a qualidade do sono, o questionário de Horne e Ostberg para o perfil cronobiológico e o questionário sócio-demográfico para o nível sócio econômico. O teste qui-quadrado foi utilizado para verificar a associação entre variáveis categóricas e escores dos instrumentos, e ANOVA para mais de três categorias, observando o nível de significância. Os resultados apontaram que 32 profissionais de saúde são matutinos, sendo que 59,4% trabalham no turno noturno e cronotipo discordante, e 28,1% trabalham no turno da manhã e cronotipo concordante. Os profissionais que trabalham no turno da noite e têm cronotipo concordante ao seu turno de trabalho representam 81,3%. Em relação à qualidade do sono e concordância do cronotipo dos matutinos e vespertinos, observou-se que 59,09% dos funcionários têm seu cronotipo concordante e boa qualidade do sono, e que 13,64% dos profissionais que têm má qualidade do sono têm seu cronotipo discordante. De acordo com os dados analisados, 35 (63,6%) dos 55 funcionários que tem má qualidade do sono referem não apresentar alterações pós-turno de trabalho. Considera-se que o estudo possibilitou conhecer a qualidade do sono e dos profissionais de enfermagem para subsidiar programas institucionais de prevenção de danos à saúde do trabalhador.
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