Estratégias defensivas contra o sofrimento psíquico entre trabalhadores

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Amorim, Wellington Lima
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Carvalho, Ana Flavia Moura, Leão, Rachel Vianna
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/250753
Resumo: O artigo propõe contribuir para a saúde mental dos trabalhadores. Para tanto, buscou-se, como pano de fundo, um breve contexto histórico do trabalho. A expansão do modelo capitalista, na segunda metade do século XX, acarretou um aumento progressivo do tempo e da dedicação ininterrupta ao emprego, o que repercutiu sobre a saúde do trabalhador. Este trabalho avaliou o perfil do trabalhador de sucesso, o sofrimento presente no contexto do trabalho e como Dejours e Nietzsche percebem tragicamente o sofrimento, como inerente à vida, inevitável. Além disso, buscou entender como ambos percebem a utilização de defesas contra o sofrimento nessas organizações de trabalho e as estratégias defensivas contra o sofrimento, que podem trazer o equilíbrio ou o desequilíbrio. E, por último, enfatizou a importância de profissionais críticos e de um espaço que facilite o processo de sofrimento como equilíbrio. A pesquisa adotou o método qualitativo, por meio de uma revisão de literatura, utilizando como referencial teórico a Psicodinâmica do Trabalho e a Filosofia. Identificou-se, com base nos autores estudados, que a dor e o sofrimento são inerentes ao trabalho e que ambos têm caráter constituinte na subjetividade dos trabalhadores.
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E, por último, enfatizou a importância de profissionais críticos e de um espaço que facilite o processo de sofrimento como equilíbrio. A pesquisa adotou o método qualitativo, por meio de uma revisão de literatura, utilizando como referencial teórico a Psicodinâmica do Trabalho e a Filosofia. Identificou-se, com base nos autores estudados, que a dor e o sofrimento são inerentes ao trabalho e que ambos têm caráter constituinte na subjetividade dos trabalhadores.This article is meant to consist in a contribution towards worker’s mental health understanding. To achieve this goal, we tried to briefly present, as background scenery, the context of work from a historical perspective. The expansion of the capitalist model, in the second half of the 20th century, engendered a progressive increase in the number of average working hours per worker and a continuous increase in time expenditure related to work issues, which seem to be issues that caused tangible effects on workers general health. This work has tried to pursue an evaluation of the successful worker profile, seeing suffering as a relatable presence in his or her working context and, as Dejours and Nietzsche tragically realize, in the understanding of suffering as an unavoidable and inherent feature of life. Besides that, the present article sought to understand precisely how these authors relate themselves with the perception of suffering within working organizational context and how they relate to defensive strategies aimed at mitigating it - which may bring dubious results given that they may either increase or decrease workers mental health condition. Finally, the present study emphasizes the importance of professionals capable of critical thinking and, also, of a working space that enables the perception of suffering process as a form of making mental health equilibrium achievable to the average worker. The research methods of choice were qualitative analysis review of bibliographic sources, and the adopted theoretical framework was technically related with literature in the fields of Psychodynamics of Work and Philosophy. The established result is that pain and suffering are meant to be understood as something inherent to every form of work activity that has a defining character in worker’s subjectivity.El artículo estudia la contribución a la salud mental de los trabajadores. Para ello, buscamos, como antecedente, un breve contexto histórico de la obra. La expansión del modelo capitalista en la segunda mitad del siglo XX supuso un progresivo aumento del tiempo y una dedicación ininterrumpida al empleo, lo que repercutió en la salud de los trabajadores. Este trabajo evaluó el perfil del trabajador exitoso, el sufrimiento presente en el contexto laboral y cómo Dejours y Nietzsche perciben trágicamente el sufrimiento como inherente a la vida, inevitable. Además, se buscó comprender cómo se percibe tanto el uso de defensas contra el sufrimiento en estas condiciones laborales como las estrategias defensivas frente al sufrimiento, que pueden traer equilibrio o desequilibrio. Y, finalmente, destacó la importancia de los profesionales necesarios y un espacio que facilite el proceso de sufrimiento como equilibrio. La búsqueda adoptó el método cualitativo, a través de una revisión de la literatura, utilizando como marco teórico la Psicodinámica del Trabajo y la Filosofía. A partir de los autores estudiados, se identificó que el dolor y el sufrimiento son inherentes al trabajo y que ambos tienen un carácter constituyente en la subjetividad de los trabajadores.application/pdfporFractal : revista de psicologia [recurso eletrônico]. Niterói. Vol. 33, n. 3 (Set./Dez. 2021), 6 p.Nietzsche, Friedrich Wilhelm, 1844-1900Dejours, ChristopheSofrimento psíquicoTrabalhadorPsychological distressDefensive strategiesSufrimiento psíquicoEstrategias defensivasEstratégias defensivas contra o sofrimento psíquico entre trabalhadoresDefensive strategies against psychic suffering among workers Estrategias defensivas contra el malestar psicológico entre los trabajadores info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001152563.pdf.txt001152563.pdf.txtExtracted Texttext/plain36811http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/250753/2/001152563.pdf.txtb5dc7dcc524b62727a5da451b344cdf2MD52ORIGINAL001152563.pdfTexto completoapplication/pdf348218http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/250753/1/001152563.pdf42e4ac181cfa03f55aee3010a8d5ab59MD5110183/2507532022-11-05 04:49:35.394261oai:www.lume.ufrgs.br:10183/250753Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2022-11-05T07:49:35Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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