Helminths of introduced house sparrows (Passer domesticus) in Brazil : does population age affect parasite richness?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marques, Cláudia Calegaro
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Amato, Suzana Bencke
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/28684
Resumo: A introdução de espécies tem alterado a diversidade dos parasitos e seus hospedeiros em todo o mundo. No caso dos hospedeiros introduzidos, a idade da população parece ser um bom preditor da riqueza parasitária. A alteração do habitat é outra variável que pode ter impacto sobre as interações parasito-hospedeiro, pois afeta a disponibilidade de hospedeiros intermediários. O pardal (Passer domesticus (Linnaeus, 1758)) é um bom modelo para testar essas predições. Ele foi introduzido em várias partes do mundo e pode ser encontrado ao longo do gradiente urbano-rural. Um total de 160 pardais, provenientes de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, foram necropsiados, dos quais 19 % (30) estavam parasitados com pelo menos uma das cinco espécies de helmintos encontradas (Digenea: Tamerlania inopina Freitas, 1951 and Eumegacetes sp.; Eucestoda: Choanotaenia passerina (Fuhrmann, 1907) Fuhrmann, 1932; Nematoda: Dispharynx nasuta (Rudolphi, 1819) Stiles & Hassall, 1920 and Cardiofilaria pavlovskyi Strom, 1937). Não houve diferença entre machos adultos e fêmeas adultas e entre adultos e juvenis na prevalência e intensidade de infecção das espécies, na riqueza de parasitos e na diversidade das comunidades de helmintos. Também não houve diferença significativa no número de pardais infectados em cada estação e na riqueza de helmintos e abundância das espécies entre as paisagens rural e urbana. Somente a prevalência de C. passerina variou sazonalmente (p=0,0007). Uma redução no número de espécies de parasitos de P. domesticus desde a sua distribuição original (13) ao seu ponto de entrada no Brasil, a cidade do Rio de Janeiro (nove), até Porto Alegre (cinco), é compatível com a hipótese de que a idade da população hospedeira é um bom preditor da riqueza de parasitos.
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